Desrespeito: imagens de santos católicos, citação bíblica e deboche na parada gay



Absurdas, incoerentes e criminosas as atitudes desse grupo organizado que pretende merecer o respeito dos cidadãos (e que lamentavelmente conta com o apoio irrestrito do governo atual). São eles os primeiros a dar o mau exemplo, debochando dos nossos símbolos sagrados e fazendo exatamente a mesma coisa que criticam nos seus opositores.

O (muito honrado) Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, classificou como "infeliz, debochada e desrespeitosa" a colocação de cartazes com imagens de santos católicos em postes da Avenida Paulista, para a realização da parada gay.

A organização da parada gay pregou os cartazes para atingir a Igreja Católica, que tem manifestado a sua convicção sobre a questão e a defende publicamente. Em nosso país, infelizmente, a democracia que existe é a seguinte: todos tem direito a sua opinião própria, desde que essa opinião seja a mesma do Estado (leia-se PT marxista).

O Cardeal também voltou a manifestar posição contrária ao absurdo slogan escolhido pela organização da famigerada parada, "Amai-vos uns aos outros" (parte de versículo do Evangelho de São João). - "O que Jesus recomenda é 'Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei'. O uso de somente parte da recomendação, totalmente fora de contexto, numa parada gay, é novamente um uso incorreto, é instrumentalização da Palavra de Jesus. Instrumentalizar essas palavras sagradas para justificar o contrário do que elas significam é profundamente desrespeitoso e ofensivo, em relação àquilo que os cristãos têm como muito sagrado e verdadeiro”, afirmou ainda Dom Odilo.


Jose Roberto Fernandes, vestido de Papa, segura uma camisinha como se fosse hóstia, acima de um cálice, simulando o gesto do sacerdote na Celebração Eucarística, momento mais sagrado para os cristãos. São esses que querem ser respeitados...

Diante de cenas como a retratada na foto acima, eu, cidadão honrado, trabalhador e pai de família, pagador dos meus impostos e católico, por meus princípios e por minha honra, seria capaz de perder a calma e apelar para a única linguagem que essas pessoas entendem: a do desrespeito. Aí, provavelmente, eu seria preso. Este é o momento do mundo em que eu vivo: eles têm o "direito" de me desrespeitar, de afrontar a fé de milhões de católicos. Nós não temos o direito de defender a nossa fé e a nossa honra cristã. A Igreja, que construiu a civilização ocidental, agora é obrigada a aceitar ser chacoteada e ridicularizada por homens que se vestem de mulher, desfilam nus e colecionam parceiros sexuais.

O desfile homossexual de 2011, assim como os anteriores, decorreu em meio a um verdadeiro caos de arrastões, denúncias de roubos, participantes apreendidos com drogas e cenas de atentado violento ao pudor, como nudez explícita e até sexo entre homens em plena via pública (tudo com o apoio da prefeitura). O Arcebispo de São Paulo, num artigo intitulado “Homem e Mulher Ele os Criou”, afirmou que a Igreja Católica “vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura”.

Um outro lema dos gays ativistas é: "Gostar é opção; respeitar é obrigação". - Um princípio muito bom, sem dúvida. Uma pena que as pessoas que o criaram sejam as primeiras a quebrá-lo.

Mais:
As ofensas contra a Igreja Católica cometidas nesta parada gay indignaram até mesmo os líderes de outras religiões cristãs. - Veja aqui

Fonte e referência:
Portal Estadão (http://www.estadao.com.br)

Anjos de Deus: quem são?



Nove Coros dos Anjos
Encontramos na Escritura a indicação de uma espécie de distinção no mundo angélico, uma hierarquia que leva à conclusão da existência dos “Nove Coros dos Anjos”, dos quais falou Santo Ambrósio pela primeira vez, no século IV.

Na Bíblia, São Paulo faz referência às tradições rabínicas falando de Arcanjo (1 Tess 4,16), de Principado, Potestade, Virtude e Dominação (Ef 1,21): a esses títulos a Igreja acrescenta também o dos Tronos (citados em Colossenses 1, 16), ao afirmar que Cristo com a sua Divindade, domina todas as criaturas angélicas, por mais perfeitas que sejam, e que “tudo foi criado por ele e para ele”:

"Nele, Cristo, foram criadas todas as coisas nos céus e na terra; as criaturas visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados, Potestades... Tudo foi criado por Ele e para Ele."
(Citados em Colossenses 1, 16)

O ensinamento é preciso no sentido de declarar o Poder absoluto que pertence a Cristo, e também para distinguir o mundo angélico, inteiramente em poder do seu Criador.

Segundo a antiga tradição de devoção aos anjos, os espíritos celestes se dividem em Nove Coros, unindo os Querubins e os Serafins às Potestades Angélicas providas dos seis títulos enumerados pelo Apóstolo Paulo, acrescentando como último coro os anjos dos quais não conhecemos seu(s) título(s) particular(es).


