Um leitor anônimo fez o seguinte comentário ao nosso artigo "Nossa Senhora da Conceição Aparecida"...
"Não consigo entender esse costume dos católicos adorar Maria!"
Resposta: Nossa Senhora (seja Aparecida, das Graças, do Perpétuo Socorro, etc...) é um título que a Igreja atribuiu à Maria, que é uma só, a mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. São representações da mesma Virgem Maria, que para nós, católicos, é santíssima. O que quer dizer isso?
Maria foi o Tabernáculo da Nova e Eterna Aliança, foi cheia da Graça Divina e cheia do Espírito Santo; ela abrigou o próprio Deus Salvador em seu ventre, por nove meses! Depois que Ele nasceu, em forma de uma frágil criança, ela cuidou dele, o alimentou e protegeu, até que chegasse a idade adulta. Impossível imaginar o tamanho da Graça que havia e há sobre ela!
A pedido dela, Jesus, que é Deus Todo Poderoso, Princípio e Fim de todas as coisas, adiantou a sua hora nas bodas de Caná (Jo 2, 1-12). Quando a situação ficou feia e os discípulos fugiram, tentando salvar suas vidas, foi ela quem permaneceu até o fim, aos pés da cruz. No Dia de Pentecostes ela também estava lá...
Então, se a Arca da Antiga Aliança era tão sagrada que não podia sequer ser tocada, pois abrigava o Poder de Deus (1 Cr 13, 10-12), imagine então a Virgem Maria, que gerou segundo a carne o Senhor Jesus Cristo, o próprio Deus feito homem, em seu corpo? Quão santificada e sagrada teria que ser esta mulher, destinada a ser mãe de Deus, considerada por Ele como digna de ser sua mãe?
Os Apóstolos, tão lembrados e homenageados pelos "evangélicos", viveram com Cristo por três anos. Maria conviveu com Ele pelos trinta e três anos em que esteve no mundo, e mais os nove meses em que viveu no seu ventre, humanamente falando, totalmente dependente dela! Ninguém, absolutamente ninguém conheceu Jesus Cristo melhor do que ela! Já parou para pensar que o Sangue de Jesus, que salva do pecado, é o mesmo sangue que circulava nas veias de Maria? Já parou para pensar que a carne de Jesus Cristo é a mesma carne de Maria? Sim, pois Jesus, segundo a carne, foi gerado em Maria, e por meio dela veio ao mundo. É neste sentido que Maria é mediadora de todas as graças: se todas as graças fluem de Cristo, e Cristo veio ao mundo por Maria, ela é mediadora das graças divinas para nós, não pelo poder ou vontade dela própria, mas pelo Poder e Vontade de Deus!
Já parou para pensar que ela, cheia do Espírito Santo, profetizou de si mesma que todas as gerações a proclamariam Bem-aventurada (Lucas 1, 48), e que a única Igreja que cumpre essa profecia bíblica é a Igreja Católica? Sim, pois as "igrejas" evangélicas a chamam de "mulher como outra qualquer"... Pense nisso!
As imagens católicas têm sempre a função de homenagear ao Criador, seja diretamente, seja por suas obras ou por suas criaturas, mesmo no caso de uma criatura tão especial quanto Maria Santíssima. A Igreja não ensina, e jamais ensinou ninguém a "adorar" Maria ou suas imagens. A Igreja ensina e sempre ensinou que devemos adorar somente ao Criador, nosso Deus. O que horamos e veneramos nos santos e em suas imagens é exatamente a Glíoria e o Poder do Altíssimo, nada além e nem aquém disso.
Esta é a doutrina católica verdadeira. Ninguém é obrigado a aceitar, mas na mesma medida ninguém tem o direito de propagar mentiras sobre ela, e muito menos afirmar coisas que não são verdadeiras. Conheço protestantes históricos (luteranos) de outros países que ficam indignados com essa postura de certos "pastores" aqui no Brasil, de caluniar a Igreja Católica abertamente e sem nenhum conhecimento de causa.
Deixamos um abraço fraterno em Cristo, na esperança de termos contribuído para dirimir as suas dúvidas.
