O regime comunista matou mais de 100 milhões de pessoas no mundo

Soldados marcham em desfile na China pelos 60 anos
do regime comunista naquele país (foto: AFP)

Para documentar a história sangrenta do comunismo, com o objetivo de honrar as mais de 100 milhões de vítimas dessa tirania e educar as gerações futuras sobre o passado, foi desenvolvido o website Global Museum on Communism (Museu Global do Comunismo, em inglês, disponível no endereço globalmuseumoncommunism.org).

Na página, que é um portal de pesquisa e documentação histórica bastante respeitável, é possível encontrar seções como o "Hall da Infâmia", onde estão as biografias de grandes líderes comunistas como Lenin, Stálin, Mao Tse-Tung (Mao Zedong), Ho Chi Minh, Pol Pot, Fidel Castro, - todos ditadores sanguinários e conhecidos pelo terror imposto aos povos das nações que governaram.

Encontramos também as histórias de bravos homens e mulheres que sofreram como prisioneiros políticos em nações de regimes comunistas, por ousarem levantar a bandeira da liberdade.

De acordo com os cálculos de diversas organizações, o número de mortos pelos regimes comunistas em todo o mundo, até hoje, chega a mais de 100 milhões(!). A China lidera o ranking, com o número de mortes estimado em 65 milhões de pessoas. Em seguida, aparecem a União Soviética, com 20 milhões; o Camboja, com 2 milhões; a Coreia do Norte, com 2 milhões; países africanos, que somam 1,7 milhão; o Afeganistão, com 1,5 milhão; países comunistas do leste europeu, com 1 milhão; Vietnã, com 1 milhão; a nossa América Latina, com 150 mil, entre outros.

Os recursos gráficos do site incluem ainda a seção "Linha do Tempo", que narra ano a ano os fatos que marcaram a história do comunismo, com vídeos e textos, além de galerias de imagens. O "Registro de Vítimas" permite que usuários de todo o mundo enviem seus relatos sobre a relação que tiveram com o comunismo. Há também artigos especiais com temas como "Economias pós-Comunismo", "A Guerra na Religão", "A Perseguição Chinesa aos Uigures", entre outros.

"Nosso museu serve como símbolo de esperança e lugar necessário para lembrança, nestes tempos em que muitos estão esquecendo o alto preço que o comunismo cobra, como a detenção da população e do resto do mundo livre. Educando sobre os horrores do passado e apontando os perigos atuais, o Museu Global do Comunismo assegura que 'nunca novamente' as nações e pessoas permitirão que uma tirania aterrorize o mundo", declara o site.



Informar-se - Um livro editado recentemente (2009) na França e já publicado no Brasil é referência para quem pretende ampliar seus conhecimentos sobre o assunto. Trata-se de O Livro Negro do Comunismo (tradução de Caio Meira; Bertrand Brasil; 917 páginas). A obra, que reúne artigos assinados por diversos autores, é um retrato monumental das atrocidades cometidas pelo totalitarismo de esquerda através da História.

O tenebroso custo de 100 milhões de vidas inocentes deve-se ao utópico projeto de construir sociedades igualitárias por meio da mão forte do Estado, que nasce da ideologia de luta de classes proposta por Karl Marx.

Importante especificar que o Livro Negro do Comunismo atém-se a fatos históricos, dispensando acusações infundadas e/ou afirmações puramente ideológicas. Os crimes do stalinismo, por exemplo, são conhecidos desde 1956, quando o então premiê soviético, Nikita Kruchev, os denunciou por ocasião do 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética. Era para ser um dossiê secreto, não fosse o correspondente capitalista do jornal The New York Times, que divulgou a terrível informação. Nunca, porém, as monstruosidades de Stalin foram descritas com tanta riqueza de detalhes.

Lançado na França, o livro chamou a atenção e foi um grande sucesso. Não tanto pelos artigos que enfeixa, mas pela introdução assinada por seu organizador, o historiador Stéphane Courtois, um ex-maoísta convertido em crítico antagonista da ideologia marxista. Courtois defende a tese de que o comunismo é irmão gêmeo do nazismo, já que ambos utilizaram o genocídio como estratégia de reorganização social. "Os mecanismos de segregação e de exclusão do totalitarismo de classe se parecem muito com aqueles do totalitarismo de raça", escreve ele.

