Jesus, ainda menino, ensina aos doutores do Templo o sentido das Escrituras Hebraicas |
Para a minha triste surpresa, encontrei hoje neste blog o seguinte comentário, deixado no post “Origem da devoção à Virgem Maria”, por um leitor que se identifica com o pseudônimo “Protestante”:
“Lucas e Herinque, não quer dizer que tudo que os primeiros cristãos faziam era inspirado por pelo o Espírito Santo, só porque está escrito nas catatumbas não quer dizer que era o correto, temos que observar o que está escrito na bíblia e que o Apóstolos orientavam e mesmo assim com cautela, pois mesmo eles podem em algum momento sair da direção que o Senhor gostaria que eles seguissem, lembrem-se que todos cometeram falhas com exceção de Cristo.”
Prezado Protestante,
Você está dizendo que a pregação dos Apóstolos não é confiável. Está afirmando que o testemunho da Igreja primitiva não importa. A partir daí, o que percebo, muito claramente, é que para você a única regra que vale é a palavra do “pastor” protestante, e nada mais. Ora, se o que os Apóstolos pregaram não tem valor, e o que a História e a própria Bíblia nos mostram sobre as práticas da Igreja primitiva não têm valor, logo, o que a Bíblia Sagrada atesta também não tem valor. A única coisa que tem valor e deve ser observada fielmente, segundo o seu pensamento, é a pregação do “pastor”, do alto do púlpito! É um caso explícito de idolatria a um ser humano, como se fosse um deus, com poderes absolutos sobre a própria Verdade!
Então, tente perceber que você faz exatamente aquilo de que muitos protestantes acusam os católicos: você segue tradições de homens. Mas por favor não se ofenda. Antes que você procure algum argumento para tentar negar o que estou afirmando, eu vou demonstrar e provar o que estou dizendo, na viva e mais sincera esperança de que você compreenda:
Em primeiro lugar, não há nenhum sentido em dizer que, para compreender a Verdade, a Bíblia vale, e a pregação dos Apóstolos não vale, simplesmente porque (atenção agora) foram os Apóstolos que, direta ou indiretamente, escreveram o Novo Testamento da Bíblia! Em outras palavras, não existiria a Bíblia Cristã se não existissem os Apóstolos. Entende isto? Os Apóstolos não liam a Bíblia para conhecer e saber como seguir o Caminho (até porque a Bíblia Cristã ainda não existia naquele tempo); ao contrário, eles escreveram a Bíblia para que a Igreja soubesse como seguir o Caminho, - que é o próprio Senhor Jesus Cristo.
Fazendo um exercício imaginário, se você entrasse numa "máquina do tempo", voltasse ao primeiro século de nossa era, encontrasse os Apóstolos e dissesse a eles que, para seguir Jesus, confia única e exclusivamente na “Palavra de Deus”, referindo-se às Escrituras, eles lhe dariam um belo puxão de orelhas! Para os Apóstolos, como também em todo o contexto bíblico, a Palavra de Deus é o próprio Cristo, como o Apóstolo João escreveu logo no primeiro capítulo do seu Evangelho. Os Apóstolos viram, ouviram, tocaram e conviveram com a Palavra de Deus em Pessoa: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e nossas mãos apalparam a respeito da Palavra da Vida (...) o que vimos e ouvimos, isto vos anunciamos, para que tenhais comunhão conosco” (1Jo 1,1-3).
Então, sendo que os Apóstolos nos deram a Bíblia, - e não o contrário, - não há sentido em dizer que a Bíblia é confiável e os Apóstolos não. Logo, se os Apóstolos não são confiáveis, a Bíblia também não é, já que a Bíblia foi escrita pelos Apóstolos, que eram inspirados por Deus!
E se eram inspirados por Deus para escrever, não eram inspirados também para pregar, para orientar e conduzir a Igreja de Cristo, aquela mesma Igreja junto à qual o Senhor prometeu que estaria até o fim do mundo (Mt 28,20)? Não foi esta Igreja edificada pelo Senhor? E o mesmo Senhor não prometeu que as portas do Inferno jamais prevaleceriam contra ela (Mt 16,18)? Então, se o Senhor prometeu que estaria para sempre com a Igreja, e que o Inferno não prevaleceria contra ela, - e essa Igreja era conduzida pelos Apóstolos, - evidentemente os Apóstolos tinham que ser conduzidos também pelo Senhor! Consegue entender isto? É óbvio, é claro como água!
Se você afirma que os Apóstolos não eram totalmente confiáveis na condução da Igreja, então você está dizendo que a Bíblia também não é confiável, e que o Senhor falhou; primeiro porque a Bíblia Cristã foi escrita pelos Apóstolos, segundo porque está escrito nesta mesma Bíblia que Jesus Cristo, diretamente, deu autoridade a estes Apóstolos sobre a Igreja, até para ligar e desligar na Terra o que será ligado ou desligado no Céu, e até mesmo para perdoar ou não perdoar os nossos pecados! (Jo 20,23 / Mt 18,18)...