Henrique Sebastião - Equipe Voz da Igreja
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"Não consigo entender esse costume dos católicos adorar Maria!"
Resposta: Nossa Senhora (seja Aparecida, das Graças, do Perpétuo Socorro, etc...) é um título que a Igreja atribuiu à Maria, que é uma só, a mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. São representações da mesma Virgem Maria, que para nós, católicos, é santíssima. O que quer dizer isso?
Maria foi o Tabernáculo da Nova e Eterna Aliança, foi cheia da Graça Divina e cheia do Espírito Santo; ela abrigou o próprio Deus Salvador em seu ventre, por nove meses! Depois que Ele nasceu, em forma de uma frágil criança, ela cuidou dele, o alimentou e protegeu, até que chegasse a idade adulta. Impossível imaginar o tamanho da Graça que havia e há sobre ela!
A pedido dela, Jesus, que é Deus Todo Poderoso, Princípio e Fim de todas as coisas, adiantou a sua hora nas bodas de Caná (Jo 2, 1-12). Quando a situação ficou feia e os discípulos fugiram, tentando salvar suas vidas, foi ela quem permaneceu até o fim, aos pés da cruz. No Dia de Pentecostes ela também estava lá...
Então, se a Arca da Antiga Aliança era tão sagrada que não podia sequer ser tocada, pois abrigava o Poder de Deus (1 Cr 13, 10-12), imagine então a Virgem Maria, que gerou segundo a carne o Senhor Jesus Cristo, o próprio Deus feito homem, em seu corpo? Quão santificada e sagrada teria que ser esta mulher, destinada a ser mãe de Deus, considerada por Ele como digna de ser sua mãe?
Os Apóstolos, tão lembrados e homenageados pelos "evangélicos", viveram com Cristo por três anos. Maria conviveu com Ele pelos trinta e três anos em que esteve no mundo, e mais os nove meses em que viveu no seu ventre, humanamente falando, totalmente dependente dela! Ninguém, absolutamente ninguém conheceu Jesus Cristo melhor do que ela! Já parou para pensar que o Sangue de Jesus, que salva do pecado, é o mesmo sangue que circulava nas veias de Maria? Já parou para pensar que a carne de Jesus Cristo é a mesma carne de Maria? Sim, pois Jesus, segundo a carne, foi gerado em Maria, e por meio dela veio ao mundo. É neste sentido que Maria é mediadora de todas as graças: se todas as graças fluem de Cristo, e Cristo veio ao mundo por Maria, ela é mediadora das graças divinas para nós, não pelo poder ou vontade dela própria, mas pelo Poder e Vontade de Deus!
Já parou para pensar que ela, cheia do Espírito Santo, profetizou de si mesma que todas as gerações a proclamariam Bem-aventurada (Lucas 1, 48), e que a única Igreja que cumpre essa profecia bíblica é a Igreja Católica? Sim, pois as "igrejas" evangélicas a chamam de "mulher como outra qualquer"... Pense nisso!
As imagens católicas têm sempre a função de homenagear ao Criador, seja diretamente, seja por suas obras ou por suas criaturas, mesmo no caso de uma criatura tão especial quanto Maria Santíssima. A Igreja não ensina, e jamais ensinou ninguém a "adorar" Maria ou suas imagens. A Igreja ensina e sempre ensinou que devemos adorar somente ao Criador, nosso Deus. O que horamos e veneramos nos santos e em suas imagens é exatamente a Glíoria e o Poder do Altíssimo, nada além e nem aquém disso.
Esta é a doutrina católica verdadeira. Ninguém é obrigado a aceitar, mas na mesma medida ninguém tem o direito de propagar mentiras sobre ela, e muito menos afirmar coisas que não são verdadeiras. Conheço protestantes históricos (luteranos) de outros países que ficam indignados com essa postura de certos "pastores" aqui no Brasil, de caluniar a Igreja Católica abertamente e sem nenhum conhecimento de causa.
Deixamos um abraço fraterno em Cristo, na esperança de termos contribuído para dirimir as suas dúvidas.
