Espiritismo versus cristianismo, mais uma vez


Um leitor, que se identifica como "Ricardo", deixou o seguinte comentário em nosso artigo intitulado "O cristianismo e o espiritismo são compatíveis?":

"Estou 'apitando' um pouco tarde sobre o assunto mas, na minha opinião, Os chamados católicos que gostam de ler a doutrina espírita, o fazem porque querem explicações mais lógicas a respeito do tal mundo espiritual que a igreja católica não explica. Ao mesmo tempo, gostam de participar dos rituais praticados nas missas devido ao fato de nós seres humanos, primitivos que somos, gostarmos (eu não) desses rituais praticados desde há milhares de anos. Eu, pessoalmente, acho esses rituais inócuos e sem sentido científico.

P.S.: Assim como os evangélicos, os católicos querem ser donos de Deus. Já os espíritas dispensam essa vontade por motivos óbvios.

P.S.: A própria ciência preconiza a possibilidade de existirem outros mundos ou universos que se transpõe entre si mas devido à vibração da matéria ser distinta, nós não os indentificamos. E para isso são feitos calculos matemáticos complexos (mesmo assim eles usam o termo teoria). Eles não dizem isso porque está num apanhando de manifestações que foram juntadas e modificadas por séculos chamada de Bíblia. Um compêndio de intolerância, infanticídio, entre outras atrocidades. Acho melhor que, primeiro se informem como funciona o mundo das subpartículas e depois leiam livros espíritas.

P.S. 3: É muito infantil da parte tanto dos envangélicos como dos católicos, achar que existe um 'deusinho' com sérios problemas de ego, que gosta de mandar para o inferno (local obviamente inexistente) quem não é da 'minha' religião. Os religiosos intolerantes em geral, são crianças se achando adultos. Aliás, esse é o princípio da evolução. deixarmos de ser 'crianças' e nos tornarmos 'adultos'. Fiquem com 'seu' Deus. Bye!"



Respondendo...

Olá, Ricardo, obrigado pela sua participação! Fique à vontade para "apitar", desde que o faça com respeito aos outros participantes (coisa que você não fez na última parte do seu comentário). Nunca é tarde para deixar opiniões, compartilhar informações, e, principalmente, nunca é tarde para aprender. E cada novo dia é uma nova oportunidade para aprender coisas novas, tenho certeza que você concorda comigo.

Antes de qualquer coisa, agradecemos por você deixar bem claro que as suas declarações representam apenas a sua opinião. Normalmente os defensores do espiritismo já chegam por aqui com uma postura de donos da “verdadeira verdade”, feito “mestres iluminados” dispostos a esclarecer a nós, católicos pobres ignorantes, a respeito de tudo o que vai acontecer depois da nossa morte física, de como Deus age, como são as realidades celestes, etc, etc... Dito isto, passemos às respostas para as suas contestações, parte por parte, como convém. Primeiro você diz que:

“Os chamados católicos que gostam de ler a doutrina espírita, o fazem porque querem explicações mais lógicas a respeito do tal mundo espiritual que a igreja católica não explica.”

Interessante essa sua visão das coisas. Digo isso porque sei que o espiritismo se arvora não como religião, e sim como "ciência do espírito", como delirou Allan Kardec: “O espiritismo (...) é uma ciência de observação que tem consequências morais, e essas consequências são a conformação e a prova dos grandes princípios da religião..."[1]

Pelo teor da sua mensagem, fica claro que você acredita nisso, e é exatamente aí que está o “X” da questão: é impossível afirmar que o espiritismo seja, em algum nível, "científico", segundo a aplicação correta do termo. Para que se atribua caráter científico a qualquer afirmação, ela precisa ser demonstrada empiricamente, e, depois, um cientista deve publicar essa constatação, disponibilizando seus métodos e suas conclusões à crítica dos seus colegas. É claro que isso nunca aconteceu com relação à nenhuma das afirmações doutrinais do espiritismo. Estas, portanto, continuam sendo apenas crenças, como sempre foram: crença na reencarnação, na comunicação com os mortos, na psicografia, etc, etc... Tudo isso pertence ao campo da crença, e não ao campo da ciência. Afirmar que "o espiritismo é ciência" é um completo absurdo!