A argumentação que eu lhe apresentei até aqui, em Teologia, é chamada de “Argumento Invencível”, pois não há saída, não há como contrariá-la. Não é possível você dizer que os Apóstolos foram infalíveis para escrever os Evangelhos, os Atos e as Epístolas, mas não eram infalíveis para pregar e conduzir os primeiros cristãos, porque a Bíblia mesmo afirma o contrário, quando diz que Jesus estava com a Igreja, que o Inferno não prevaleceria contra a Igreja e que dava aos Apóstolos autoridade sobre a Igreja.
É exatamente a mesma coisa quando falamos do Papa, hoje, e a confusão dos protestantes também é exatamente a mesma: o Papa, como sucessor de Pedro, é um homem imperfeito e falho, sujeito ao pecado como qualquer um de nós, assim como foram os Apóstolos. Nós não cremos nos Apóstolos e nem no Papa como infalíveis, no sentido de serem perfeitos e intocáveis: cremos que, quando no exercício sagrado da condução da Igreja, aí sim eles são infalíveis. Cremos nisso porque cremos na Promessa de Cristo, que disse aos seus Apóstolos: “Eis que estou convosco até o fim do mundo” (Mt 28,20).
Bem, o fim do mundo ainda não chegou, e a Igreja continua a sua missão de levar o Evangelho a toda criatura (Mc 16,15). - Então, se eu creio em Jesus e creio nas Escrituras, preciso crer que Ele ainda está Presente no meio da Igreja (Ap 2,1), sendo a Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo na Terra (1Cor 12,27 / Ef 4,12 / Rm 12,5). - E se Cristo é a Cabeça que conduz o Corpo, então eu não posso afirmar que a Igreja foi corrompida, desviada, nem que aquilo que a Igreja ensina esteja errado, pois ela não pode jamais desviar aqueles que buscam a Verdade: é esta a Promessa de Cristo!
Sim, filhos da Igreja podem se desviar, podem pecar e se corromper, e levar outros a fazerem o mesmo: infelizmente, isso é notório. Mas um filho da Igreja que se perde não representa a Igreja como um todo; assim também não podemos derrubar toda uma imensa árvore, que sempre deu magníficos frutos, porque alguns poucos frutos (dentro do total) foram bicados pelos pássaros.
Mas tudo o que eu falei até aqui representa um só ponto da questão. A melhor maneira de convencer alguém que foi condicionado a acreditar que somente aquilo que está escrito na Bíblia pode ser levado em consideração (a famigerada doutrina da sola scriputra), é apontando e mostrando o que a própria Bíblia tem a dizer a respeito.
Por isso, eu costumo repetir sempre certas passagens a todos os que vêm aqui repetir a cartilha da sola scriputra (e são muitos), e quem acompanha este blog já sabe disso. Você pode ler algumas dessas repostas aqui e aqui, e ver um bom exemplo do tipo de fruto que a sola scriptura costuma dar aqui, por exemplo. Se você fizer uma pesquisa em nosso “Índice de respostas católicas a acusações protestantes e 'evangélicas'", encontrará material abundante sobre esses temas.
Mesmo assim, meu querido leitor Protestante, faço questão de publicar mais uma vez (pois temos que ser incansáveis na defesa da Verdade e na prática do bem, conforme diz o Apóstolo em Gl 6,9) o que a Bíblia Sagrada tem a dizer sobre a doutrina que diz que devemos observar somente o que dizem as Escrituras:
Em João 5, 39:
“Vós examinais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim. E vós não quereis vir a mim para que tenhais a vida!”
Aí está Jesus Cristo, na Bíblia Sagrada, declarando categoricamente que Ele não pode ser encontrado somente através das Escrituras.
Em 1 Timóteo 3, 15:
“...Quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da Verdade.”
O Apóstolo Paulo define a Igreja como a coluna e o sustentáculo (ou a firmeza e o fundamento, segundo outras traduções) da Verdade. Em nenhum lugar da Bíblia está escrito que a Escritura é, sozinha, o fundamento da Verdade, mas sim a Igreja de Cristo.
Em 2Pedro 1, 20:
“Sabei primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular.”
Mais uma vez, a Escritura é mais do que direta, e qualquer um que não seja cego ou não use uma venda nos olhos pode ver: primeiramente entendam que as profecias da Escritura não são de interpretação particular, isto é, não foram escritas para qualquer pessoa ler e interpretar "do seu jeito", usando-as para qualquer fim, inclusive justificar os maiores absurdos, como temos visto ultimamente, desde a defesa do aborto até a invenção da "teologia da prosperidade".
Em 2 Tessalonicenses 2, 15:
"Então, irmãos, estai firmes e guardai a Tradição que vos foi ensinada, seja por palavras, seja por epístola nossa."
Aí está o Apóstolo Paulo declarando, objetivamente, que devemos guardar não somente o que está escrito (as epístolas dos Apóstolos formam a maior parte do Novo Testamento da Bíblia), mas também a Tradição Apostólica.