Henrique Sebastião - Equipe Voz da Igreja
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Maria foi agraciada por Deus
ResponderExcluirDe todas as mulheres, Maria foi a mais agraciada.Ela deu à luz o salvador. Quando Gabriel lhe apareceu, ele deixou claro quem é Jesus. Em Lc 1:31-33,35, ele disse: Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo...Ele reinará eternamente...e o seu reinado não terá fim. Assim, aquele que há de nascer será chamado o único caminho para Deus. Ele disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim(Jo 14:6).
Maria foi um grande exemplo de humildade. Ela sujeito-se com alegria à vontade do Senhor. Em sonho, o anjo disse para José: Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados (Mt 1:21). Jesus veio para nos salvar dos nossos pecados. Pedro, diz em At 4:12: Em nenhum outro nome há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
Amém, anônimo. Você conhece bem a doutrina cristã, conforme a Bíblia e o Catecismo, que ensinam exatamente a mesma coisa. Tudo que você afirmou aí está de acordo com a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana. Obrigado pelo comentário.
ResponderExcluir3- Maria e a sua sinceridade
ResponderExcluirMaria foi uma mulher marcada pela sua grande sinceridade. Lc 2:22-24 revela que ela foi sincera ao ponto de reconhecer-se pecadora, mesmo sendo mãe do Senhor, ao fazer uma oferta para a sua remissão. Lucas revela que ela procurou o perdão dos seus pecados, obedecendo Lv 12:8 que diz: Tomará então duas rolas, ou dois pombinhos, um para o holocausto e outro para oferta pelo pecado, assim o sacerdote FARÁ EXPIAÇÃO PELA MULHER, E SERÁ LIMPA. Se ela era pecadora, então não era sem mácula. Se ela não era sem mácula,o que ensinaram não estaria contrariando Maria? Por que a igreja diria que ela ‘’permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida,’’ isto é que ela viveu sem pecado, se a Bíblia afirma o oposto? Precisamos saber mais sobre o que Maria tinha a dizer desse assunto.
Não deixe de ler os versículos citados.
Na primeira você acertou, mas agora derrapou feio, anônimo (como você não se identifica, estou supondo que seja a mesma pessoa que deixou o primeiro comentário). Em primeiro lugar, a purificação das mulheres que davam à luz não era feita por causa dos pecados da mulher, e sim uma purificação ritual por conta do parto:
ResponderExcluir"Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio.” (Lv 13, 2-3
"Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue; nenhuma coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação." (Lv 12, 4)
Não se trata de impureza devida ao pecado, e sim impureza física, segundo os costumes antigos. Como você deve saber, os judeus observavam uma infinidade de regras de purificação ritual, como por exemplo, as mulheres que eram impedidas de participar do culto religioso nos dias de menstruação, a obrigação de se lavar e lavar as mãos várias vezes antes de se sentar à mesa, antes de entrar no Templo, etc., etc.
Sim, Maria cumpriu fielmente os rituais judaicos de purificação.
Isso não é afirmação de que ela fosse uma pecadora. Ela cumpriu os preceitos da Lei, assim como Jesus Cristo também cumpriu; ele que era Deus e não tinha pecado. Jesus foi apresentado no Templo ao oitavo dia, e foi circuncidado. Mais: Jesus foi batizado por João, e João batizava para a remissão dos pecados, como lemos em Marcos 1, 4. Jesus era pecador, para que precisasse observar os rituais judaicos? Era pecador, para que precisasse ser batizado? Vamos ler melhor a Bíblia...
Então, embora Jesus não tivesse pecado, foi apresentado no Templo, circuncidado, batizado... O fato de ter cumprido a Lei não é atestado de pecado. Agora, se você me mostrar na Bíblia um único versículo que afirme explicitamente o que os "evangélicos" afirmam, isto é, que "Maria era uma mulher pecadora como outra qualquer", aí eu aceito o que você diz.
O que a Bíblia afirma explicitamente é que Maria, que era cheia do Espírito Santo, profetizou de si mesma que "todas as gerações a proclamariam Bem-Aventurada" (leia lá em Lucas 1, 48). E a única Igreja que cumpre essa profecia bíblica é a primeira Igreja, a única instituída por Jesus Cristo neste mundo sobre o Apóstolo Pedro: a Católica Apostólica Romana.
