O "fenômeno das 'mesas girantes'", produzido por ilusionistas e muitas vezes desmascarado por investigadores, foi uma das causas para o surgimento do espiritismo |
Uma leitora que se identifica como Fernanda deixou-nos o seguinte comentário no post "A teoria da reencarnação e suas implicações":
“Vocês me dizem que o ser humano evoluiu porque estamos mandando robôs para marte? Isso não tem nada a ver com a evolução da reencarnação. A evolução da reencarnação está dentro do coração. É a evolução moral, e não tecnológica! E tambem não me venham falar que a ciência prova que a reencarnação não existe, afinal são vocês mesmos que acreditam em santas que choram sangue e imagens que aparecem em vidros de janelas. E a ciência acredita nisso por acaso? Não! Cada um com sua crença...”
Caríssima Fernanda;
Antes de responder aos seus questionamentos, pedimos encarecidamente a todos os nossos leitores: por favor, leiam os posts com atenção antes de emitirem as suas opiniões! O artigo que você está citando, Fernanda, não diz que nós, seres humanos, evoluímos através da história baseado apenas nos avanços tecnológicos, médicos e científicos, embora essas coisas possam ser legitimamente consideradas perfeitas amostras da evolução humana, sim. O texto afirma que a consciência humana também evoluiu, e isso é inquestionável para qualquer pesquisador da história. - E nem é preciso entender muito para saber isso, basta observar que, por exemplo, nos tempos bíblicos, a desobediência à lei mosaica era punida com a morte; e nas culturas dos outros povos daquele período histórico não era diferente. Nos tempos do império romano, além da pena de morte havia a humilhação pública. No período medieval, qualquer detrator do rei, da Igreja ou de qualquer nobre era condenado (pelo Estado) á tortura e à morte.
Nós evoluímos, sim, - e muito, - nos direitos humanos, no tratamento que damos aos diferentes, aos povos menos desenvolvidos, aos criminosos, aos idosos, aos doentes mentais, aos menos favorecidos... Embora, é claro, tudo isso esteja ainda muito longe do ideal, as coisas já foram bem piores. A sociedade humana, como um todo, evoluiu moralmente, sem dúvida nenhuma, e como evoluiu! E, sinto informar, só este fato já derruba, sem dó nem piedade, toda a ideia da reencarnação, conforme proposta pelo Allan Kardec. Digo que sinto porque sei que isso derruba o seu castelo de cartas, construído com tanto carinho e leitura dos livros da Zíbia. Mas a verdade é a verdade: mesmo que seja difícil encará-la, num primeiro momento, depois que percebemos que não há outra escolha, passamos a entender, gradativamente, que aceitar a verdade é sempre a melhor coisa a se fazer, pelo nosso próprio bem. É impossível ser feliz acreditando em mentiras, acalentando crenças falsas. Como a da reencarnação, por exemplo.
Perdoe-me se digo essas coisas assim, tão cruamente, mas só os nossos verdadeiros amigos dizem a verdade sem meios tons. E, às vezes, um completo desconhecido torna-se o nosso melhor amigo, nem que seja por causa de uma frase que nos faz despertar, abrir os olhos. Na verdade, todo bom cristão é sempre um grande amigo para qualquer um, embora os bons cristãos sejam relativamente raros...
Mas antes de me despedir, permita-me corrigir uma série de graves equívocos no seu comentário. Você diz:
"...vocês mesmos que acreditam em santas que choram sangue e imagens que aparecem em vidros de janelas. E a ciência acredita nisso por acaso? Não! Cada um com sua crença..."
Vamos por partes:
a) "Vocês" acreditam, diz você?? Que "vocês" seriam esses? Quem lhe disse isso dos católicos? Como você se sentiria se eu lhe dissesse que "os espíritas" acreditam em “caboclos”, “pretos velhos” e no saci-pererê? Bem, alguns espíritas acreditam nisso tudo, sim, mas nem todos, eu sei disso. Por isso, não seria educado nem sensato desrespeitá-la dessa maneira. Os verdadeiros católicos, aqueles que de fato caminham segundo a doutrina da Igreja, não crêem em aparições do tipo que você está citando, até porque a Igreja Católica é extremamente rigorosa ao analisar os casos de alegações de aparições de santos ou de qualquer tipo. Aliás, bom mencionar este assunto, pois estamos para publicar um artigo bem completo sobre o assunto.