A tese de Courtois pode soar forte, mas encontra eco em alguns dos maiores pensadores do nosso século, como a filósofa alemã Hannah Arendt, profunda conhecedora da história e da ideologia nazista. Ela observou que, de fato, os princípios do comunismo e do nazismo têm muito em comum. Ambos dividem o mesmo credo num partido único, que deve controlar de forma absoluta o aparato estatal. Além disso, amparam-se em ideologias incontestáveis, recorrem à polícia política e à repressão implacável dos dissidentes.

A principal diferença entre o terror nazista e o comunista é que o último se prolongou por muito mais tempo e, portanto, colecionou mais vítimas. A partir de 1917, quando os bolcheviques tomaram o poder na Rússia, até 1953, quando Stalin morreu, os expurgos, a fome, as deportações em massa e o trabalho forçado nos gulags (campos de concentração de presos políticos) mataram 20 milhões de pessoas na União Soviética(!). Só a grande fome de 1921-1922, causada em boa parte pelo confisco de alimentos dos camponeses, acabou com mais de 5 milhões de cidadãos(!). Na virada dos anos 1920 para os 1930, a coletivização forçada do campo representou uma declaração de guerra do Estado soviético contra os pequenos e médios produtores rurais. A etapa final desse processo foi outra terrível fome, entre 1932 e 1933, que ceifou mais 6 milhões de vidas(!).

Em outros países que adotaram o regime marxista, os números da matança são igualmente eloquentes. A fome causada pelo projeto chamado "grande salto para a frente", implantado por Mao Tsé-Tung em meados dos anos 50, deixou um saldo espantoso de 65 milhões de mortos(!). Em termos proporcionais, o maior genocídio comunista foi no Camboja. O Khmer Vermelho, com sua obstinação em transferir a população das cidades para o campo, matou de inanição e cansaço nada menos do que 25% dos habitantes do país entre 1975 e 1979(!).

Os adeptos do marxismo/comunismo sempre se esquecem de que, no comunismo, o totalitarismo é regra. Jamais se ouviu falar de um país socialista com representantes eleitos pelo voto, liberdade de imprensa e de associação. Já o regime político que melhor se coaduna com a livre iniciativa e a propriedade privada é o da democracia liberal. Sobre esta última, talvez a melhor definição seja a do ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Em 1947, ele disse: "A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que já foram experimentadas".


vozdaigreja.blogspot.com

10 comentários:

  1. realizações do comunismo pelo mundo
    1)estupro de 5.000.000 de mulheres pelos comunas(comunistas)
    2)assassinato de 100.000.000 de pessoas pelos comunistas
    só isso é o suficiente para mostrar que comunismo não presta

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  2. Fica difícil esclarecer ao povo católico e cristão, em geral, dos perigos do comunismo, quando setores cada vez maiores dentro da própria Igreja Católica estão completamente tomados por comunistas, inclusive padres e bispos.

    O MST é apoiado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), órgão da CNBB vinculado à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz e nascido em 22 de junho de 1975, durante o Encontro de Pastoral da Amazônia, convocado pela CNBB e realizado em Goiânia (GO).

    A Pastoral da Terra (CNBB) é uma das entidades que apoiam o MST. O apoio da esquerda católica à causa da reforma agrária socialista vem maculando os verdadeiros princípios da Igreja de Roma e afastando os fiéis dos templos. Os menos esclarecidos não sabem distinguir o joio do trigo e chegam a tomar os propósitos do MST como iguais aos da Igreja.

    Com o objetivo de esclarecer as coisas e para divulgar o verdadeiro propósito da Igreja Católica, o advogado paranaense André F. Falleiro Garcia resolveu criar o site Sacralidade, em outubro de 2008:

    www.sacralidade.com/igreja2008/0258.entrevista.html

    www.sacralidade.com

    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aderiu à luta pela reforma agrária e se transformou num "poder paralelo" que vem solapando o estado de direito, ao criar as bases para implantação do comunismo no País. Enquanto os bispos não cortarem a própria carne e extirparem este órgão malsão, veremos o aprofundamento dos conflitos no campo e o declínio da própria fé católica.