Referências bíblicas

Gênesis 3,24: Querubins;

Isaías 5,2: Serafins;

Ezequiel 10,3: Querubins e Tronos;

Daniel: Miríades Angélicas, Gabriel e Miguel;

Tobias: Rafael;

2 Macabeus: Exércitos Celestes, Miguel;

1 Tessalonicenses 4, 16: Arcanjo;

Romanos 8, 38: Anjos, Principados, Potestades;

1 Coríntios 15, 24: Principados, Dominações, Potestades;

Efésios 1,21: Principados, Potestades, Virtudes, Senhorias ou Dominações;

Efésios 3, 10: Dominações e Potestades celestes;

Efésios 6, 12: Principados e Potestades;

Colossenses 1, 15: Tronos, Dominações, Principados e Potestades;

Colossenses 2, 10: Principados e Potestades;

Colossenses 2, 15: Principados e Potestades;

1 Pedro 3, 22: Anjos, Principados e Potestades;

Judas 9: Arcanjo Miguel;

2 Pedro 10, 11: as Glórias;

Hebreus 12, 22: exército incontável de Anjos;

Apocalipse: os Sete Anjos, Miguel, os Vigilantes, etc.

Gn 3,24; Is 5,2; Ez 10,3; Dn 8,16ss; 9,21ss; 10,13.22ss; 12,1; 13,55ss; 14,32ss; Tb 3,25ss; 2Mc; 1Ts 4,16; Rm 8,38; 1Cor 15,24; Ef 1,21; 3,10; 6,12; Cl 1, 15; 2,10; 1Pd 3,22; Jd 9; 2Pd 10,11; Hb 12,22; Ap, etc.


Classificações dos anjos

Segundo São Tomás de Aquino, a Luz Divina é comunicada aos Anjos de maneira hierárquica, graduada e ordenada, da primeira Hierarquia até a última.

“A palavra ‘Hierarquia’ significa ‘Principado Sagrado’; a palavra ‘Principado’ compreende duas coisas: o próprio Príncipe e a multidão ordenada sob ele. O ‘Principado Sagrado’, entendido no seu significado pleno e perfeito, designa toda a multidão das criaturas racionais e chamadas a participar das coisas santas sob o Governo Único de Deus, Príncipe supremo e Rei soberano de toda esta multidão”. Não há uma classificação uniforme na Igreja sobre os Nove Coros dos Anjos. A de Dionísio Aeropagita e a do Papa São Gregório permanecem a referência.


Representações:

A Primeira Hierarquia: Serafins – Querubins – Tronos
Representa Deus nas suas perfeições mais íntimas: Amor ardente, Luz viva, Santidade inalterável.

A Segunda Hierarquia: Dominações – Virtudes – Potestades
Representa Deus na sua soberania sobre as criaturas: poder sem limites, força irresistível, justiça imutável.

A Terceira Hierarquia: Principados – Arcanjos – Anjos
Representa Deus nas suas ações: sábio governo, sublimes revelações, constantes testemunhos de bondade.

Don Marcello Stanzione (Dionísio Aeropagita)


Valdemiro Santiago


"Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos? Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos." (Mateus 7, 15-17)

Existirá algum brasileiro que nunca tenha ouvido falar naquele que foi chamado pela revista Época de senhor do “mais novo império evangélico” do Brasil? Estamos falando de ninguém menos que Valdemiro Santiago, que não se contentou em ser chamado de “pastor” e nem mesmo de “bispo”: ele mesmo se proclamou “apóstolo” da sua própria “igreja”.

Qualquer um que tenha TV em casa saberá de quem estamos falando, pois o homem está no ar praticamente 24 horas por dia. Seja manhã, tarde ou noite, ele pode ser visto em algum canal, fazendo seu show. O que mais espanta, no entanto, é constatar que entre o nosso povo exista tanta gente fácil de ludibriar. Indo direto ao ponto, explicamos: como é que uma “igreja” que vende toalhinhas embebidas no suor de um homem, para serem usadas como uma espécie de bálsamo milagroso capaz de curar todas as doenças, pode ser levada a sério?

Como é que um homem que pede “trízimo”, literalmente 30% de tudo que cada membro da sua ‘igreja’ ganha, gritando que são 10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito Santo, e investe todo este dinheiro em imóveis caríssimos, helicópteros e um luxuoso avião de grande porte para as suas viagens,[1] pode ser acreditado por tanta gente? Como é que ninguém questiona o líder de uma igreja-empresa que teve diversos de seus “pastores” presos por contrabando e tráfico de armas ilegais, inclusive fuzis de grosso calibre fornecidos a traficantes de drogas de favelas do Rio de Janeiro?[2] Será que ninguém se importa com o fato de o próprio Valdemiro já ter sido preso com armas ilegais?[2]


Como pode uma aberração dessas conquistar tantos adeptos? A resposta é complexa, envolve muitas questões, como o desespero de uma gente humilde e desassistida que não sabe aonde buscar socorro; um sistema educacional precário que não forma um povo bem preparado e instruído para não cair em ciladas como essas.