Não basta ler a Bíblia. É preciso entendê-la. Não aceite cegamente a interpretação que o "pastor" faz da Bíblia, nem diga "amém" para tudo que ele grita no púlpito. É preciso ir além das interpretações particulares, e buscar na Igreja, que é a Coluna e o Fundamento da Verdade, como ensina a própria Bíblia (1Tm 3, 15).
Maria e os pecadores
ResponderExcluirVamos ler mais a Bíblia.Veja o que ela diz: Primeiro : Todos são pecadores A Bíblia diz: ...não há distinção, pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus... Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos (inclusive Maria), porque todos pecaram (Rm 3:22-23;5:12) Segundo : Só Jesus viveu sem pecar A Bíblia diz sobre Jesus: Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano (I Pe 2:22). Não havia pecado na natureza humana de Jesus (II Co 5:21; Hb 4:15; I Pe 3:18; I Jo 3:3). A Bíblia não faz essa afirmação sobre Maria. 6-Maria e a Igreja Se Maria foi pecadora como nós, por que a igreja, criou o dogma da imaculada conceição de Maria, promulgado em 8 de dezembro de 1854 pelo papa Pio IX? De acordo com esse dogma, Maria foi concebida sem ‘’qualquer mancha de pecado original’’. Depois, o Vaticano II declarou-a ‘’imune de qualquer mancha de pecado’’. Se a Bíblia diz em I Rs 8:46 que não há ninguém que não peque, por que ensinar o contrário? Se a Bíblia é a verdade, esse dogma não seria mentiroso? No lugar de Maria, como você reagiria? Você rejeitaria tal coisa!
Prezado anônimo, é como eu disse antes: a questão não é ler mais a Bíblia, e sim ler melhor a Bíblia, e buscar entender o que ela diz, fugindo das interpretações literais, muitas vezes paranóicas e histéricas, que certos "pastores" fazem dela.
ResponderExcluirA Igreja Católica ensina, assim como você diz, que a Virgem Maria também foi salva por Cristo. Maria foi uma irmã em Cristo, muitíssimo agraciada por Deus, bendita entre todas as mulheres. Como nós, foi salva e justificada pelo Sangue Salvador daquele que foi, - porque quis ser, - seu Filho.
Mas a maneira como a Santíssima Virgem foi salva foi, sem dúvida, especial. A nós, concebidos com o pecado original, Jesus salvou removendo de nós o pecado. A Santíssima Virgem Maria, por sua vez, foi salva pelo mesmo Cristo, pelos mesmo Sacrifício na Cruz, porém antes de cair em pecado. Nós fomos levantados após a queda; Nossa Senhora foi impedida de cair.
Sim, Jesus Cristo é o Salvador de Nossa Senhora, - que só é "Nossa Senhora" por ser mãe de Nosso Senhor, - assim como é Salvador de todos nós; foram seu poder e seu Sacrifício que a salvaram, impedindo-a de ser tocada pela mancha original.
Para Deus, que é Eterno, não há a limitação de tempo que impeça de agir no passado pela previsão de fatos futuros: logo, a morte de Cristo, ocorrida historicamente mais tarde, foi ocasião de salvação não só para os que viveram depois dela, mas também para os santos do Antigo Testamento e para sua santíssima mãe.
O texto do Evangelho é taxativo ao mostrar como o Arcanjo Gabriel saúda a Santíssima Virgem, “Cheia de Graça” (Lc 1,28): a Gratia Plena, na tradução latina, ou a Kecharitômene do original grego, significa plenitude da Graça, que indica ausência total de mancha.
A Santíssima Virgem, noiva do Espírito Santo, reveste-se de suas jóias – a justiça e a salvação, segundo o texto do Profeta Isaías: "Rejubilar-me-ei no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como a noiva que se enfeita com suas jóias" (Is 61, 10), e apresenta-se como a perfeita realização da Promessa do Criador à antiga serpente: "Porei inimizade entre ti e a mulher" (Gn 3,15).