“Vocês me dizem que o ser humano evoluiu porque estamos mandando robôs para marte? Isso não tem nada a ver com a evolução da reencarnação. A evolução da reencarnação está dentro do coração. É a evolução moral, e não tecnológica! E tambem não me venham falar que a ciência prova que a reencarnação não existe, afinal são vocês mesmos que acreditam em santas que choram sangue e imagens que aparecem em vidros de janelas. E a ciência acredita nisso por acaso? Não! Cada um com sua crença...”
Caríssima Fernanda;
Antes de responder aos seus questionamentos, pedimos encarecidamente a todos os nossos leitores: por favor, leiam os posts com atenção antes de emitirem as suas opiniões! O artigo que você está citando, Fernanda, não diz que nós, seres humanos, evoluímos através da história baseado apenas nos avanços tecnológicos, médicos e científicos, embora essas coisas possam ser legitimamente consideradas perfeitas amostras da evolução humana, sim. O texto afirma que a consciência humana também evoluiu, e isso é inquestionável para qualquer pesquisador da história. - E nem é preciso entender muito para saber isso, basta observar que, por exemplo, nos tempos bíblicos, a desobediência à lei mosaica era punida com a morte; e nas culturas dos outros povos daquele período histórico não era diferente. Nos tempos do império romano, além da pena de morte havia a humilhação pública. No período medieval, qualquer detrator do rei, da Igreja ou de qualquer nobre era condenado (pelo Estado) á tortura e à morte.
Nós evoluímos, sim, - e muito, - nos direitos humanos, no tratamento que damos aos diferentes, aos povos menos desenvolvidos, aos criminosos, aos idosos, aos doentes mentais, aos menos favorecidos... Embora, é claro, tudo isso esteja ainda muito longe do ideal, as coisas já foram bem piores. A sociedade humana, como um todo, evoluiu moralmente, sem dúvida nenhuma, e como evoluiu! E, sinto informar, só este fato já derruba, sem dó nem piedade, toda a ideia da reencarnação, conforme proposta pelo Allan Kardec. Digo que sinto porque sei que isso derruba o seu castelo de cartas, construído com tanto carinho e leitura dos livros da Zíbia. Mas a verdade é a verdade: mesmo que seja difícil encará-la, num primeiro momento, depois que percebemos que não há outra escolha, passamos a entender, gradativamente, que aceitar a verdade é sempre a melhor coisa a se fazer, pelo nosso próprio bem. É impossível ser feliz acreditando em mentiras, acalentando crenças falsas. Como a da reencarnação, por exemplo.
Perdoe-me se digo essas coisas assim, tão cruamente, mas só os nossos verdadeiros amigos dizem a verdade sem meios tons. E, às vezes, um completo desconhecido torna-se o nosso melhor amigo, nem que seja por causa de uma frase que nos faz despertar, abrir os olhos. Na verdade, todo bom cristão é sempre um grande amigo para qualquer um, embora os bons cristãos sejam relativamente raros...
Mas antes de me despedir, permita-me corrigir uma série de graves equívocos no seu comentário. Você diz:
"...vocês mesmos que acreditam em santas que choram sangue e imagens que aparecem em vidros de janelas. E a ciência acredita nisso por acaso? Não! Cada um com sua crença..."
Vamos por partes:
a) "Vocês" acreditam, diz você?? Que "vocês" seriam esses? Quem lhe disse isso dos católicos? Como você se sentiria se eu lhe dissesse que "os espíritas" acreditam em “caboclos”, “pretos velhos” e no saci-pererê? Bem, alguns espíritas acreditam nisso tudo, sim, mas nem todos, eu sei disso. Por isso, não seria educado nem sensato desrespeitá-la dessa maneira. Os verdadeiros católicos, aqueles que de fato caminham segundo a doutrina da Igreja, não crêem em aparições do tipo que você está citando, até porque a Igreja Católica é extremamente rigorosa ao analisar os casos de alegações de aparições de santos ou de qualquer tipo. Aliás, bom mencionar este assunto, pois estamos para publicar um artigo bem completo sobre o assunto.
b) “...a ciência acredita nisso por acaso? Não!”