Em 2 Tessalonicenses 3, 6:
"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a Tradição que de nós recebeu."
Apartai-vos de todo irmão que não anda segundo a Tradição da Igreja! O que mais é preciso que a Bíblia diga, para que alguém se convença da falsidade da doutrina da sola scriptura?
Bem, meu caríssimo leitor Protestante, eu lhe mostrei e provei biblicamente que o Magistério e a Tradição dos Apóstolos são, no mínimo, tão fundamentais para a Igreja quanto as Escrituras. Mais do que isso, esses três pilares do Cristianismo se integram, se completam e conferem sentido um ao outro. A Igreja de Cristo se fundamenta igualmente nestes três princípios, estes três apoios. Assim como uma estrutura não pode se manter estável se estiver fundamentada em apenas um apoio, assim também a Igreja. Isolar as Escrituras, para utilizá-las como única regra de fé e prática, é o primeiro e maior erro dos protestantes.
Esperando que minha resposta possa ter auxiliado no esclarecimento destas questões, ou ao menos que eu tenha conseguido fazer pensar, concluo fraternalmente, em Cristo.
Henrique Sebastião
“Lucas e Herinque, não quer dizer que tudo que os primeiros cristãos faziam era inspirado por pelo o Espírito Santo, só porque está escrito nas catatumbas não quer dizer que era o correto, temos que observar o que está escrito na bíblia e que o Apóstolos orientavam e mesmo assim com cautela, pois mesmo eles podem em algum momento sair da direção que o Senhor gostaria que eles seguissem, lembrem-se que todos cometeram falhas com exceção de Cristo.”
Prezado Protestante,
Você está dizendo que a pregação dos Apóstolos não é confiável. Está afirmando que o testemunho da Igreja primitiva não importa. A partir daí, o que percebo, muito claramente, é que para você a única regra que vale é a palavra do “pastor” protestante, e nada mais. Ora, se o que os Apóstolos pregaram não tem valor, e o que a História e a própria Bíblia nos mostram sobre as práticas da Igreja primitiva não têm valor, logo, o que a Bíblia Sagrada atesta também não tem valor. A única coisa que tem valor e deve ser observada fielmente, segundo o seu pensamento, é a pregação do “pastor”, do alto do púlpito! É um caso explícito de idolatria a um ser humano, como se fosse um deus, com poderes absolutos sobre a própria Verdade!
Então, tente perceber que você faz exatamente aquilo de que muitos protestantes acusam os católicos: você segue tradições de homens. Mas por favor não se ofenda. Antes que você procure algum argumento para tentar negar o que estou afirmando, eu vou demonstrar e provar o que estou dizendo, na viva e mais sincera esperança de que você compreenda:
Em primeiro lugar, não há nenhum sentido em dizer que, para compreender a Verdade, a Bíblia vale, e a pregação dos Apóstolos não vale, simplesmente porque (atenção agora) foram os Apóstolos que, direta ou indiretamente, escreveram o Novo Testamento da Bíblia! Em outras palavras, não existiria a Bíblia Cristã se não existissem os Apóstolos. Entende isto? Os Apóstolos não liam a Bíblia para conhecer e saber como seguir o Caminho (até porque a Bíblia Cristã ainda não existia naquele tempo); ao contrário, eles escreveram a Bíblia para que a Igreja soubesse como seguir o Caminho, - que é o próprio Senhor Jesus Cristo.
Fazendo um exercício imaginário, se você entrasse numa "máquina do tempo", voltasse ao primeiro século de nossa era, encontrasse os Apóstolos e dissesse a eles que, para seguir Jesus, confia única e exclusivamente na “Palavra de Deus”, referindo-se às Escrituras, eles lhe dariam um belo puxão de orelhas! Para os Apóstolos, como também em todo o contexto bíblico, a Palavra de Deus é o próprio Cristo, como o Apóstolo João escreveu logo no primeiro capítulo do seu Evangelho. Os Apóstolos viram, ouviram, tocaram e conviveram com a Palavra de Deus em Pessoa: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e nossas mãos apalparam a respeito da Palavra da Vida (...) o que vimos e ouvimos, isto vos anunciamos, para que tenhais comunhão conosco” (1Jo 1,1-3).
Então, sendo que os Apóstolos nos deram a Bíblia, - e não o contrário, - não há sentido em dizer que a Bíblia é confiável e os Apóstolos não. Logo, se os Apóstolos não são confiáveis, a Bíblia também não é, já que a Bíblia foi escrita pelos Apóstolos, que eram inspirados por Deus!