E porque cremos nisso? Porque a própria Virgem Santíssima o confirmou em suas aparições, como você pode ver, por exemplo, aqui..
Cremos nessas coistas também porque Maria é o Tabernáculo da Nova e Eterna Aliança, cheia da Graça Divina e cheia do Espírito Santo; isso é confirmado pela Bíblia Sagrada, que você tem como única regra de fé: ela abrigou o próprio Deus Salvador em seu próprio corpo, por nove meses, e o protegeu e conduziu, desde a infância até aos 30 anos de idade!
Então veja, se a Arca da Antiga Aliança (da qual certos 'evangélicos' agora deram para construir réplicas, para se ajoelharem diante delas) precisou ser construída com materiais nobres, revestida de ouro puríssimo e muitas vezes purificada, e era tão sagrada que ninguém podia sequer tocá-la, e precisava ser levada somente sobre "carro novo", e até os animais para puxar esse carro precisavam ser aqueles sobre os quais "nunca tivesse subido jugo"... Imagine então aquela que seria a Mãe de Nosso Senhor, a mãe de Deus, o Deus Criador do Céu e da Terra, nosso Salvador e Redentor, Rei do Universo??
Você acha mesmo que essa mulher poderia ser simplesmente "uma pecadora como outra qualquer"? Perdoe-me o desabafo, querido anônimo, mas para quem realmente conhece de Bíblia, acreditar nisso é uma estupidez sem tamanho e um grande pecado!
O CORAÇÃO DE MARIA
ResponderExcluirQuem seria melhor pessoa que Jesus para falar sobre a sua mãe? Há várias passagens na Bíblia que revelam a verdade sobre o coração de Maria.
Maria e a sua vontade para os devotos
Referindo-se a Jesus , Maria disse em Jo 2:5 : Fazei tudo o que ele vos disser. Ao falar assim, ela reconheceu Jesus como o Senhor. Ela sujeitou-se a Ele.
Então, embora Jesus não tivesse pecado, foi apresentado no Templo, circuncidado, batizado... O fato de ter cumprido a Lei não é atestado de pecado. Agora, se você me mostrar na Bíblia um único versículo que afirme explicitamente o que os "evangélicos" afirmam, isto é, que "Maria era uma mulher pecadora como outra qualquer", aí eu aceito o que você diz.
ResponderExcluirResposta:Caro Henrique faço minhas palavras para esta simples questão veja:
1-Uma leitura cuidadosa das 23 passagens do Novo Testamento que direta ou indiretamente aludem a Maria nos permitirá ver que apesar de, nos Evangelhos, a posição dela não ser em alto grau especial ou proeminente, sua distinção, no entanto, se faz ostensiva em seu caráter humilde e piedoso. Sua pessoa nos está apresentada dentro de um limite impressionantemente humano. Ela é mãe solicita, esposa fiel e uma israelita temente a Deus. Os relatos evangélicos não a rodeiam de adornos artificiosos; não lhe rendem homenagem desnecessária nem a recomendam como salvadora ou milagreira. Seu maior favor recebido foi o de haver sido escolhida do Senhor para abrigar em seu seio virginal a forma humana do Verbo eterno; seu maior gozo foi haver-se submetido voluntariamente aos desígnios misteriosos de Deus; e sua maior glória foi haver crido em seu próprio Filho Jesus como o Salvador de sua alma. Se ela não cometeu pecado durante sua vida terrena, é de todo ponto de vista incompreensível o silêncio absoluto que sobre tal coisa guardam os Evangelhos. Por que no caso de Jesus as Escrituras são claras com respeito a sua perfeição moral, mas no caso de sua mãe guarda silêncio? A razão é óbvia.
2-A Bíblia é igualmente clara em mostrar a doutrina da universalidade do pecado. Adão, o progenitor do gênero humano, pecou, e pelas leis da herança ele transmitiu a todos os seus descendentes a natureza pecaminosa e as conseqüências nefastas da transgressão. "Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Salmos 51:5). "Pois não há homem justo sobre aterra, que faça o bem, e nunca peque" (Ecl. 7:20). "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom. 3:23; 5:12).