Eu sei que pode parecer incrível para alguém que nunca estudou o assunto a fundo, como parece ser o seu caso, mas alguns fenômenos envolvendo imagens que choraram sangue foram meticulosamente estudados em laboratório e submetidos a análises e testes criteriosamente científicos. Resultado? Foram atestados como “fenômenos extraordinários” (extra-ordinário, isto é, fora do ordinário, do comum, do natural), “inexplicáveis à luz da ciência atual” ou, na linguagem da Pesquisa Psi, “fenômenos supranaturais”. Em outras palavras, a ciência já foi obrigada a aceitar, sim, a existência de milagres (embora não os chame dessa maneira) que ocorrem exclusivamente em ambiente católico, como é o caso dos corpos de santos incorruptos (muitos exalam perfume), dos Milagres Eucarísticos (veja aqui e aqui) e outros.
c) “...cada um com a sua crença...”
Certo. O livre direito à crença é garantido pela Constituição Brasileira, e, antes dela, por Deus. O Criador mesmo nos dá o direito de fazermos o que quisermos de nossas vidas, e acreditarmos no que quisermos. Mas também nos dá inteligência, intuição, discernimento e vontade para escolhermos acreditar no que é real. Esta é a diferença fundamental entre Fé e crença.
A descrição do último milagre ocorrido em Lourdes, confirmado pela medicina e oficialmente reconhecido pela Igreja, por exemplo, chega até nós com detalhes que arrepiam, comovem e inspiram a reflexão. Em 1987, Jean Pierre Bély era um paraplégico em fase terminal. Hoje esbanja saúde. Ele descreve sua miraculosa cura nos mínimos detalhes, com uma simplicidade tocante. O que Jean Pierre tem, hoje, não é crença. Ele tem Fé. Ele, paraplégico, diagnosticado incurável, foi tocado por Nossa Senhora e, da noite para o dia, voltou a andar! O inquérito, movido pelo Estado francés, durou 11 anos, numa longa série de exames médicos, psiquiátricos e etc. Todas as provas possíveis e imagináveis para que se aceitasse o fato como milagroso e inexplicável foram apresentadas. E essa vida foi integralmente transformada, tanto espiritual quanto fisicamente. Em seu depoimento, Jean Pierre diz que a primeira cura ocorreu em sua alma. Veja a enorme, abissal diferença entre direito à crença e aceitação de uma verdade simples, mediante a fé.
A descrição do último milagre ocorrido em Lourdes, confirmado pela medicina e oficialmente reconhecido pela Igreja, por exemplo, chega até nós com detalhes que arrepiam, comovem e inspiram a reflexão. Em 1987, Jean Pierre Bély era um paraplégico em fase terminal. Hoje esbanja saúde. Ele descreve sua miraculosa cura nos mínimos detalhes, com uma simplicidade tocante. O que Jean Pierre tem, hoje, não é crença. Ele tem Fé. Ele, paraplégico, diagnosticado incurável, foi tocado por Nossa Senhora e, da noite para o dia, voltou a andar! O inquérito, movido pelo Estado francés, durou 11 anos, numa longa série de exames médicos, psiquiátricos e etc. Todas as provas possíveis e imagináveis para que se aceitasse o fato como milagroso e inexplicável foram apresentadas. E essa vida foi integralmente transformada, tanto espiritual quanto fisicamente. Em seu depoimento, Jean Pierre diz que a primeira cura ocorreu em sua alma. Veja a enorme, abissal diferença entre direito à crença e aceitação de uma verdade simples, mediante a fé.
Esperando ter ajudado, Fernanda, agradecemos por sua participação, desejando a Luz de Jesus Cristo para a sua vida, e que Maria Santíssima caminhe sempre ao seu lado.
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