Um das maiores incoerências da seita em questão é condenar a fé católica nos santos, que chamam de “idolatria”, e se referir e idolatrar o “apóstolo” como um verdadeiro deus na Terra! Segundo seus seguidores, é Valdemiro quem “opera milagres”. As toalhinhas embebidas com o seu suor são realmente idolatradas, disputadas a tapa pelos frequentadores da seita. Isto, como bem nos lembra o Pe. Luis Erlin, missionário claretiano (Revista Ave Maria), é a divinização de um ser humano! Ele também nos alerta: “O endeusamento de líderes religiosos transforma a fé do povo em cegueira, na busca do milagre, da graça...”.

Sabemos que para muitas “igrejas” ditas “evangélicas”, que visam o lucro acima de tudo, o centro da pregação não é Cristo, e nem mesmo a Bíblia que dizem seguir, mas sim a prosperidade e o suposto poder que seus pregadores teriam de expulsar demônios e realizar curas. O caso da “‘Igreja’ Mundial do Poder de Deus” é ainda mais grave: para esta, não é a mensagem do Evangelho nem o Poder de Cristo que liberta, mas sim o idolatrado “apóstolo”.

Rafael Ferreira, um ex-pastor desta “igreja”, em depoimento à revista Época (março/2010), contou alguns detalhes dos “cursos de pregação” e das táticas usadas para arrecadar milhões: “O ‘bispo’ Sidney Furlan mandava a gente subir no altar e orientava sobre o que falar para comover o povo. Dizia que era preciso fazer um teatrinho, um sensacionalismo para acreditarem que a ‘igreja’ era responsável pelas ‘curas’ e ‘milagres’”.

Na “‘Igreja’ Mundial” as ofertas têm categorias: ouro (acima de R$ 300), prata (R$ 100) e bronze (R$ 50). Prega Valdemiro: “Quando Jesus nasceu, recebeu três presentes: ouro, incenso e mirra. Qual foi o mais importante? O ouro!” [3]. Onde é que ele leu isso na sua Bíblia, não sabemos. O que a Bíblia Sagrada diz várias vezes, isto sim, é que Deus vê a intenção do coração.


Peripécias do “apóstolo” (do mal):

Em abril de 2003, o Mondeo que o “santo apóstolo” Valdemiro dirigia foi parado numa blitz, em Sorocaba. No carro, os policiais encontrarm 26 cartuchos de munição e três armas ilegais: duas espingardas calibres 12 e 15 e uma carabina calibre 22. O policial Danilo Ramos depôs que na casa do “apóstolo”, nas suas palavras “um lugar sujo”, foram achadas mais duas espingardas ilegais.

Valdemiro passou a noite preso e foi condenado a doar três cestas básicas a uma instituição de caridade.[4] Ainda em 2003, Valdemiro cometeu outro crime:ao renovar a carteira de habilitação, usou um RG falso, pertencente a uma mulher nascida em Paraibuna, SP. A habilitação venceu em 2008, e não consta que ele tenha tido problemas por circular com documento com informação falsa.[5] Além de tudo, o “homem de Deus” é bem relacionado com autoridades políticas.

Aliás, a nova ambição de Valdemiro é a política. Seguindo a tendência de outras “igrejas evangélicas”, ele quer formar sua própria bancada em Brasília e eleger um representante seu em cada Assembleia Legislativa do país. O PSC (Partido Social Cristão) deverá lançar a maioria dos candidatos da “igreja” Mundial. Fiquemos atentos, irmãos católicos...

Um dos colaboradores mais importantes de Valdemiro é o executivo Ricardo Arruda Nunes, ex-presidente do Banco de Crédito Metropolitano, conhecido como o banco da “igreja” Universal. Nunes diz ser hoje responsável pela “estratégia financeira” da Mundial. Ele já foi investigado pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República, acusado de manter relações com empresas fantasmas criadas pela Universal para lavar dinheiro. Agora é prestador de serviços para a Mundial e frequenta os cultos de Valdemiro todo domingo.[6] O “apóstolo” não é fácil: ele ainda mantém relações com o senador tucano Marconi Perillo (Goiás), e com Ivo Cassol do PP, governador de Rondônia![7] Entre os políticos de destaque está também o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Em 2008, Valdemiro apareceu em rede nacional pedindo votos para o prefeito.

E como surgiu este fenômeno? Um doce para quem adivinhar: veio diretamente da “igreja” Universal de Edir Macedo.[8] Depois de ocupar posições de destaque na IURD, Valdemiro rompeu com ela em 1997, e sua saída não foi amigável. Azar o nosso: em vez de um, agora são dois...



