Apêndice introdutório: observações prévias




 * Antes de quaisquer considerações iniciais, informamos a todos os inscritos que precisem de alguma ajuda ou informações adicionais, que os nossos meios de contato são: 


• WhatsApp: (11) 9-8646-7461 (não atende ligações, responde mensagens de texto ou voz)

• E-mail: ofielcatolico@gmail.com

• Caixa de comentários ao final de cada módulo/aula


** Outro aviso importante: sempre ao início e ao final de cada módulo, abaixo do texto da primeira e da última aula, disponibilizaremos o link (ícone em forma de nuvem) para o arquivo em PDF do seu fascículo mensal, do qual poderá fazer download para impressão e montagem de apostila. Esses fascículos mensais completarão um grande volume que conterá as matérias das disciplinas que estudaremos juntos em nosso primeiro ano juntos.


Observações prévias*


O que oferecemos com este Curso é uma formação vitalícia para o fiel católico, pensada especialmente para o leigo, mas que também será útil para consagrados, religiosos e sacerdotes. Não há um prazo predefinido para a sua conclusão, mas sim a conclusão de disciplinas teológicas específicas que serão ministradas contínua e sucessivamente. Traremos novos conteúdos todos os meses, que a partir do módulo 4 estão divididos sempre em quatro partes principais, as quais comporão os seus estudos todos os meses:


1)
 Teologia Fundamental/Dogmática;

2)
 Sagradas Escrituras

3) História da Igreja

4) Teologia Ascética e Mística (subsídios para a vida interior).

Trata-se de uma formação para a vida cristã como um todo, que visa a preparação dos fiéis para enfrentar a grande crise da Igreja dos nossos tempos: uma formação abrangente e perene.

Ao início, teremos:

Parte 1 – Teologia Fundamental/Dogmática:

1. A Fé necessária

a) A Fé, dom divino

b) A compreensão da Fé (Teologia)


2. Cristo e a Igreja

a) Continuidade histórica

b) A ‘Igreja primitiva’

c) O Corpo Místico

d) Títulos e símbolos da Igreja


3. Origens da Igreja

a) A preparação pré-messiânica

b) O Cordeiro de Deus, Redentor do mundo

c) Sangue e Água

d) A Nova Eva


4. Desenvolvimento e manifestação da Igreja no mundo

a) A Igreja foi fundada na eleição dos Doze, no Calvário ou no Pentecostes?

• Bibliografia consultada e recomendada



Parte 2 – Teologia Ascética e Mística (subsídios para a vida interior)


PRIMEIRA PARTE:


1. Natureza da Ascese e das práticas de crescimento interior (espiritual) católicas


2. Suas fontes


3. Sua relação com a Teologia Dogmática e Moral


4. Sua relação com a Tradição apostólica


5. Sua relação com os Santos Padres


6. …com os Santos Doutores


7. …com a razão


8. Seu desenvolvimento no Oriente e no Ocidente


9. Metodologia segura para uma vida interior sã e católica


10. Sua excelência e sua fundamental importância, tantas vezes relegada a segundo plano



SEGUNDA PARTE:


1. A perfeição da vida cristã que nos é possível – nós, pessoas comuns


2. Progresso na vida espiritual: sinais de crescimento e dificuldades


• Bibliografia consultada e recomendada


*  *  *

Nesta coleção de volumes que compõem o Curso Livre de Teologia da Fraternidade Laical São Próspero, usam-se determinados vocábulos de modos específicos, que caracterizam o nosso estilo de redação, às vezes invulgar, pelo fato de lidarmos com oque há de mais invulgar – o Santo – em nossos estudos. Assim:


•A palavra “Fé” é grafada com inicial maiúscula quando se refere de modo absoluto ao dom divino (e virtude sobrenatural concedida pela Graça) necessário para a salvação, e não genericamente a qualquer tipo de crença ou mesmo à fé em algum elemento isolado da Sã Doutrina.


•A palavra “Pecado” é grafada com inicial maiúscula quando se refere ao Pecado Original, causa da queda do homem e que se encontra na raiz de todos os pecados.