E se eram inspirados por Deus para escrever, não eram inspirados também para pregar, para orientar e conduzir a Igreja de Cristo, aquela mesma Igreja junto à qual o Senhor prometeu que estaria até o fim do mundo (Mt 28,20)? Não foi esta Igreja edificada pelo Senhor? E o mesmo Senhor não prometeu que as portas do Inferno jamais prevaleceriam contra ela (Mt 16,18)? Então, se o Senhor prometeu que estaria para sempre com a Igreja, e que o Inferno não prevaleceria contra ela, - e essa Igreja era conduzida pelos Apóstolos, - evidentemente os Apóstolos tinham que ser conduzidos também pelo Senhor! Consegue entender isto? É óbvio, é claro como água!
Se você afirma que os Apóstolos não eram totalmente confiáveis na condução da Igreja, então você está dizendo que a Bíblia também não é confiável, e que o Senhor falhou; primeiro porque a Bíblia Cristã foi escrita pelos Apóstolos, segundo porque está escrito nesta mesma Bíblia que Jesus Cristo, diretamente, deu autoridade a estes Apóstolos sobre a Igreja, até para ligar e desligar na Terra o que será ligado ou desligado no Céu, e até mesmo para perdoar ou não perdoar os nossos pecados! (Jo 20,23 / Mt 18,18)...
A argumentação que eu lhe apresentei até aqui, em Teologia, é chamada de “Argumento Invencível”, pois não há saída, não há como contrariá-la. Não é possível você dizer que os Apóstolos foram infalíveis para escrever os Evangelhos, os Atos e as Epístolas, mas não eram infalíveis para pregar e conduzir os primeiros cristãos, porque a Bíblia mesmo afirma o contrário, quando diz que Jesus estava com a Igreja, que o Inferno não prevaleceria contra a Igreja e que dava aos Apóstolos autoridade sobre a Igreja.
É exatamente a mesma coisa quando falamos do Papa, hoje, e a confusão dos protestantes também é exatamente a mesma: o Papa, como sucessor de Pedro, é um homem imperfeito e falho, sujeito ao pecado como qualquer um de nós, assim como foram os Apóstolos. Nós não cremos nos Apóstolos e nem no Papa como infalíveis, no sentido de serem perfeitos e intocáveis: cremos que, quando no exercício sagrado da condução da Igreja, aí sim eles são infalíveis. Cremos nisso porque cremos na Promessa de Cristo, que disse aos seus Apóstolos: “Eis que estou convosco até o fim do mundo” (Mt 28,20).
Bem, o fim do mundo ainda não chegou, e a Igreja continua a sua missão de levar o Evangelho a toda criatura (Mc 16,15). - Então, se eu creio em Jesus e creio nas Escrituras, preciso crer que Ele ainda está Presente no meio da Igreja (Ap 2,1), sendo a Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo na Terra (1Cor 12,27 / Ef 4,12 / Rm 12,5). - E se Cristo é a Cabeça que conduz o Corpo, então eu não posso afirmar que a Igreja foi corrompida, desviada, nem que aquilo que a Igreja ensina esteja errado, pois ela não pode jamais desviar aqueles que buscam a Verdade: é esta a Promessa de Cristo!
Sim, filhos da Igreja podem se desviar, podem pecar e se corromper, e levar outros a fazerem o mesmo: infelizmente, isso é notório. Mas um filho da Igreja que se perde não representa a Igreja como um todo; assim também não podemos derrubar toda uma imensa árvore, que sempre deu magníficos frutos, porque alguns poucos frutos (dentro do total) foram bicados pelos pássaros.
Mas tudo o que eu falei até aqui representa um só ponto da questão. A melhor maneira de convencer alguém que foi condicionado a acreditar que somente aquilo que está escrito na Bíblia pode ser levado em consideração (a famigerada doutrina da sola scriputra), é apontando e mostrando o que a própria Bíblia tem a dizer a respeito.
Por isso, eu costumo repetir sempre certas passagens a todos os que vêm aqui repetir a cartilha da sola scriputra (e são muitos), e quem acompanha este blog já sabe disso. Você pode ler algumas dessas repostas aqui e aqui, e ver um bom exemplo do tipo de fruto que a sola scriptura costuma dar aqui, por exemplo. Se você fizer uma pesquisa em nosso “Índice de respostas católicas a acusações protestantes e 'evangélicas'", encontrará material abundante sobre esses temas.
Mesmo assim, meu querido leitor Protestante, faço questão de publicar mais uma vez (pois temos que ser incansáveis na defesa da Verdade e na prática do bem, conforme diz o Apóstolo em Gl 6,9) o que a Bíblia Sagrada tem a dizer sobre a doutrina que diz que devemos observar somente o que dizem as Escrituras:
Em João 5, 39:
“Vós examinais as Escrituras, julgando encontrar nelas a vida eterna. Pois bem! São elas mesmas que dão testemunho de mim. E vós não quereis vir a mim para que tenhais a vida!”
Aí está Jesus Cristo, na Bíblia Sagrada, declarando categoricamente que Ele não pode ser encontrado somente através das Escrituras.
Em 1 Timóteo 3, 15:
“...Quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da Verdade.”