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Fontes:
1
Revista Época, ed. 619 (27/03/2010);
2 Portal G1, em oglobo.globo.com/cidades/mat/2010/03/11/pastores-sao-presos-no-mato-grosso-do-sul-transportando-sete-fuzis-para-rio-916043894.asp;
3 Revista Época, ed. 619 (27/03/2010);
4 Idem;
5/6/7 Ibidem;
8 Revista Istoé, ed. 2151 (30/1/2011).

vozdaigreja.blogspot.com

Pequena Novena a São Miguel Arcanjo para obter graças


Glorioso São Miguel Arcanjo, príncipe dos Anjos de Deus, guarda e protetor da Igreja Católica, lembrando que Nosso Senhor vos confiou a missão de velar pelo seu povo, em marcha para a vida eterna mas rodeado de tantos perigos e ciladas do dragão infernal, eis-me prostrado a vossos pés, para implorar confiantemente o vosso auxílio, pois em nossas necessidades podeis valer.

Nosso Cristo e Senhor Jesus sabe a angústia por que passa a minha alma. Ide junto a Ele e dizei-lhe uma palavra em meu favor, pois creio que não vos recusará!

Intercedei pela salvação da minha alma e, também agora, por aquilo que tanto me preocupa. [Dizer, com fé, confiança e humildade, o pedido]

E se o que peço não é para a Glória de Deus e o bem da minha alma, ajudai-me a ter paciência, e que eu me conforme à Vontade Divina, pois sabeis melhor o que é do agrado de Nosso Senhor e Pai, e que é melhor para mim.

Em nome de Jesus Cristo, atendei-me. Com Maria e José, faço minha súplica. Amém.

[Rezam-se nove Glórias em ação de graças por todos os dons concedidos por Deus a São Miguel, e aos Nove Coros de Anjos]
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Novena de São Miguel Arcanjo




Início:

[Fazer o Sinal da Cruz]

Oh! Deus, vinde em meu auxílio.

Senhor, socorrei-me.

Oh! Deus Todo Poderoso, Eterno, que para a salvação do gênero humano enviastes, milagrosamente, à Vossa Igreja o Vosso Gloriosíssimo Príncipe, o Arcanjo Miguel, concedei-nos o seu Socorro e a sua ajuda eficaz contra todos os nossos inimigos, a fim de que em nossa partida deste mundo, obtenhamos comparecer à presença de Vossa Divina e Santa Majestade.

Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, para que não pereçamos no dia do Juízo.


Em seguida reza-se o Pai Nosso.


Primeira graça:

Nós vos pedimos, oh, São Miguel, em união com os santos Serafins, ajudai-nos a acender em nossos corações o santo Amor de Deus, e atenuar o gosto pelos falsos prazeres do mundo.

Rezar: Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.


Segunda graça:

Nós vos pedimos humildemente, oh, Príncipe da Jerusalém Celeste, Chefe dos Querubins, que vos lembreis de nós, sobretudo quando formos assaltados pelas sugestões do inimigo infernal.

Uma vez vitoriosos de satanás, por vosso socorro, ajudai-nos a fazer-nos sacrifício oferecido ao Senhor, Deus do Amor.



Terceira graça:

Nós vos suplicamos devotamente, oh, glorioso Campeão do Paraíso e Chefe dos Tronos, de jamais permitir que nós, vossos fiéis, sejamos oprimidos pelos espíritos maus e pelas enfermidades.


Quarta graça:

Prostrados humildemente diante de vós, nós vos rogamos, oh, grande Ministro de Deus, em união com as Dominações, que defendais a Cristandade em todas as ocasiões, e em particular o Soberano Pontífice, aumentando sua felicidade, assim como as graças que lhe são concedidas nesta vida e a glória na outra.


Quinta graça:

Nós vos rogamos, oh, santo Arcanjo, em união com as Virtudes, de livrar vossos servos das mãos de seus inimigos, conhecidos e desconhecidos, dos falsos testemunhos, das discórdias, de libertar a nossa Pátria, e em particular a nossa cidade, da fome, das epidemias, da guerra, da desonestidade, da iniquidade, da incredulidade, dos tumultos, terremotos e tempestades.


Sexta graça:

Nós vos conjuramos, oh, Chefe das Milícias Angélicas, e vos rogamos juntamente com as Potestades, de prover às nossas necessidades, e às de nossa cidade, levando sabedoria e prosperidade à terra, e piedade, concórdia e paz aos chefes cristãos.


Sétima graça:

Nós vos pedimos, oh, Primaz dos Arcanjos, em união com os santos Principados, de vos dignar nos livrar, a nós, vossos servos, assim como ao nosso país e à nossa cidade, das enfermidades corporais e sobretudo espirituais.


Oitava graça:

Nós vos pedimos, oh, São Miguel, em união com o Coro dos Anjos, de cuidar de nós nesta vida, e, no momento da morte, de nos assistir na hora de nossa agonia, sobretudo no instante de entregar nossas almas, a fim de que, vencedores de satanás, possamos usufruir convosco da bondade Divina, no santo Paraíso.