Segundo você, Ricardo, o espiritismo “explica” muito bem como é o mundo espiritual, coisa que a Igreja Católica não faz. Nisso, você está certo: ao contrário do espiritismo, a Igreja Católica realmente não "explica" todas as coisas ocultas. É exatamente por isso que a Sã Doutrina da Igreja está muito mais alinhada com o que poderíamos chamar de postura científica do que o espiritismo! Enquanto católicos, somos humildes para reconhecer os nossos limites enquanto seres humanos, e assim não nos propomos a “explicar” em detalhes como é o Reino do Céu, por exemplo, nem as minúcias do que acontece ao espírito humano após a morte física.

Essas coisas, para nós, representam um mistério insondável, que não nos cabe, por enquanto, conhecer. Compreendemos que devemos aceitar essas coisas pela fé. Já as publicações espíritas estão repletas de explicações detalhadas dos planos superiores e inferiores, outros mundos habitados por "espíritos de luz" ou "de trevas", de como funciona a “evolução do espírito” em muitos outros planetas, etc, etc...

Bem, o escritor J. R. R. Tolkien também "explicou" e descreveu uma série de outros mundos e "realidades", em sua trilogia “Senhor dos Anéis”, e em diversas outras obras. Antes dele, o Monteiro Lobato também "explicou" como era o Reino das Águas Claras, onde Narizinho, Pedrinho e a boneca Emília viveram muitas aventuras. Então, veja bem que basta ter criatividade para “explicar” como seriam os mundos espirituais... Na imaginação de cada um.
Isso não tem absolutamente nada a ver com ciência.

Muito mais próxima da honestidade científica está a postura católica, que reverencia o Mistério Divino, que está além do nosso conhecimento humano. Nosso intelecto não pode “explicar” Deus e seus caminhos, e mantemos a devida humildade quanto a essas questões, que é a melhor coisa que podemos fazer.


Passando à próxima parte da argumentação, o leitor Ricardo afirma:
"Ao mesmo tempo, gostam de participar dos rituais praticados nas missas devido ao fato de nós seres humanos, primitivos que somos, gostarmos (eu não) desses rituais praticados desde há milhares de anos."

Bem, Ricardo, você começou esclarecendo que estava deixando apenas a sua opinião, mas acaba de cair na tentação comum a todos os espíritas que eu conheci até hoje: achar-se conhecedor da verdade suprema, o sábio dos sábios capaz de instruir à humanidade quanto aos mistérios do espírito que só ele conhece. Então, você acha que os rituais praticados pela Igreja são primitivos? Claro que sim. Isso é sinônimo de coisa atrasada, obsoleta? Claro que não! Primitivo quer dizer antigo, ancestral: no caso dos rituais religiosos, trata-se de algo que acompanha a humanidade desde as suas origens. De fato, ritos à Divindade são praticados pela humanidade desde os tempos das cavernas. A religião é parte da própria essência do ser humano.

O homem reverencia o Sagrado desde que se entende como ser consciente e pensante, e este é um dos principais reflexos daquilo que nos distingue dos animais irracionais. Sempre foi assim, e sempre haverá de ser. Os rituais são as práticas divinas primais, ancestrais e necessárias. - Menos para o iluminado Allan Kardec, que viu o que ninguém vê e entendeu o que ninguém entende. Para os espíritas, este grande "salvador da humanidade" finalmente nos libertou das trevas... - Mas, veja, Ricardo, andar para a frente é um hábito ainda mais primitivo do que os rituais religiosos. Será que um dia vai surgir um sábio tão iluminado quanto o Kardec para demonstrar a todos que andar para trás é muito melhor e mais científico? Quanto a mim, prefiro continuar andando para a frente... E comungando com Deus através dos rituais sagrados.


Ricardo prossegue:
"Eu, pessoalmente, acho esses rituais inócuos e sem sentido científico."

Novamente a mesma coisa. Os rituais não têm "sentido científico", e nem deveriam, pois não é a sua função. Nós, seres humanos, somos dotados de razão, emoção e espiritualidade. O caminho para Deus não tem a ver com ciência, até porque a nossa ciência limitada não pode nos levar a conhecer o Infinito. E mais uma vez devo adverti-lo que a sua compreensão das coisas está profundamente equivocada: o espiritismo não é mais "científico" do que nenhuma outra religião. Tente compreender: se você acredita em reencarnação, mediunidade, psicografia, obsessões induzidas por espíritos, “evolução do espírito” através de uma sucessão de renascimentos em outros mundos, etc etc., é tudo exclusivamente por convicção religiosa, e não científica! Repito que nenhum, absolutamente nenhum dos princípios da doutrina espírita foi jamais demonstrado cientificamente. Aceitar isso o quanto antes, e de uma vez por todas, é evitar passar por situações de ridículo!