O Apóstolo Paulo define a Igreja como a coluna e o sustentáculo (ou a firmeza e o fundamento, segundo outras traduções) da Verdade. Em nenhum lugar da Bíblia está escrito que a Escritura é, sozinha, o fundamento da Verdade, mas sim a Igreja de Cristo.
Em 2Pedro 1, 20:
“Sabei primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular.”
Mais uma vez, a Escritura é mais do que direta, e qualquer um que não seja cego ou não use uma venda nos olhos pode ver: primeiramente entendam que as profecias da Escritura não são de interpretação particular, isto é, não foram escritas para qualquer pessoa ler e interpretar "do seu jeito", usando-as para qualquer fim, inclusive justificar os maiores absurdos, como temos visto ultimamente, desde a defesa do aborto até a invenção da "teologia da prosperidade".
Em 2 Tessalonicenses 2, 15:
"Então, irmãos, estai firmes e guardai a Tradição que vos foi ensinada, seja por palavras, seja por epístola nossa."
Aí está o Apóstolo Paulo declarando, objetivamente, que devemos guardar não somente o que está escrito (as epístolas dos Apóstolos formam a maior parte do Novo Testamento da Bíblia), mas também a Tradição Apostólica.
Em 2 Tessalonicenses 3, 6:
"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a Tradição que de nós recebeu."
Apartai-vos de todo irmão que não anda segundo a Tradição da Igreja! O que mais é preciso que a Bíblia diga, para que alguém se convença da falsidade da doutrina da sola scriptura?
Bem, meu caríssimo leitor Protestante, eu lhe mostrei e provei biblicamente que o Magistério e a Tradição dos Apóstolos são, no mínimo, tão fundamentais para a Igreja quanto as Escrituras. Mais do que isso, esses três pilares do Cristianismo se integram, se completam e conferem sentido um ao outro. A Igreja de Cristo se fundamenta igualmente nestes três princípios, estes três apoios. Assim como uma estrutura não pode se manter estável se estiver fundamentada em apenas um apoio, assim também a Igreja. Isolar as Escrituras, para utilizá-las como única regra de fé e prática, é o primeiro e maior erro dos protestantes.
Esperando que minha resposta possa ter auxiliado no esclarecimento destas questões, ou ao menos que eu tenha conseguido fazer pensar, concluo fraternalmente, em Cristo.
Henrique Sebastião
Sandra:
ResponderExcluirBrilhante resposta aos filhos de Lutero. Mas entenda que nenhuma está atrás da verdade. Eles só desejam "vencer" o debate bíblico. O princípio do protestantismo é o orgulho. Quem diz que não precisa de papa, igreja, sacramentos, confissão, sacerdotes, indulgências, intercessores, santos e Mariaa, obviamente é alguém auto-suficiente. Lutero resumiu bem o pensamento protestante: "Quem não crê como eu está destinado ao inferno. O meu juízo e o juízo de DEUS são a mesma coisa."
Onde não há virtude, a graça não pode abundar.
Anônimo, já todos ficaram calados quando você escreveu "filhos de Lutero" eu posso lhe chamar filho do Papa? e qual prova que Lutero escreveu isso? num livro qualquer será que você acredita em papai noel? Eu preciso de Jesus isso me basta! DE ANÔNIMO PARA ANÔNIMO.
ExcluirVc precisa é aprender o que é Jesus Cristo verdadeiro pregado pela Igreja Católica a mais de 2.000 anos.Largue do solipsismo subjetivo pois a Bíblia condena esse seu pensamento deturpado.A Santa Igreja Católica está de braços abertos para poder fazer vc descobir o verdadeiro Cristo e não esse cristo que as seitas protestantes pregam.
ExcluirAbra o olho fora da Igreja Católica não há salvação!!
Obrigado pela participação e pelas gentis palavras, Sandra. Tento abrir aos olhos destes nosssos irmãos desviados com brandura, embora nem sempre consiga. Minha intenção é sempre convertê-los de seus erros, nunca entrar em disputas inúteis.
ResponderExcluirAbraço fraterno
Henrique Sebastião
Esses irmãos que você chama de "desviados" na sua maioria buscam a Deus, jamais,nunca foram desviado de Jesus que é o que interessa, o resto são suas palavras equivocadas!
ExcluirAnônimo,
ExcluirDigo que são desviados da Igreja de Jesus Cristo, e de fato o são, porque no começo só existia uma única Igreja, e foi desta Igreja Una que derivaram todas as denominações protestantes, pentecostais, neopentecostais, etc.
Não nego que no meio de tantas e tantas "igrejas" existam pessoas de boa consciência, buscando sinceramente a Deus. Mas quem se desvia da Igreja desvia-se também de Jesus, pois foi o próprio Jesus quem nos deixou a Igreja, para que por meio dela comungássemos com Ele.
Cristo deu à sua Igreja o poder para perdoar ou reter os pecados (Jo 20,23); ordenou que esta Igreja levasse o Evangelho a todos, e batizasse aqueles que o acolhessem, sendo que a Bíblia diz que "há uma só Fé e um só Batismo" (Ef 4,5).