Nona graça:

Enfim, nós vos rogamos, oh, glorioso defensor da Igreja, militante e triunfante, de vos dignar, juntamente com os Coros dos Anjos, a nos guardar e defender, nós, vossos fiéis, nossas famílias e àqueles que se recomendaram às nossas orações, a fim de que, levando com o vosso socorro uma vida mais pura, possamos eternamente usufruir da Contemplação de Deus, convosco e com todos os Santos Anjos.

Assim suplicamos; assim seja, se for da Vontade do Pai, em Nome do Filho, Jesus Cristo, na Unidade do Espírito Santo;

Amém.


A seguir: Pequena novena a São Miguel Arcanjo para obtenção de graças urgentes.

A Santa Missa - Celebração Eucarística


A Celebração Eucarística, conhecida por Missa, foi instituída por Jesus Cristo na noite da Quinta-feira Santa, antes de morrer. Tomando pão e vinho, deu graças, abençoou-os e distribuiu-os aos discípulos, dizendo: «Tomai: isto é o meu Corpo. (...) Isto é o meu sangue» (Mc 14, 22. 24). Ao final, pediu-lhes que repetissem essa ceia sagrada em Sua memória.

Assim fizeram os discípulos de Jesus, os primeiros cristãos, e nunca deixaram de obedecer, continuando sempre, ano após ano, século após século, sucessivamente, até chegar aos nossos dias.  Todo fiel batizado e devidamente instruído podia se aproximar da mesa da Eucaristia. Todos os domingos, os cristãos se reuniam na casa de alguém, - muitas vezes a casa espaçosa de um rico convertido, - para celebrar a Santa Missa (o termo 'missa' vem do latim 'ite missa est', que era dito pelo diácono na despedida dos fiéis, a partir do século IV). Nos tempos da perseguição romana, muitos fiéis iam às catacumbas para celebrar, onde era mais seguro.

Faziam-se leituras do Antigo Testamento e das cartas dos Apóstolos. Em seguida, o presidente exortava a assembléia, com base na Palavra proclamada. Era a homilia, um termo grego que significa "conversa familiar", e era usada como uma espécie de continuidade do diálogo que Deus veio realizar conosco através das leituras proclamadas, relacionando-as aos fatos da vida comum. Acreditava-se que Cristo "está presente na sua Palavra, quando na Igreja se lê e comenta a Escritura". Esta afirmação de um documento da Igreja nos lembra a experiência dos discípulos de Emaús, que "sentiram o coração arder" quando pelo caminho Jesus lhes falava e explicava as Escrituras (Lc 24,32).

Após a homilia, os fiéis faziam suas preces e ofertavam no Altar o pão, o vinho e a água. O presidente dizia então as preces e ações de graças, repetia as palavras de Jesus na última ceia, consagrando o pão e o vinho, e iniciava a distribuição da Eucaristia. Os diáconos levavam parte do alimento consagrado para os ausentes. Os fiéis mais generosos entregavam doações ao presidente, que as dividia entre os órfãos, as viúvas, os doentes, os estrangeiros, os encarcerados.

Como vemos, o culto cristão já era, desde o começo da Igreja, a mesma Celebração Eucarística que a Igreja mantém até os nossos dias. Pouco a pouco, organizou-se um ciclo litúrgico, sendo sempre Jesus Cristo o centro da de fé e da prática cristã. No correr dos tempos, o ritual da Missa passou por pequenas alterações, até chegar ao que é hoje. Desde os primórdios, porém, se manteve a mesma estrutura, que divide a Celebração em dois momentos essenciais: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística.

Na primeira parte, dá-se especial atenção aos textos bíblicos. Nos primeiros séculos, eram lidas as Cartas dos Apóstolos, e depois os Evangelhos. O presidente da Celebração fazia, em seguida, uma breve meditação sobre o que havia acabado de ser lido e partilhava-a com todos os presentes. No fim, todos juntos rezavam, pedindo por toda a Igreja. A segunda parte da celebração dedicava-se à Consagração do Pão e do Vinho, e à Sagrada Comunhão.

A Didaqué, um documento escrito pelos primeiríssimos cristãos no século I, antes de alguns livros da própria Bíblia Cristã, e cerca de dois séculos antes da definição do cânon bíblico, apresenta as fórmulas que eram usadas para a Consagração na Eucaristia.

Durante os primeiros séculos, a celebração da Missa era bastante simples e evitava tudo o que pudesse desviar a atenção do Mistério central. A partir do segundo milênio, surgiram ligeiras alterações. Introduziu-se o Sacrário, que possui tanta importância quanto a Mesa do Sacrifício, o Altar. O Pão e o Vinho continuaram sendo os elementos centrais de toda a Celebração, com a leitura da Palavra num plano secundário.

Anos mais tarde, a Igreja decidiu que a Missa deveria ser um ritual uniformizado, e por isso passou a ser celebrada em latim em todos as nações da Terra. Além disso, o Altar foi acomodado encostado à parede, por padrão, e o sacerdote celebrava voltado para ele, juntamente com os fieis. Aqui cabe uma explicação: neste tipo de Celebração Eucarística, que ainda é praticada hoje, não é que o sacerdote celebre de costas para a assembleia, mas sim ele celebra juntamente com a assembleia, todos juntos voltados em direção ao Altar. Os fiéis participam de maneira diferente da atual Celebração mais comum, chamada "Nova Missa". Aguardavam o momento da Comunhão e/ou a Adoração ao Santíssimo Sacramento.

