Aborto: perguntas e respostas simples

-


- Você acredita que a vida de um indivíduo humano começa com a concepção?

- Não, eu não "acredito" nisso, porque isso não é objeto de crença. É uma verdade que eu colho das Ciências Naturais. Da mesma forma, eu não "acredito" que a Terra é redonda, nem que a água é composta de hidrogênio e oxigênio. Não é necessária uma revelação sobrenatural para saber que um indivíduo humano começa quando é concebido. Os que defendem o aborto negam um dado biológico.


- Uma menina está grávida. Você acha que uma criança pode ser mãe de outra criança?


- Mãe, agora, ela já é. Na verdade você não está perguntando se ela pode ou não ser mãe de outra criança; você pergunta se podemos matar
a criança pequena em benefício da criança grande. Respondo que não. Ambas as vidas são igualmente invioláveis.


- É justo compelir uma mulher a levar adiante a gestação de um feto que não tem cérebro ou com alguma outra deficiência grave?


- O que você pergunta é se é justo dar à mãe de uma criança deficiente o direito de assassiná-la. É claro que a mãe não tem esse direito.


- Nos países que legalizaram o aborto, houve uma queda do número de abortos. Não seria conveniente que os defensores da vida lutassem para legalizar o aborto?

 - Esses dados não são verdadeiros. Em Portugal houve um grande aumento no número de abortos (veja aqui). Mas o que realmente importa não é o “total geral” de abortos, e sim a vida de cada criança, que é especial e particular. Ainda que, por absurdo, a legalização desse crime levasse à diminuição de sua prática, não poderíamos legalizá-lo. O que importa é a proteção legal da criança no ventre de sua mãe. Cada bebê é precioso, e não um simples número em uma estatística.


- Você não acha que cada mulher deve ter direito sobre o seu próprio corpo?


- Seguindo esse raciocínio, o corpo humano se compõe de quatro partes: cabeça, tronco, membros e criança(?). Assim como a mulher corta as unhas e os cabelos, ela deveria, segundo o seu pensamento, poder cortar a criança que carrega em seu útero. É isso? A mulher tem direito ao seu corpo, assim como a criança indefesa em seu ventre já tem o direito mais fundamental de todos: o direito de viver.


- Atualmente só as mulheres ricas têm acesso a um aborto seguro. As mulheres pobres acabam morrendo em clínicas clandestinas. Não seria melhor legalizar o aborto para dar fim a essa hipocrisia?

- O fato é que para o bebê o aborto nunca é seguro, - é sempre 100% letal! - E isso é homicídio. A única diferença entre se assassinar uma pessoa na rua e um bebê dentro do ventre de sua mãe, é que o bebê não tem nenhuma chance de se defender. Ninguém, seja rico ou pobre, tem o direito de exigir segurança para assassinar um inocente! Assim como os ladrões não têm direito a um “roubo seguro” e os seqüestradores não têm direito a um “sequestro seguro”, o que seria um completo absurdo, os homicidas também não têm direito a um “homicídio seguro”.


- Centenas de milhares de mulheres morrem, a cada ano, por causa de abortos mal feitos. Legalizar o aborto não seria uma exigência da saúde pública?


- Esses dados são altamente contestáveis, mas ainda que fosse verdade que houvesse uma multidão de mulheres mortas a cada ano por causa de “abortos mal-feitos”, a solução inteligente e
óbvia para evitar essa mortandade é não abortar. Ao invés de legalizar o assassinato dos inocentes, é preciso valorizar a maternidade e a vida intra-uterina, e dar assistência às gestantes. Esta sim, é uma exigência da saúde pública! E nem tão difícil de se resolver.




Imagens reais daquilo que os defensores do aborto chamam de "produtos de gravidez indesejada": o primeiro já tinha aprendido a chupar o dedinho.



Todos ficam chocados quando surge a notícia de uma mãe que jogou seu bebê recém-nascido numa lixeira para morrer. Quando o assunto é aborto, no entanto, alguns consideram algo "normal" ou um "direito da mulher". Só existe uma diferença entre os dois casos: no primeiro, o bebê estava fora do ventre da mãe, e tinha alguma chance de sobreviver. Pense nisso.




Subir