Portanto, não é possível dizer que "aceitou Jesus" e não aceitar a Igreja, que é o seu Corpo neste mundo, e do qual é Ele mesmo a Cabeça(1Cor 12,27 / Ef 4,12 / Rm 12,5). Dizer que "placa de igreja não salva", ou que "a igreja não importa" é antibíblico e anticristão! A Igreja, insisto, é o Corpo do Senhor!
Aí foi um ponto do seu comentário. Outro ponto é este: se minhas palavras são "equivocadas", por favor, mostre-me onde, para que eu possa me redimir dos meus equívocos e começar a falar a verdade.
Abraço fraterno
Henrique Sebastião
Mais uma vez uma brilhante resposta! Parabéns!!
ResponderExcluirPax Domini sit semper tecum.
ResponderExcluir"Há coisa que, em sua extrema ignorância, você nunca leu e, portanto, você negligenciou toda a imensidade da Escritura e usou sua maldade para ultrajar a Virgem." Tratado de São Jerônimo contra Helvídio
Bela resposta.
Gostaria, se me permitir, enviar-lhe o link de uma postagem do Tratado de São Jerônimo contra Helvídio, onde São Jerônimo, refuta Helvídio sobre a virgindade perpétua de Maria.
http://espelhodejustica.blogspot.com.br/2012/06/virgindade-perpetua-de-maria-tratado-de.html
Herinque, realmente é complicado debater por um blog o ideal seria pessoalmente, ou eu não explico direito, ou vcs não entendem e colocam palavras que eu não escrevi ou fazem julgamentos do pastor que nem sabe que eu estou aqui debatendo, e julgam todos os protestantes por minhas colocações é brincadeira. A pregação dos Apóstolos é confiável sim! não por eles mas pelo o Espirito que estavam com eles quando eles estavam sendo guiados pelo o Espírito, quando o seu "eu" humano não era maior, , vc pode ter certeza que eu não idolatro nem um pastor como vc afirma, talvez quando vc foi evangélico fizesse isso eu jamais! na sua visão humana realmente os cristãos nunca serão um, na visão e poder de Deus nada é impossível! Deixe eu tentar lhe mostrar uma situação biblica: quando Jesus ia ser preso Pedro cortou a orelha do soldado, o Senhor lhe repreendeu e colou a orelha do soldado ou seja não era a vontade de Jesus o que o Apóstolo ferisse o soldado porém ele Pedro, achava que estava fazendo o certo ajudando o mestre, volto a dizer os Apóstolos amavam,davam suas vidas por Jesus mas as vezes, as vezes eles cheios de boas intensões seguiam outra linha até o Espírito colocarem na linha correta e sobre a igreja primitiva importa sim! mas por que eles escreviam alguma coisa nas catacumbas era o correto? isso e outras não quer dizer que seja necessariamente o correto!!! Eu não disse que Jesus mentiu. E pra terminar quando eu escrevi que o Papa apoiou Hitler foi antes do mesmo se rebelar quando ele era um homem de paz porém não tenho certeza e sobre os protestantes votarem no ditador eles jamais imaginariam que ia acontecer uma guerra mundial, enfim espero que vcs me entendam, concordem, discordem mais não façam julgamentos pois eu detesto idolatría. Jesus é o Senhor!
ResponderExcluirPrezado Protestante,
Excluir1. Com todo o respeito à sua liberdade de escolha, eu afirmo e reafirmo que todo protestante idolatra os "pastores", pois todos eles ignoram orientações claríssimas da Bíblia, como as que eu citei neste post, para obedecer somente a orientação desses mesmos "pastores". Todo protestante renega o Magistério e a Tradição de dois mil anos da Igreja para seguir exclusivamente a interpretação que os "pastores" fazem da Bíblia.
Eu mostrei e provei, no meu texto, que as Escrituras ensinam o contrário do que os "pastores" pregam nos púlpitos protestantes; mas eu não vi você refutar nenhuma das afirmações da Bíblia que eu citei.
2. Claro que os Apóstolos eram conduzidos pelo Espírito Santo de Deus, e é exatamente daí que provém a sua autoridade. Foi exatamente isso que eu disse no post, nada mais e nada menos.
3. A documentação histórica e as provas arqueológicas que nos mostram como eram os costumes da Igreja primitiva são, sim, importantíssimos, porque é a partir daí que podemos saber como era (e sempre foi) a Tradição da Igreja, desde os tempos dos Apóstolos até hoje. É curioso ver como os protestantes acusam a Igreja Católica de ter se desviado dos costumes dos primeiros cristãos, mas quando fica provado que essa informação é falsa, aí, de repente, aquilo em que os primeiros cristãos acreditavam já não é tão importante assim...
