paroquiano da São João Batista do Brás
Sou católico desde a minha infância, mas não era praticante nem paroquiano de nenhuma igreja. Cheguei a conhecer também outras comunidades cristãs, mas ia aos cultos com a intenção de brincar e zombar do que diziam os pregadores. Não tinha muito respeito pela religião nessa época. E logo depois dos meus 20 anos de idade comecei a beber, e já tomava bebidas fortes: era cachaça pura, mesmo.
Comecei a beber como brincadeira, e acabei por me tornar alcoólatra. E assim eu bebi, descontroladamente, por mais de 20 anos. Bebia todo dia, toda hora, - comecei a trabalhar bêbado. A primeira rejeição que sofri por conta da bebida foi por parte da minha própria família.
Trabalhei no escritório de uma grande companhia construtora, e foi nessa fase que mais me afundei no vício. Bebia um copo, desses americanos, cheio até a
boca, de uma só vez, como se fosse água pura... Cheguei a tombar um automóvel zero km da empresa, completamente embriagado.
Em outra ocasião, atuando como representante de vendas, perdi o emprego por causa do vício. Estava completamente desmotivado, chegava a dormir dentro do carro.
Graças a Deus, porém, minha esposa Vanilda não desistiu de mim. E toda essa situação terrível durou até que não suportei mais e resolvi dar um ‘basta’. Um dia, estava no meu carro, dirigindo, quando tive uma espécie de ‘estalo’, me dizendo que precisava mesmo parar de beber. Nesse momento, por minha devoção à mãe de Jesus, pedi fervorosamente à Nossa Senhora Aparecida que me ajudasse nessa intenção.
Mas antes de pedir eu já havia me submetido a um longo tratamento pela Escola Paulista de Medicina, e até cheguei a ficar um período sem beber. O problema é que sentia muita falta do álcool; assim, acabava bebendo escondido. Quando dei por mim, estava novamente mergulhado até a cabeça no alcoolismo.
Quando pedi ajuda a Nossa Senhora, no entanto, foi uma experiência muito bonita, incomparável. Até ali eu já vinha determinado a parar, mas não encontrava forças por mim mesmo. Era invadido pela fraqueza e não conseguia parar. Mas naquele dia, ali na estrada, sozinho, pedi por essa força, e senti a presença e a energia amorosa de nossa Mãe Maria ao meu lado, ela que não me deixa sozinho. Nesse momento, não fiz nenhuma promessa que não poderia cumprir. Apenas confiei. E sinto que, até hoje, Nossa Senhora Aparecida está sempre ao meu lado, porque me sinto forte e amparado constantemente. Nunca mais senti o desejo de beber, fui completamente liberto do terrível vício do alcoolismo.
Hoje participo ativamente da Igreja de Jesus Cristo, na paróquia do bairro onde resido, a São João Batista do Brás. Estou sempre presente nas atividades promovidas pelos grupos e pastorais da comunidade, nos eventos, festas, passeios, nas muitas iniciativas de caridade, campanhas de assistência humanitária, de ajuda aos carentes, etc. Hoje posso dizer, com toda a convicção e alegria: sou católico, sou feliz!
Maravilha!!
ResponderExcluir"Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, Salve!"
ResponderExcluir