Nas passagens citadas não se indica a isenção de Maria; logo, ela, como descendente de Adão, participou não somente das conseqüências da queda, senão do pecado original mesmo. As palavras de Maria, em seu cântico em Lucas 1:46-55, confirmam esta tese quando ela exclama: "A minha alma engrandece ao Senhor; e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador."
Por que Maria chamou a Deus seu Salvador? Porque ela, da mesma maneira que todos os homens, necessitou salvar-se e obter a vida eterna pelo arrependimento e a fé. Em Mateus 1:21 lemos a mensagem dada pelo anjo a José "...ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." Segundo isto, e sendo que Jesus era Deus mesmo velado em carne, o próprio filho de Maria foi seu Salvador, não no sentido de que a houvesse preservado da mancha do pecado original e de todo pecado atual, pois que não se trata disto, senão redimindo-a, igual a todos, da condenação eterna.
Meu caro anônimo, por favor, leia o meu comentário anterior, a resposta que deixei para o "anônimo" anterior, e verá que tudo que você está questionando já foi respondido e, sem falsa modéstia, muito bem explicado! Por que Maria chama a Deus de Salvador? Porque Deus é salvador dela também, oras! Claro que seu próprio Filho, Jesus, a salvou, onde você viu alguma coisa que dissesse o contrário em nosso texto? A Igreja Católica ensina exatamente isso.
ExcluirE você vem citar os Salmos e o livro do Eclesiastes para contestar Maria?? Esses livros foram escritos muitos séculos antes do nascimento de Maria de Nazaré!
Insisto: leia com atenção a resposta que deixei aí acima e verá que tudo já está bem explicado e resumido.
A Igreja Católica ensina, assim como você diz, que a Virgem Maria também foi salva por Cristo. Maria foi uma irmã em Cristo, muitíssimo agraciada por Deus, bendita entre todas as mulheres. Como nós, foi salva e justificada pelo Sangue Salvador daquele que foi, - porque quis ser, - seu Filho.
ResponderExcluirResposta:Caro Henrique destas considerações mostro o erro:
1-O anjo de Deus não afirmou que Maria era abençoada mais do que todas as mulheres, mas simplesmente entre todas as mulheres. Ele declarou apenas: "bendita és tuentre as mulheres" (Lc 1:28, SBTB, grifo do autor).
Mas a maneira como a Santíssima Virgem foi salva foi, sem dúvida, especial. A nós, concebidos com o pecado original, Jesus salvou removendo de nós o pecado. A Santíssima Virgem Maria, por sua vez, foi salva pelo mesmo Cristo, pelos mesmo Sacrifício na Cruz, porém antes de cair em pecado. Nós fomos levantados após a queda; Nossa Senhora foi impedida de cair.
Resposta:Não existe um argumento bíblico que apoia este argumento seu veja:
1-Se para Jesus ser imaculado fosse necessário que sua mãe também o houvesse sido, logicamente entende-se que as mesmas razões existem para que houvessem sido imaculadas a mãe de Maria e sua avó, e assim sucessivamente, até chegar a Eva. Esta é uma conseqüência teórica que, ainda que repugne ao bom sentido, temos que admitir, se aceitamos como válidas as suposições apologéticas dos concepcionistas marianos.
2-Jesus foi santo, mesmo não o tendo sido sua mãe, pois ele não recebeu sua santidade por herança ou associação. Ele foi sem mácula alguma, em primeiro lugar, porque ele não foi concebido de varão, senão por obra do Espírito Santo; e, em terceiro lugar, porque era Deus encarnado, apesar de nunca ter usado de sua deidade para ganhar a vitória, vencendo apenas como homem. Não se trata de uma santidade a ele concedida em forma mecânica e milagrosa; a santidade do Senhor foi o ambiente natural de uma vida que, além de sua origem divina, se submeteu totalmente à influência e direção do Espírito de Deus.
Anônimo, por favor, para entender é preciso esquecer a doutrina que você aceitou lá na "igreja evangélica" e buscar reaprender a verdadeira doutrina cristã, desde o começo. Veja, você já se apresenta completamente dominado por uma série de preconceitos, que estão muito enraizados na sua psique.