O ritual da Celebração Eucarística se tornou bastante elaborado no período barroco: foram instalados grandes e belíssimos ornamentos nas igrejas, ampliou-se o uso do incenso e os coros organistas proporcionavam autênticos concertos que deslumbravam a assembleia dos fieis. Estas foram algumas das inovações desta época, que se por um lado embelezaram e tinham a finalidade de elevar os espíritos, segundo alguns críticos trouxeram o risco de distrair a atenção das pessoas do essencial da Celebração: o Sacrifício de Jesus Cristo.


A partir de certa altura da História, em fins do século XIX e princípio do século XX, a Igreja entendeu que o ritual que então se celebrava havia se afastado bastante do original dos primeiros séculos, e sentiu a necessidade de retornar às origens. O Papa João XXIII convocou os bispos de todo o mundo para uma grande reunião com vista a reformar alguns aspectos do culto da Igreja, entre os quais a Celebração da Eucaristia. No dia 11 de outubro de 1962 começaram oficialmente os trabalhos do Concílio Vaticano II, de grande importância na história da Igreja.

Do Vaticano II saíram importantes reformas para a vida da Igreja, muitas delas dirigidas à forma como até então se celebrava a Missa. O altar passou a tomar um lugar central, sendo colocado diante de todos. A Missa passou a ser celebrada em vernáculo (na língua própria de cada país) e o ambão (de onde se fazem as leituras) tomou um lugar de destaque, de modo a que toda a assembleia pudesse participar mais ativamente na Celebração. A Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística se uniram como partes essenciais do ritual. A Missa tornou-se mais comunitária, e os fiéis foram convidados a desempenhar ministérios na Ceia do Senhor, como leitores, cantores, acólitos, etc.

Atualmente celebra-se usualmente a Missa de acordo com as reformas instituídas pelo Concílio Vaticano II. No entanto, o Papa Bento XVI permitiu que fosse celebrada também a Missa Tridentina, isto é, a Missa em latim, também conhecida como "Missa de Sempre", de acordo com o missal publicado no século XVI por S. Pio V, renovado em 1962 pelo Papa João XXIII. Salienteou o Papa Bento XVI: «Aquilo que para as gerações anteriores era sagrado permanece sagrado e grande também para nós, e não pode ser de repente proibido ou mesmo considerado prejudicial. Faz-nos bem a todos conservar as riquezas que foram crescendo na fé e na oração da Igreja, dando-lhes o justo lugar» - Bento XVI, Carta aos Bispos a propósito da publicação do motu proprio Summorum Pontificum, sobre a liturgia latina.

Apesar das mudanças ao longo dos séculos, a base da Missa permaneceu sempre a mesma. A estrutura pode ter mudado ligeiramente, mas o Mistério manteve-se e continua a alimentar a vida da Igreja, e assim haverá de ser para sempre, até o fim deste mundo. Amem; amem.

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Fontes e bibliografia:
GIRAUDO, Cesare. Redescobrindo a Eucaristia, 4ª ed. São Paulo: Loyola, 2003
São Justino, mártir, escreveu no ano 155 d.C
MORESCHINI, Claudio & NORELLI, Enrico. História da Literatura Cristã Antiga, Grega
e Latina. São Paulo? Loyola, 1996-

Exploradores da fé

Aconteceu no interior do Estado do Paraná uma triste história de extorsão, do pior tipo que pode existir: a exploração de pessoas simples por meio da fé. Toda uma família se viu envolvida num pesadelo de dor e desespero.

A família passava por um momento difícil, de muito sofrimento. A total carência frustrava a vida dos cinco fi lhos e da mãe simples, que era de fato a mais atingida pelas amarguras da pobreza. Ela não conseguia levantar os recursos mínimos para arcar com as despesas da casa, e assim viviam sem paz. O marido abandonara a família, e como se não bastasse, para agravar ainda mais a situação, havia o envolvimento com bebidas e drogas, uma espécie de tentativa de fuga da dura realidade. Ela conseguiu trabalho como bóia-fria durante a semana, mas os ganhos não cobriam as despesas da família. A pobre mãe procurava alternativas nos fins de semana.

E então o pior acontece. Passando em frente ao salão de reuniões de uma seita religiosa autodeclarada “cristã”, ela é convidada a entrar. Recebida entre muitos sorrisos, palavras de boas-vindas e gentilezas, ela recebe, de imediato, a promessa da Graça Divina, a “garantia” de uma grande mudança para melhor em sua vida, com muita riqueza e paz. Era tudo que aquela alma massacrada precisava ouvir naquele momento... Aceitou prontamente o convite, pois o desespero cega. Sentindo-se acolhida, resolve esperar o início do culto, que começaria dali a alguns minutos.