Claro que as pessoas são livres para acreditar que há espíritos voando por aí, que a reencarnação é uma realidade, que a glândula pineal é capaz de contatar "o além", etc. Só não venha me dizer que estas coisas foram confirmadas pela ciência
, porque não foram! Não podemos afirmar que a crença em espíritos, em reencarnação e em propriedades mediúnicas é “científica”, porque não é! Goste ou não disso, a atitude de acreditar nessas coisas é puramente religiosa! Portanto, o espiritismo congrega, em suas proposições, assuntos de natureza religiosa, que até devem ser tolerados como tais, mas devem ser prontamente refutados quando se afirmam "científicos".

Observe que a questão não é complicada. Trata-se apenas de prestar atenção aos fatos, para fazer a verdade prevalecer. Ora, é certo que a ciência não pode estudar o fígado dos gnomos, pois nunca um gnomo foi encontrado. Tampouco pode curar os calos dos pés de Papai Noel, porque este também nunca foi encontrado. O mesmo vale para todas as afirmações do espiritismo, cuja veracidade jamais foi comprovada. Conclui-se, então (cientificamente), que os gnomos, o Papai Noel e as crenças espíritas estão, por definição, fora do alcance científico. Ficou claro?


Ricardo diz: “Assim como os evangélicos, os católicos querem ser donos de Deus.”

Mais equívocos graves. Você está misturando absolutamente tudo, confundindo coisas que nada tem a ver uma com outra: primeiro, existem diferenças fundamentais entre católicos e “evangélicos” (seja lá o que isso signifique na linguagem vulgar atualmente, já que, na forma culta, evangélicos somos nós, católicos, que produzimos, canonizamos, traduzimos e preservamos os Evangelhos até o tempo presente).

Segundo, como já expliquei, nós, católicos, reverenciamos e adoramos o Mistério Divino, e não tentamos entendê-lo, muito menos explicá-lo. Tudo o que queremos e buscamos é pertencer a Deus e ao seu Reino, e não sermos seus “donos”. É o oposto do que você diz! Portanto, quem se propõe a ser dono da verdade, “explicando” as maneiras como o Criador age ou deixa de agir, são os espíritas! Chegam a afirmar que não existem milagres, pois Deus não contraria as leis da natureza! Veja o extremo da arrogância dos “donos de Deus”: determinar o que Ele pode ou não fazer!


Ricardo insiste: “A própria ciência preconiza a possibilidade de existirem outros mundos ou universos que se transpõe entre si mas devido à vibração da matéria ser distinta, nós não os indentificamos. E para isso são feitos calculos matemáticos complexos (mesmo assim eles usam o termo teoria).”

Mais uma vez a confusão grosseira entre religião, fé e ciência. Se você está se referindo às evidências da chamada "Matéria Escura" do Universo, estas poderiam ser consideradas evidências daquilo que Jesus chamou de “Reino dos Céus”; aliás, um termo mais do que apropriado. Ou você acha que as medições da física desta misteriosa “matéria invisível” comprovam a existência do “umbral” espírita e/ou do “nosso lar” descrito nos livros do Chico Xavier?! Perdoe-me, mas você tem coragem de acreditar nessas coisas e ainda se considerar uma pessoa “científica”?!?


Mais "pérolas" do Ricardo: “Eles não dizem isso porque está num apanhando de manifestações que foram juntadas e modificadas por séculos chamada de Bíblia. Um compêndio de intolerância, infanticídio, entre outras atrocidades”

Ricardo, a Bíblia é um livro sagrado que começou a ser escrito há mais de três milênios, e certamente foi pensado e transmitido oralmente, de geração para geração, desde muito antes disso. Ela por certo contém vestígios de costumes, crenças, mitos ancestrais e tradições religiosas que para nós perderam o sentido. Para lê-la, é preciso ir além da literalidade do texto, buscar a compreensão mais profunda, por vezes escondida. É preciso considerar o contexto histórico, cultural, filológico... Se não forem tomados estes cuidados, melhor nem ler o Antigo Testamento, que é de difícil compreensão. Nós, católicos, devemos ter o cuidado de ir além da interpretação literal e infantil que você acabou de fazer dos textos sagrados.