    A omissão do concílio Vaticano II em condenar o Comunismo, que hoje nos leva a uma situação gravíssima, quando muitos bispos, agora, apoiam movimentos inspirados na dialética comunista, divulgada por grupos aliados ao regime.

    Os bispos das próprias comissões de justiça e paz ativamente promovem as frentes comunistas. Muitos desses bispos se poem contra qualquer grupo ou pessoa que se diga anticomunista.

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    1. Em Fátima, Nossa Senhora deixou claro que, a menos que seus apelos fossem atendidos, "A RUSSIA ESPALHARIA SEUS ERROS (OS ERROS DO COMUNISMO, NA ÉPOCA) ATRAVÉS DO MUNDO INTEIRO". - Os erros da Rússia, dominada pelo Comunismo, a Igreja definiu como sendo "intrinsecamente mau".

      Fátima é hoje um assunto intolerável para muitos bispos. Antes do Vaticano II, no entanto, os Papas tinham consistentemente condenado o Comunismo como "intrinsecamente mau". Desde o Vaticano II, a maioria das Conferencias Episcopais, especialmente as mais recentes, parecem assumir que não mais é o Comunismo, e sim o anti-Comunismo, sob qualquer forma, o merecedor de ser apontado como "intrinsecamente mau".

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    2. Não alimentem ilusões de que a paz e a justiça virão através da implantação de um regime social-comunista, causa pela qual lutam muitos de nossos bispos. O comunismo se empenha em fazer a GUERRA DE CLASSES, ESTA É A SUA ESSÊNCIA, e é por isso que a Igreja considerou o regime como intrinsecamente mau.

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  3. Até praticamente o final da década de 40, predominava no ambiente religioso brasileiro o catolicismo conservador. A ortodoxia doutrinária era uma característica generalizada que ainda se notava no clero e nas associações religiosas de leigos. A grande controvérsia que houve na Ação Católica, em 1943, serviu como freio para impedir o avanço do esquerdismo.

    Mas, em 1952, foi fundada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Teve como primeiro secretário-geral Dom Helder Câmara (falecido em 1999), que era então bispo auxiliar do Rio de Janeiro. Este prelado, de fato, mereceu ser chamado de “Arcebispo Vermelho”. Os anos 50 foram marcados pela intensa fermentação do esquerdismo — no clero e nas associações dirigidas por leigos — promovida pela CNBB e Dom Helder Câmara. De modo que, em 1960, a esquerda católica já estava articulada e pronta para a atuação pública direcionada às ditas “demandas sociais”.

    Em toda a década de 60, houve acirrada polêmica nos meios católicos. A esquerda católica foi, então, fortemente combatida no plano ideológico. Vale citar a atuação do movimento de leigos ligados ao jornal Catolicismo. Nesta luta, também se destacaram o bispo de Campos (RJ), Dom Antônio de Castro Mayer, e o de Jacarezinho (PR), Dom Geraldo de Proença Sigaud. Todos travaram calorosa polêmica com os agrorreformistas católicos. Quando estalou a campanha agrorreformista no Brasil, no início dos anos 60, este grupo, por meio dos dois bispos, um líder católico leigo e um economista, lançou o livro Reforma Agrária — Questão de Consciência. Era o contraponto no mundo católico.

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    1. Há um fato simbólico que pode ser considerado como o início da atuação pública da esquerda católica. De forma bombástica, em 5 de dezembro de 1960, numa transmissão coletiva, as TVs Tupi, Paulista e Record entraram em cadeia para levar a São Paulo e ao Brasil um pronunciamento da mais alta importância, favorável à reforma agrária e a ser aplicada no Estado brasileiro.