O “pastor” começa a pregação prometendo não só o Céu, mas também, e principalmente, muitas graças e bênçãos já para esta vida, para breve, muito breve. - Para todos aqueles que estivessem dispostos a demonstrar a sua “fé” e o seu comprometimento... O golpe sujo vem logo em seguida. Cinco indivíduos pagos sobem ao púlpito, onde compartilham elaborados falsos testemunhos de como alcançaram as graças e a vitória de que necessitavam desesperadamente antes de chegar àquele lugar. Um conseguiu o emprego dos sonhos; o outro ganhou uma promoção no trabalho, e teve o salário triplicado, um terceiro reconquistou a pessoa amada depois de vários anos de separação, e agora viviam felizes como num comercial de margarina...

E assim por diante. Todos haviam superado histórias de grande sofrimento e difi culdades, depois que encontraram a “igreja” X, e provado a sua fi delidade através de doações... A pobre mãe vê a sua própria história refl etida nos falsos testemunhos. Logo depois, outra encenação completa o golpe: um tapete vermelho é estendido, da entrada até o palco, que esses estranhos “cristãos” chamam de “altar” (como pode ser altar se não há sacrifício nem oferta, a não ser fi nanceira? O tapete simbolizaria o Mar Vermelho. Os cinco colaboradores pagos avançam simulando uma espécie de êxtase, e fazem de conta que não conseguem chegar até o fi m: por isso lhes é dito que devem pagar, em dinheiro, uma quantia menor.

A mãe sofredora, com muita esperança, consegue completar sua caminhada até o palco, isto é, atravessouo “Mar Vermelho”. Mas, infelizmente, as promessas de bençãos e mudança de vida rapidamente se transformam em mais um pesadelo na sua vida: segundo o “pastor”, ela, de agora em diante, deveria pagar o dízimo, e teria que ser literalmente a quantia de dez por cento sobre o salário que ela recebia (mesmo que ele já não fosse sufi ciente para cobrir suas despesas mais básicas); caso contrário, sua alma estaria em risco de ir para o inferno.

E a mãe infeliz vai à luta, pois, além de colocar comida na boca dos filhos, ela agora acredita que está em dívida para com aquela seita. Tenta negociar com o “pastor”, mas sofre sempre a ameaça de maldições e do inferno, acusada de estar em dívida com Deus. É uma triste história real, entre muitas outras histórias reais parecidas com esta, que acontecem com frequência cada vez maior em nosso país. Lobos em pele de cordeiro estão à espreita em cada esquina.

Rezemos para que as almas de tantas pessoas simples não sejam desviadas e enganadas por esses verdadeiros agentes do mal. Fica o alerta. Ninguém está livre de tribulações nesta vida. Com fé e confi ança em Deus, podemos nos libertar. Ninguém deve sair em busca de falsas “soluções milagrosas” fora da Igreja Católica Apostólica Romana, a única fundada por Cristo Jesus.





Respondendo às contestações de “evangélicos”...

...Com base na Bíblia Sagrada, que eles pensam entender


CONTESTAÇÃO 1:“A ‘igreja’ não importa; o importante é Jesus”

A respeito desta questão, assim como ocorre com uma série de outros temas, muitos membros de “igrejas evangélicas” costumam usar de afirmações que num primeiro momento até parecem fazer sentido, e por isso mesmo acabam confundindo muita gente.

A intenção dos que usam desta alegação é tentar contrapor Jesus Cristo, que é Deus, à Igreja, que é gerida por seres humanos imperfeitos e falhos. Partindo desse ponto de vista, seria sensato admitir que não importa seguir esta ou aquela “igreja” (supondo que existam muitas), mas sim seguir Jesus. Lamentável é que esse tipo de argumentação, mesmo sendo completamente falsa, acaba surtindo efeito sobre as mentes ingênuas, tão abundantes no mundo de hoje. Infelizmente, muitas pessoas parecem delegar a terceiros a tarefa de pensar por elas mesmas, ao invés de usar do seu próprio discernimento e bom senso. Se o fizessem veriam que a referida afirmação já traz, em si mesma, uma enorme contradição.

Vejamos: nós, católicos, em nossa fé cristã, concordamos plenamente que o mais importante na vida é Jesus Cristo. Ele é nosso Deus e Senhor, e é o nosso único Salvador. Nossa fé é cristocêntrica (quer dizer, Jesus Cristo está no centro de tudo; toda a doutrina gira em torno dEle).