Agora veja, você pode crer ou não na Bíblia, mas precisa reconhecer que bilhões de pessoas ao redor do nosso planeta, há muitos milênios, encontraram nela a força, a fé, a inspiração e o sentido mais profundo para as suas vidas. Mas Kardec simplesmente deturpou esses textos, que são, no mínimo, patrimônio cultural da humanidade, mudando preposições e sentidos para fazê-la concordar com as suas ideias. Isso não é desonesto? Principalmente, eu lhe pergunto: isso é científico?!


Ricardo finaliza:
“Acho melhor que, primeiro se informem como funciona o mundo das subpartículas e depois leiam livros espíritas. P.S. 3: É muito infantil da parte tanto dos envangélicos como dos católicos, achar que existe um "deusinho" com sérios problemas de ego, que gosta de mandar para o inferno (local obviamente inexistente) quem não é da "minha" religião. Os religiosos intolerantes em geral, são crianças se achando adultos. Aliás, esse é o princípio da evolução. deixarmos de ser "crianças" e nos tornarmos "adultos". Fiquem com "seu" Deus. Bye!”

Mas Ricardo, o que tem a ver as subpartículas com os delírios contidos nos romances de Zíbia Gasparetto e Cia.?!? Parece que remover da sua cabeça essa ideia estapafúrdia de que o espiritismo tenha alguma coisa a ver com ciência é uma tarefa humanamente impossível! Humildemente imploramos à Misericórdia Divina pelo seu despertar. Quanto às blasfêmias contidas na parte final deste comentário, prefiro não entrar em detalhes.

Limito-me a esclarecer-lhe, - você, que se julga um homem de ciência, - que a solução para a problemática do inferno reside justamente num princípio genuinamente científico: a inexistência do tempo, como o conhecemos (passado-presente-futuro), fora da realidade física que chamamos tridimensional (veja aqui).

Finalizo com um alerta. Não se iluda, Ricardo: o “nosso” Deus também é o seu Deus, mesmo que você não o reconheça. A Verdade não depende de crermos ou não nela, para existir. Ela continuaria sendo a Verdade, ainda que todos nós fechássemos os nossos olhos e o nosso entendimento para ela. Deus é Deus, e continuará sendo Deus, da maneira que É, por mais que os espíritas o reneguem. - E é exatamente deste modo que o Senhor se define, na Escritura que você descarta: "Eu Sou o que Sou", ou "Sou o Eu Sou" (Ex 3,14), como a dizer: "Não tentem me entender ou me explicar, humanos. Apenas me busquem e reverenciem. Sua ciência é totalmente vã diante da minha Transcendência e Infinitude!". Parece que esqueceram de avisar o Kardec.

________________________
[1] "O Que o Espiritismo" – FEB – Allan Kardec.

Este artigo contém trechos do post O espiritismo "científico" desmascarado, publicado pelo cineasta Henrique Rossi no blog "Polimático".

3 comentários:

  1. Aviso aos navegantes:

    Não adianta postar mensagens dizendo que o espiritismo é lindo, maravilhoso, que tem tudo a ver com cristianismo, etc, etc... Propaganda religiosa enganosa não será publicada! E, por favor, leiam o post antes de comentar!

    Qualquer simpatizante da doutrina espírita que queira refutar alguma das informações contidas em nosso artigo será bem vindo. Estamos abertos para dialogar. Mas parem com a propaganda espírita e com as frases de efeito, vazias de conteúdo e que nada tem a ver com os assuntos que estamos apresentando aqui, por favor! Caso não percebam, este é um blog católico.

    Cada post desfavorável ao espiritismo que eu publiquei neste blog atraiu uma coleção de comentários idiotizados e indignados de gente que tenta defender as suas crenças. Mas nunca, ninguém entrou aqui com argumentação lógica, apresentando fatos para demonstrar seus pontos de vista. Tudo que aparecem são ofensas gratuitas, baixaria, sentimentalismo aguinha com açúcar...

    A maioria das pessoas julga que o fanatismo religioso seja exclusividade dos cristãos e muçulmanos. Nem imaginam o quanto existem espíritas fanáticos e fundamentalistas, que não suportam que suas crenças sejam questionadas!