      Participaram e fizeram uso da palavra Dom Helder Câmara, secretário-geral da CNBB, e mais seis bispos. Sob os holofotes da mídia televisiva, Dom Helder leu trechos da Declaração dos Arcebispos e Bispos presentes à Reunião das Províncias Eclesiásticas de São Paulo. De fato, todo o episcopado paulista tinha acabado de se reunir, sob a presidência do cardeal-arcebispo de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, e havia estudado o Projeto de Revisão Agrária (Projeto de Lei nº 154/60 e seu Substitutivo).

      Tal projeto fora proposto pelo governador democrata-cristão do Estado de São Paulo, Carvalho Pinto. Os bispos, nessa Declaração, diziam que se sentiam felizes de poder afirmar que se tratava de um projeto de lei de reforma agrária “inspirado nos princípios da doutrina social da Igreja”. Mencionavam a Carta Pastoral Coletiva dos Cardeais, Arcebispos e Bispos do Brasil, de 1951, em que havia um longo trecho sobre reforma agrária, que começava dizendo: “A Igreja não tem o direito de ser indiferente à reforma agrária”. E também citavam outro pronunciamento de todo o Episcopado do Brasil, feito em 1958, sobre a reforma agrária.

      Foi o espetaculoso pronunciamento destes bispos, em 1960, assistido na TV por milhões de pessoas, que marcou o início da ação pública, em larga escala, da esquerda católica engajada na promoção de uma vasta campanha agrorreformista.

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  4. Seria forçado e não corresponderia à realidade brasileira afirmar, simplesmente, que o Partido Comunista (PC) se infiltrou na Igreja Católica e a dominou. Afinal, o PC brasileiro sempre foi um partido anão. O que se passou foi o contrário. A força propulsora da esquerda é que proveio do setor católico.

    Foi significativa a participação católica para a formação do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), nos anos 80, possuíam oitenta mil núcleos e arregimentavam um milhão e meio de ativistas. É a origem de incontáveis ativistas que se engajaram nas “causas sociais”.

    A Igreja Católica entrou na luta revolucionária, porque houve uma infiltração do esquerdismo em seu interior. O clero esquerdista reuniu leigos e organizou movimentos sociais, os quais, por sua vez, promoveram a agitação social. Na realidade, desde os anos 50, seminaristas e sacerdotes novos iam à Europa fazer cursos e completar sua formação religiosa. Em geral, voltavam convencidos das idéias esquerdistas. E aqui começavam a colocar em prática os novos métodos de ação apreendidos no exterior.

    Não se pode desconsiderar, entretanto, a possibilidade de certa infiltração propriamente comunista na Igreja.

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  5. O apoio da CNBB às invasões e depredações de propriedades privadas é imoral, por dupla razão. Primeiro, por violar dois mandamentos sagrados do Decálogo: Não Roubarás; Não Cobiçarás as Coisas Alheias.

    Em segundo, por violar frontalmente o instituto da propriedade privada, que o estado democrático de direito protege, conforme previsão constitucional.

    Assim, é moralmente condenável o ataque a propriedades privadas, feito por grupos do MST e seus congêneres. O apoio que recebem da Comissão Pastoral da Terra (CPT), não legitima moralmente essas invasões. É imoral toda a contribuição que a CPT proporciona para o esbulho das propriedades dos particulares.

    Também é imoral a desapropriação confiscatória, feita pelo Estado brasileiro, a preço vil e com finalidades socialistas. Sob o ponto de vista da moral cristã, conforme a tradicional doutrina social católica, todos os que executam ou apoiam ações contra os legítimos proprietários cometem pecado mortal. Os que se apossam de terras por esse meio imoral não podem ser absolvidos em confissão, se não as restituem aos seus legítimos donos.

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  6. Os maus pastores da Igreja Católica estão minando o direito de propriedade em nosso país, quando deveria ser o contrário. Isso é muito grave. Se não fossem por padres e bispos modernistas, os ditos “movimentos sociais” (MST, Quilombolas, Indigenistas, Ambientalistas) perderiam força.

    Para compreender o que acontece no interior da Igreja, seria preciso levar em conta que ela passa por um processo de autodemolição, conforme alertou o Papa Paulo VI já nos anos 70. Esta crise penetrou nas estruturas da Igreja Católica em todas as nações onde está instalada.