ResponderExcluirVocê diz que "entre todas as mulheres" é diferente de "mais que todas as mulheres"??? Com o devido respeito, mas isso é uma tolice tremenda! Se eu disser para um profissional qualquer, um advogado, por exemplo: "entre todos os seus colegas, você é competente"! - O que eu estarei afirmando? Que aquele profissional é mais competente que os outros, é claro, é mais do que óbvio, evidente!
Se eu, como redator de comunicação, ouvisse meu chefe me dizer o seguinte: "Henrique, enttre todos os profissionais que trabalham para mim, você é bendito"... O que isto significaria? Que eu estou me destacando entre todos, é claro. Negar uma afirmação tão evidente, tão clara e categórica, contida nos Evangelhos, é alienação pura!
"Evangélicos" acham que seguem a Bíblia, acham que entendem a Bíblia, mas eles seguem e entendem é a interpretação que os "pastores" fazem da Bíblia! Falo com muito respeito, não pretendo polemizar nem criticar gratuitamente, quero apenas mostrar a imensa incoerência das suas palavras.
Veja, na segunda parte do seu comentário você apresenta o argumento central e essencial em que todo "evangélico" acredita: "não existe argumento bíblico"... Entenda bem uma coisa: isso, para nós, católicos, não tem a menor importância! Sabe por quê? Por que a própria Bíblia ensina que a coluna e o fundamento da Verdade não são as Escrituras, e sim a Igreja! Foi a Igreja de Jesus Cristo que escreveu, preservou e canonizou a Bíblia Sagrada; portanto a Bíblia é filha da Igreja, e não sua mãe! Nós só cremos na Bíblia porque a Igreja Católica, no sexto século, declarou que a Bíblia é a Palavra de Deus! Não faz sentido cada um ler a Bíblia "do seu jeito" e tentar entender o cristianismo, descartando a única Igreja que o próprio Jesus Cristo deixou neste mundo para nos orientar.
Com a tese do "livre exame" da Bíblia, de Lutero, o caos foi instalado, a divisão rachou o cristianismo e satanás deve ter adorado! Cada um lê a Bíblia, interpreta do seu jeito e sai fundando "igreja" por aí! Isto é anticristão e antibíblico!
Henrique Sebastião
O fato de Deus ser Salvador de Maria, não quer dizer necessariamente que essa relação de salvo-Salvador seja somente com relação ao pecado, pois, vejamos, pensemos hipoteticamente: ainda que o homem, ainda que o ser humano fosse puro e imaculado da mesma forma necessitaria do Salvador, Jesus Cristo. É simples o porquê: porque a natureza do homem é tão somente de criatura. O ser humano não foi criado filho de Deus, Adão e Eva não foram criados filhos de Deus, eram criaturas. O Filho unigênito de Deus é Jesus Cristo, ninguém mais o é. Para o homem se tornar filho de Deus, precisa crer no nome do Senhor Jesus Cristo e ser batizado, e por isso até mesmo os anjos foram salvos por Jesus, mesmo que eles nunca tenham pecado. Jesus é a união da criatura com o Criador, Jesus se fez criatura e Criador ao mesmo tempo, Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. O pecado, somente aumentou a necessidade da salvação. Portanto Maria foi salva porque creu.
ResponderExcluirLucas Henrique.
Ademais, existe uma colossal soberba em dizer que ela precisava de um Salvador porque ela tinha pecado, pois por trás disso existe o pensamento de que mesmo que se o homem fosse imaculado, ele seria merecedor do céu, seria merecedor de ser participante da natureza divina ao ser filho de Deus, o que é um absurdo, uma vez que a salvação é pura Graça de Deus, e que ninguém a merece por si mesmo.
ResponderExcluirLucas Henrique
VOCÊ SIMPLESMENTE DELETOU O QUE EU ESCREVI...rs
ResponderExcluirQUAL É O MEDO??? CADE A "SUA VERDADE"?