Um bom exemplo disso é que, num outro post deste blog, um outro protestante veio citar duas linhas que Santo Agostinho escreveu e que supostamente colocariam em dúvida a autoridade petrina... Ora, Santo Agostinho escreveu muitos milhares de páginas, sua produção literária foi realmente enorme: são mais de 313 obras(!) de teor teológico e filosófico profundo, sem contar os sermões e os textos que se perderam na História.
Cada uma dessas obras afirma e reafirma insistentemente a autoridade da Igreja e do Papa, mas o sujeito tem coragem de pinçar e apresentar duas linhas que, segundo a opinião muito pessoal e forçada de um certo "pastor", poderia não confirmar a ortodoxia católica??? É muita, mas muita desonestidade!!!
Interessante: a vastíssima produção de Santo Agostinho não tem valor nenhum para essas pessoas, até porque nada fora da Bíblia pesa, para eles. Mas, por imaginarem que Santo Agostinho, num único e brevíssimo trecho perdido em meio aos seus monumentais escritos, contrariou algo que a Igreja ensina, - Bingo! Santo Agostinho, agora, é digno de ser citado!
Mas se nas milhares e milhares de afirmações que ele fez confirmando a doutrina da Igreja, ele não é digno de crédito, porque deveria ter crédito uma única frase nebulosa, que escreveu num simples exercício de elucubração teológica, em que de fato não afirma coisa alguma??
4. Nesse ponto, concordo com você: temos que reconhecer que, provavelmente, a maioria dos eleitores de Hitler, independente da religião, não imaginavam até que ponto ele seria capaz de chegar no seu ódio contra os judeus.
Henrique Sebastião
Henrique te admiro muito em defesa da verdade, tenho 3 bíblias, uma "Edição para Estudos" temos essa vantagem pelo magistério e Tradição e Ordenação e Geração etc...
ExcluirQuanto a Pedro que cortou a orelha do Soldado, foi uma atitude em defesa do mestre "O Espírito é forte mas a carne é fraca"
E Pedro assim como os outros Apóstolos não havia recebido o Espírito Santo, pois o Mesmo só viria sobre eles após a conclusão das sagradas escrituras "Morte e Ressurreição de Cristo" pois partindo daí, foram infalíveis em suas Palavras, assim como nosso Papa,
Abraços e Vamos sempre defender o que é a Verdade, e Acordar quem ainda Dorme, Vigie!!!
João Paulo II pediu perdão aos judeus pelo o comportamento da igreja durante a segunda guerra.
ResponderExcluir“Só a Igreja Católica protestou contra o assalto hitlerista à liberdade”, disse Albert Einstein.
ExcluirEm 1942, o jornal Jewish Chronicle, de Londres, observou: “Uma palavra de sincera e profunda apreciação é devida pelos judeus ao Vaticano por sua intervenção em Berlim e Vichy em favor de seus correligionários torturados na França... Foi uma iniciativa incentivada, honrosamente, por um bom número de católicos, mas para a qual o próprio Santo Padre, com sua intensa humanidade e sua clara compreensão das verdadeiras e mortais implicações dos assaltos contra o povo judeu, não precisou ser incentivado por ninguém.”
O Dr. Alexandre Safran, rabino-chefe da Romênia, escreveu em 1944: “Nestes tempos duros, nossos pensamentos, mais que nunca, voltam-se com respeitosa gratidão ao Soberano Pontífice, que fez tanto pelos judeus em geral... No nosso pior momento de provação, a generosa ajuda e o nobre apoio da Santa Sé foram decisivos. Não é fácil encontrar as palavras adequadas para expressar o alívio e o consolo que o magnânimo gesto do Supremo Pontífice nos deu, oferecendo vastos subsídios para aliviar os sofrimentos dos judeus deportados. Os judeus romenos jamais esquecerão esses fatos de importância histórica.”
Quando os Aliados libertaram Roma, uma Brigada Judaica afirmou em seu Boletim: “Para a glória perene do povo de Roma e da Igreja Católica Romana, podemos afirmar que o destino dos judeus foi aliviado pelas suas ofertas verdadeiramente cristãs de assistência e abrigo. Mesmo agora, muitos ainda permanecem em lares religiosos que abriram suas portas para protegê-los da deportação e da morte certa.”
Um sobrevivente, citado num diário hebraico de Israel, disse: “Se fomos resgatados, se os judeus ainda estão vivos em Roma, venham conosco e agradeçamos ao Papa no Vaticano.”
Um Comitê da Junta Judaica Americana de Bem-Estar Social escreveu ao próprio Pio XII: “Recebemos relatórios de nossos capelães militares na Itália sobre a ajuda e a proteção dos judeus italianos pelo Vaticano, pelos padres e pelas instituições da Igreja durante a ocupação nazista do país. Estamos profundamente comovidos diante dessa extraordinária manifestação de amor cristão – tanto mais porque sabemos dos riscos corridos por aqueles que se prontificaram a abrigar os judeus. Do fundo de nossos corações enviamos a V. Santidade a expressão de nossa imorredoura gratidão.”