E justamente por considerarmos Jesus Cristo o mais importante é que somos obrigados a considerar também a Igreja muitíssimo importante! Isso porque foi o próprio Jesus quem instituiu a sua Igreja sobre a Terra, conforme está claramente registrado na Bíblia Sagrada:

"Bem aventurado és tu, Simão filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelaram (que sou o Cristo), mas meu Pai que está nos Céus. Pois eu te declaro: tu és Pedra (Pedro na tradução), e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja; as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as Chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus." - Jesus Cristo (Mateus 16, 17-19)

Observando o trecho por inteiro, simplesmente lendo a fala de Jesus Cristo a Pedro, na íntegra, torna-se muito difícil entender como é que algumas pessoas têm a coragem de tentar distorcer as palavras do Senhor, mudar o sentido, procurar ali significados que simplesmente não existem! A declaração de Jesus é clara, direta, incisiva. Vemos que, além de fundar a sua única Igreja sobre Pedro, Jesus ainda lhe dá as Chaves do Reino dos Céus, e o poder de “ligar e desligar” na Terra e nos Céus. Além de mudar o nome do Apóstolo, de Simão para Pedra, o que já demonstra que está lhe entregando, a partir daquele momento uma missão muito especial, Cristo ainda lhe confere a autoridade sobre a Igreja na Terra. Ora, nosso Senhor está deixando muito, muito claro que todo aquele que quiser entrar no seu Reino deve procurar fazer parte da Igreja que ele mesmo deixou.

Em outras partes do Novo Testamento Jesus é chamado "Pedra Angular", e certos ignorantes em Teologia têm usado isso para tentar confundir as pessoas mais simples, dizendo que não era Pedro a Pedra, e sim Jesus. Mas é óbvio que não há ligação direta entre as duas situações, são simbologias diferentes. Jesus não está falando consigo mesmo na passagem de Mateus 16: ele fala diretamente a Pedro. Fala a Pedro porque ele foi o único a quem o Pai revelou quem era Jesus, verdadeiramente. Se o Senhor estivesse falando de si mesmo, diria simplesmente "Eu sou a Pedra...", assim como disse "Eu sou o Pão da Vida", "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida", "Eu sou a Ressurreição", etc. Além disso, não teria sentido dizer que ele mesmo era a Pedra e logo em seguida, na mesma frase, entregar a Pedro as Chaves do Reino, dando-lhe autoridade para ligar e desligar na Terra o que seria ligado e desligado nos Céus. Simão a partir dali seria a Pedra, por isso recebeu as Chaves. O texto sagrado é objetivo, claro, direto. Não deixa margem alguma para confusão.

A liderança de Pedro sobre a Igreja (sobre os Apóstolos) também é confirmada em várias passagens do Novo Testamento, especialmente no livro de Atos dos Apóstolos, quando o próprio Pedro, em meio à reunião com todos os outros Apóstolos e anciãos, se levanta e declara: “Irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do Evangelho, e cressem”. (Atos dos Apóstolos 15, 7)

Pedro mesmo confirma que foi eleito dentre os Apóstolos. E ele está presente em todos os momentos importantes dos Evangelhos, desde o início da pregação, passando pela Transfiguração até a Ressurreição e todos os atos importantes da Igreja que iniciava sua missão evangelizadora. Mesmo assim, tem gente querendo dizer que não existe Igreja nem Papa... E são esses mesmos, os que fecham os olhos para as verdades da Bíblia, que se dizem os entendedores da Bíblia. É uma situação lamentável.

Pedro não é chamado literalmente de “Papa” na Bíblia, porque esse termo surgiu somente séculos mais tarde, porém Pedro é sem dúvida o primeiro Papa, isto é, o primeiro líder dos cristãos na Terra, que depois veio a ser chamado "Bispo de Roma", cidade onde se estabeleceu, e a partir de onde a Igreja se expandiu universalmente, cumprindo afinal o mandamento de Cristo, de levar o Evangelho até os confins da Terra (Mc, 16, 15).

Jesus Cristo fundou sua Igreja Una neste mundo, e Pedro foi a Pedra fundamental da Igreja: sao fatos incontestáveis. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de discernimento compreende estes fatos. E compreendendo bem isso, caro leitor, responda para si mesmo, com toda a sinceridade: tem algum sentido dizer que ama e adora Jesus e desprezar a Igreja que ele próprio nos deixou?

E como se tudo isso já não fosse suficiente, a própria Bíblia Sagrada também nos ensina que é justamente na Igreja que se encontram a base e o sustento da nossa fé:

"Escrevo para que saibas como convém andar na Casa de Deus, a Igreja do Deus vivo, que é a Coluna e o Fundamento da Verdade." (1 Timóteo 3, 15)

Será que depois de ler este estudo alguém ainda será capaz de dizer que "Jesus não fundou igreja"??? Depende. Se for alguém realmente disposto a encontrar a Verdade, que busque a Deus com a consciência limpa e pureza de alma, sem dúvida vai repensar suas convicções. Se for alguém firmemente determinado a permanecer fiel na doutrina infalível do "pastor", este vai tentar encontrar um jeitinho e uma desculpa para continuar de olhos fechados.

A Paz e a Luz de Cristo seja sobre a sua vida, você que leu este artigo na íntegra, até o final! Deus o abençoe e guarde, agora e para sempre. Amem.
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