NÃO VAI RESPONDER AO QUE ESTÁ NA BÍBLIA E NO MEU QUESTIONAMENTO QUE HAVIA POSTADO AQUI?????? POST ESTE, QUE VOCÊ SIMPLESMENTE DELETOU!
Anônimo, eu simplesmente deletei e simplesmente deletarei todos os comentários com pregações contrárias aquilo que representa a autêntica fé da Igreja de Jesus Cristo. Não sei se você percebeu, mas este aqui é um blog católico. Não tenho obrigação moral de responder a todos os questionamentos que aparecem e nem a menor intenção de transformar isto aqui num espaço democrático, onde todos falam as bobagens que querem e confundem as mentes simples.
ExcluirAlém de tudo, o seu questionamento já foi respondido em outra postagem. Como você insiste, vou deixar o link no final desta minha resposta. Primeiro, vou esclarecer o motivo pelo qual, segundo afirmou, você deixou de crer na virgindade perpétua de Maria. Este motivo foi a interpretação equivocada de uma única palavrinha, e eu seria capaz de apostar que essa interpretação partiu da boca de algum "pastor evangélico": a palavra é "primogênito". Porque a Bíblia diz que Jesus foi o primogênito, você supõe que Maria teve outros filhos...
Vamos entender bem o que isso quer dizer: no Evangelho segundo Lucas, está escrito: "Maria deu à Luz o seu Filho primogênito" (Lc 2,7). Acontece que, no contexto bíblico, a palavra "primogênito" significa primeiro filho, apenas isso, podendo este primeiro ser filho único ou não. Segundo estudos da filologia, na época da redação dos Evangelhos, a palavra "primogênito" significava, literalmente, o filho que abriu o útero. Vejamos:
No Livro de Números (Num 3,40), lemos: "O Senhor disse a Moisés: 'Faze o recenseamento de todos os primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima, e faze o levantamento dos seus nomes'."
Se a palavra primogênito indicasse a existência de outros irmãos, como poderiam haver primogênitos "da idade de um mês para cima"? Claro que um bebê de um mês, primeiro filho de um casal, não tem nenhum irmão. Mesmo assim, é chamado primogênito.
Um outro exemplo está no Livro do Êxodo: "E morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais" (Ex 11,5).
A tradição é categórica no sentido de que o Faraó tinha um único filho. Mais uma vez fica claro que o fato de Jesus ser primogênito não implica que Maria tenha tido outros filhos; o filho único também é primogênito.
Em lugar algum da Bíblia está escrito que Maria, mãe de Jesus, teve outros filhos. Mas os Evangelhos contam que, no momento da crucificação, em meio às terríveis dores, Jesus Cristo deu a João a tarefa de acolher Maria em sua casa (Jo 19,27). Se Jesus tivesse irmãos de sangue, não deixaria sua mãe com João, até porque a Lei mandava que, no caso da morte do filho mais velho, o irmão mais moço deveria assumir os cuidados da mãe. Como Jesus não tinha irmãos, precisou deixar sua mãe com João. Está na Bíblia.
Outras contestações que você possa ter sobre este assunto estão respondidas aqui.
Caro anônimo não seja herege você ta querendo dizer que nossa senhora não é santa e imaculada ? Eu te pergunto; Deus habitaria em local que não fosse sagrado e santo ?
ResponderExcluirFico estasiado em ver pessoas como o "anônimo" que, mesmo sem argumentos, tenta defender suas ideias sem nenhum fundamento. É muito triste ver irmãos queridos deturpando tudo aquilo que nos foi deixado. Oro a Deus para que um dia pessoas como essa seja, realmente, convertida e possa ver que não temos adoração por Nossa Senhora, e sim uma enorme veneração pelo papel que ela teve em minha e na salvação de pessoas que hoje olham para ela com esse olhar.
ResponderExcluirPessoas como o anônimo são filhos da divisão e da confusão. Iludidos pelo falso pensamento de estarem certos, tem ouvidos e não ouvem, tem olhos e não querem ver por que pensam estarem certos através da manipulação da Palavra de Deus. É um analfabetismo funcional das Escrituras, eles a leem sim, mas entendem tudo errado ou quase tudo, para eu ser mais generoso com eles.
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