• Para as referências a Deus Pai e, às vezes, à Santíssima Trindade, adotamos o uso de algumas traduções bíblicas tradicionais, que se valem da solução “SENHOR” nos lugares onde, no original hebraico, aparece o sagrado Tetragrama YHWH, que representa o misterioso Nome de Deus revelado a Moisés na “Sarça Ardente”: “EU SOU QUELE QUE É” ou “EU SOU AQUELE QUE SOU”, ou “EU SOU QUEM SOU” ou ainda “EU SOU O EU SOU”. Tal costume deriva já de São Jerônimo, que traduziu o Tetragrama, por respeito e pela dificuldade/impossibilidade de decifrar o Nome Sagrado[1], por Dominus(=‘Senhor’). Ainda muito antes, por temor e respeito à santidade inatingível de Deus, também o povo de Israel não ousava pronunciar seu santo Nome. Nas leituras sagradas, o Nome revelado a Moisés na “Sarça Ardente” era substituído pelo título “Senhor” (Adonai’, em grego ‘Kyrios’).


Das citações


• CATECISMO. As citações do Catecismo da Igreja Católica serão referidas, no corpo do texto, usando-se da sigla ‘CIC’, e se referirão de ordinário à edição vigente, a saber, o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 3ª. ed. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulinas, Paulinas, Loyola, Ave-Maria, 1993., salvo exceções, que serão devidamente assinaladas no corpo do texto.


• BÍBLIA SAGRADA. A maioria das citações da Bíblia utilizadas neste curso, salvo exceções acompanhadas de notas explicativas, são da tradução dos originais em hebraico, grego e aramaico dos Monges de Maredsous, beneditinos da Bélgica, publicadas em português na versão da editora Ave-Maria. Para finalidades mais técnicas, será utilizada majoritariamente a Bíblia de Jerusalém revista e ampliada (École Biblique de Jérusalem/Paulus, 2002), considerada ainda pela maior parte dos biblistas a melhor edição de estudos (técnicos) das Sagradas Escrituras disponível em idioma português. 


• SAGRADAS ESCRITURAS. Em todo este curso, optamos pela expressão no plural, no lugar do uso também possível no singular (Sagrada Escritura), pelo fato de que apenas esta opção, por si, já se torna didática. Ocorre que “Bíblia” é um substantivo próprio derivado do grego biblos ou biblia (Βίβλος – βιβλία), plural de biblion (βιβλίον) e significa “biblioteca”. De fato, o Livro sagrado dos cristãos não é um só livro, mas sim um volume composto de uma coleção ou conjunto de livros. Por ser a Bíblia uma coleção de (73) livros reunidos em um, é apenas mais correto dizer “Sagradas Escrituras”, usando o plural, e manter esse hábito indiretamente já ajuda a enfraquecer a heresia protestante do Sola Scriptura, a qual faz subentender a ideia da Bíblia como um livro completo e fechado em si, dado por Deus já acabado, como regra absoluta de fé e prática dos cristãos e como a única/exclusiva solução para todas as questões teológicas da humanidade em todos os tempos. Por essa mesma razão é que os pastores e teólogos protestantes apreciam especialmente o termo “Palavra de Deus” para se referir ao Livro sagrado; algo que, como veremos logo ao início do primeiro livro deste Curso, não está correto em sentido absoluto.

Acesse aqui, para leitura online ou download, a apostila referente a este Apêndice Introdutório (PDF com 48 pág.s)


– Notas
* Este apêndice e os primeiros doze módulos-aulas desta formação serão disponibilizados em formato de apostilas (PDF), que podem ser impressos e encadernados. Neste campo de conteúdos digitais (online) poderão ocorrer ampliações e aperfeiçoamentos, especialmente neste Apêndice e nesta seção ‘Observações prévias’.

[1] O Tetragrama YHWH, encontrado muitas vezes na forma latinizada IHVH ou JHVH, refere-se ao Nome do ‘Deus de Israel’. É formado pelas consoantes hebraicas Y / Yod ou Yud (י), H / Hêh ou Hêi (ה), W / Vav (ו) e H / Hêh/Hêi (ה), e originariamente, em aramaico e hebraico, era escrito e lido horizontalmente, da direita para esquerda, isto é, HWHY (יהוה). Mais adiante, em volume próximo,  aprofundaremos o tema sobre o Nome de Deus. Vide fascículo em PDF para visualizar uma melhor formatação dos caracteres hebraicos e uma tabela ilustrativa.

Henrique Sebastião

Editor, redator e autor com artigos publicados em obras diversas. Possui formação em Teologia e Filosofia e é pesquisador da área de Ciência das Religiões. Atuou como jornalista para a Arquidiocese de SP entre 2013 e 2015. É o fundador da FLSP e o principal responsável pelo site O FIEL CATÓLICO.

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