    Talvez o maior fator de promoção dessa autodemolição no Brasil seja a CNBB. Cada bispo, em sua diocese, presta contas e está diretamente ligado ao chefe da Igreja, o Papa. Este sistema se revelou o mais apropriado ao longo de quase dois mil anos. Mas, nos anos 50, houve uma mudança na gestão que afetou os pilares da hierarquia: foram criadas as Conferências Episcopais, órgãos colegiados representativos da classe.

    A CNBB, criada em 1952, não faz parte da hierarquia da Igreja, mas age como se fosse a chefia de fato da Igreja Católica no Brasil. Com isso, usurpa a autoridade dos bispos e exerce sobre eles um férreo controle de opinião e de ação. Ademais, a CNBB — por meio de seu órgão que cuida da questão indígena (o Conselho Indigenista Missionário-CIMI) e do que trata da questão agrária (a CPT) — faz o papel de acelerador da revolução socialista no Brasil.

    Logo, a Igreja Católica, numa primeira leitura, não está toda ela comprometida com estes crimes. Na agitação agrária, estão engajados a CNBB, com seus braços de agitação social, e alguns bispos marcadamente esquerdistas.

    Como age a CNBB? Exemplos não faltam. Na questão indígena, o aborto e o infanticídio são promovidos nas tribos sob o olhar complacente dos agentes do CIMI. Mas vamos pegar o caso da menina de Alagoinha (PE), que foi estuprada pelo padrasto e engravidou de gêmeos. O então arcebispo de Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, anunciou publicamente que o Código Canônico previa a pena de excomunhão automática para os responsáveis. Excetuou a criança de nove anos, por imaturidade. Em seguida, manifestou-se o cardeal Giovanni Battista Re, titular da Congregação para os Bispos do Vaticano e presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, que considerou como “justa a excomunhão de quem provoca um aborto”.

    Até aí, nota-se a coragem do arcebispo de Recife, apoiada pelo cardeal romano, que também fez a defesa da cultura da vida. E o que fez a CNBB? Não bastasse a estrondosa campanha midiática que sobreveio logo em seguida contra Dom José Sobrinho, também a CNBB encarregou-se de demolir o posicionamento dele. Por meio de seu secretário-geral, bispo Dom Dimas Lara Barbosa, a CNBB desautorizou a iniciativa do arcebispo de Recife e Olinda de anunciar a excomunhão.

    A CNBB atuou como se fosse a chefia da Igreja Católica no Brasil! Assim, desacreditou D. José Sobrinho. Em última análise, prevaleceu a impunidade: não ficam excomungados os envolvidos no aborto dos gêmeos.

    Assim, acredito que a extinção deste órgão representativo eclesiástico seria uma medida oportuna e salutar, indispensável para que a Igreja Católica vença a grave crise que a aflige.

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  7. O Vaticano tem conhecimento da grave situação que expus nos meus comentários anteriores. Chegou a tomar uma atitude, embora tímida, há alguns anos, em relação ao ex-frei Leonardo Boff. Houve também pronunciamentos de João Paulo II em Puebla (México). Mas não há, desde o Concílio Vaticano II, infelizmente, uma voz clara e unívoca na Igreja, a respeito da questão socialista e comunista, como nos tempos de Leão XIII, S. Pio X, Pio XI e Pio XII.

    No plano doutrinário, houve a rejeição do marxismo na encíclica Centesimus Annus, de João Paulo II, editada em maio de 1991. Contudo, no plano prático, nota-se a contradição e a incoerência. Por exemplo: em 1974, o cardeal Agostino Casaroli, então Secretário de Estado do Vaticano, numa visita a Cuba, fez um pronunciamento que levava os católicos a não mais se oporem ao comunismo! Mais recentemente, já no pontificado de Bento XVI, o atual Secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone, também numa visita a Cuba, emitiu declarações semelhantes às que fez o cardeal Casaroli.

    O que se observa é que dentro da Igreja Católica há um entrechoque de opiniões. Estas divergências envolvem tanto prelados quanto leigos. Os que discordam da política eclesial de aproximação e favorecimento do socialismo e do comunismo podem, de modo legítimo, se afirmar em estado de resistência.

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