    Henrique Sebastião

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  2. AS VÁRIAS FACES E DISFARCES DO ESPIRITISMO-ANIMISMO, OCULTISMO, MAGIA E OUTRAS NUANCES DE CONEXÕES COM O SATANISMO
    Consultar advinhos para desvendar o futuro, cartomantes, tarô, mães-de-santo, horóscopos, tatuar-se de cobras, escorpiões lagartos, sinais externos de pertença ao demônio, etc., portar amuletos, figas ou patuás para evitar o mal e atrair o bem, recitar "orações fortes", correntes de oração, evocar mortos em frequência a centros espíritas, umbandistas e semelhantes, ou em igrejas evangélicas quase todas - anúncios a rodo - adotantes de mesmas práticas espíritas, como expulsão de maus espíritos, invocação de entidades protetoras(?), afastar malefícios, turbinar a vida financeira, a conhecida herética teologia da prosperidade - a teologia do ter e não do ser - etc., são todas práticas condenáveis pela Igreja-Jesus, pois há sensível participação do demônio.

    Não é de duvidar também que supostos manifestações e comunicações de espiritismo apresentadas são fraudes de mágicos de gabarito e (ou) idem diabólicas.

    Os Rock in Rio da vida, esses roqueiros doidões viciados e tatuados de figuras satanistas, ambientes promíscuos desses encontros regados a álcool, drogas e sexo e apologia ao diabo, estilo Lady Gaga, axés, carnavalescos etc.
    A conhecida brincadeira(?) do compasso que disso nada possui é espiritismo real; há vários relatos trágicos de prática decorrente dessa aparente e ingênua diversão com crianças, com consequências dramáticas pessoais.
    Incluem-se nesse contexto ocultista as superstições nas mais variadas modalidades, como as corriqueiras práticas conhecidas às passagens de ano, passar sob escadas, portar ramos de arruda, idem portar símbolos da Nova Era - supermercado de religiões à escolha do cliente - e notar que inexiste católico-espírita, mas sim, espírita que se diz católico.

    Há outra seduções como assistir a filmes de aparências inocentes, estilo Harry Potter, Anime Naruto, ou envolvendo "diabinhos, monstrinhos, bruxinhos" etc., livros como os "bruxinhos" de aparência inocente e ingênua, mas bem engendradas maquinações de satanás, que vai sutilmente subvertendo a mente infantil das crianças e aderindo ingenuamente às práticas até à subversão; o método do diabo é: apertando o cerco aos poucos, até chegar à subversão definitiva da pessoa a ele e mil artimanhas mais.
    Quem diria até deixar-se submeter ao hipnotismo pode ser perigoso, com riscos de dependência de mentes perversas e outros negativos; outro é o "setting" ou espiral de silêncio - a lavagem cerebral - adotado por igrejas, por ex., onde pastores doutrinam em ensurdecedores amplificadores aos berros, com interpelações, exigências e condenações às pessoas - em silêncio absoluto e concentradas neles - a não seguidoras do proposto e exigido, há de se tomar cuidado.
    A Deus pertence o futuro e toda vez que, de alguma forma tentamos desvendá-lo, ou conhecer o oculto, para fazer ou não acontecer algo, somos tentados e consentimos no orgulho e soberba ao assim agirmos: o querermos ser como Deus, de forma implícita no mínimo; dominar o invisível à nossa volta, de forma a mantê-lo sob controle de nossos ideais e interesses.
    Há várias referências bíblicas à condenação dessas atitudes idolátricas, no AT: em Dt 18,10, Jr 28,29 2 e Is 8,9 Rm, etc., e no NT como em Mt 6,24 e Lc 16,13: Ninguém pode servir a dois senhores... E em todos e a Igreja advertindo de não prática desses tipos de ações, consideradas graves desvios na fé cristã.
    É também, sem dúvida, um atestado claro de desconfiança na pessoa e poder de Jesus de nos proteger e salvar plenamente, já que por duvidar ou achar que não nos protege ou atende o suficiente, teremos de recorrer a essas outras "forças ocultas" para suprir tal deficiência, que julgamos existir de alguma forma de sua parte; quem proceder assim, garantidamente está com o inimigo!

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  3. Belíssima resposta, Henrique! Não deixou nenhuma dúvida, reduziu a pós os argumetnos espíritas! Vou imprimir e distribuir esse texto

    Elisabeth

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