Os veteranos de um campo liberado foram a Roma e apresentaram a Pio XII a seguinte carta: “Agora que os Aliados vitoriosos quebraram nossas cadeias e nos libertaram do cativeiro e do perigo, que nos seja permitido expressar nossa profunda e devota gratidão pelo conforto e ajuda que Vossa Santidade se dignou de nos garantir com paternal preocupação e infinita ternura ao longo dos anos de nosso internamento e perseguição... Ao fazê-lo, Vossa Santidade, como a primeira e a mais alta autoridade na Terra, ergueu sua voz universalmente respeitada, em face de nossos perigosos inimigos, para defender abertamente nossos direitos e a dignidade humana... Quando estávamos ameaçados de deportação para a Polônia, em 1942, Vossa Santidade estendeu sua mão paternal para nos proteger, e deteve a transferência dos judeus internados na Itália, com isto salvando-nos da morte quase certa. Com profunda confiança e esperança de que a obra de Vossa Santidade será coroada com sucesso continuado, expressamos nossos agradecimentos de coração e rogamos ao Todo-Poderoso: Que Vossa Santidade possa reinar por muitos anos na Santa Sé e exercer sua benéfica influência sobre o destino das nações.”
ExcluirPoucos meses depois, o Congresso Judaico Mundial enviou um telegrama à Santa Sé, agradecendo pela proteção dada “sob condições difíceis, aos judeus perseguidos na Hungria sob domínio alemão”.
O rebino-chefe de Jerusalém, Isaac Herzog, disse: “Agradeço ao Papa e à Igreja, do fundo do meu coração, por toda a ajuda que nos deram.”
Moshe Sharett, um eminente sionista, resumiu assim sua entrevista pessoal com o Papa: “Eu disse a ele que meu primeiro dever era agradecer-lhe, e através dele a toda a Igreja Católica, em nome do público judeu, por tudo o que fizeram em todos os países para resgatar judeus -- para salvar as crianças e os judeus em geral. Estamos profundamente agradecidos à Igreja Católica pelo que ela fez naqueles países para salvar nossos irmãos.”
O Dr. Leon Kubowitzky, do Conselho Mundial Judaico, ofereceu uma vasta doação em dinheiro ao Vaticano, “em reconhecimento pela obra de Santa Sé ao resgatar judeus das perseguições fascista e nazista”.
Raffaele Cantoni, do Comitê Judaico de Bem-Estar Social da Itália, afirmou: “A Igreja Católica e o papado deram prova de que salvaram tantos judeus quanto puderam".
Fonte: http://www.olavodecarvalho.org/convidados/sobran.htm
Pax Domini!
Lucas
Pois é, meu dileto irmão em Cristo Lucas,
ExcluirQuão mais fácil é repetir calúnias e lorotas do que estudar a História, pesquisar e buscar os fatos, antes de fazer afirmações levianas e fora de contexto!
Reproduzo abaixo a resposta que deixei, sobre o mesmo assunto, em outro post deste blog:
Em resposta às calúnias inventadas e difundidas pelos inimigos da Igreja, diversos rabinos e sobreviventes do holocausto nazista manifestaram-se em defesa de Pio XII. Para conhecer a realidade a respeito do tema, recomendo a leitura do livro, "Pio XII, o Papa dos Judeus", de Andrea Tornielli, que é historicamente embasado e bastante esclarecedor, contendo inclusive os manifestos de inúmeros judeus agradecidos pela intervenção do Papa na luta contra o nazismo, inclusive auxiliando e escondendo judeus perseguidos.
O fato histórico é que, durante um longo período, foram precisamente os judeus que deram graças ao sumo pontífice pelo que fez por eles durante a segunda guerra mundial. Na noite de Natal de 1942, Pio XII condenou a perseguição judia em sua alocução de Natal. Igualmente, em 1943 pronunciou um importante discurso aos Cardeais, em que reafirmou a sua condenação da política alemã. Como Bispo de Roma, entrou em pessoa, em julho e agosto de 1943, nos populosos bairros de São Lourenço e São Giovanni para levar conforto às vítimas de bombardeios.
Outros fatos pouco conhecidos: em setembro de 1943, quando os nazistas invadiram Roma, o Papa abriu a Santa Sé aos refugiados, estimando-se que tenha concedido a cidadania do Vaticano a entre 800.000 e 1.500.000(!) de pessoas, e nos meses em que Roma se encontrava sob ocupação alemã, Pio XII instruiu o clero italiano sobre como salvar vidas usando de todos os meios possíveis.
Cento e cinquenta e cinco conventos e mosteiros em Roma deram asilo a aproximadamente cinco mil judeus. Pelo menos três mil encontraram refúgio nas próprias dependências do pontífice, em Castel Gandolfo.
Sessenta judeus viveram por nove meses dentro da Universidade Gregoriana e muitos foram escondidos no subsolo do Pontifício Instituto Bíblico. Seguindo as instruções de Pio XII, muitos padres, monges, freiras, cardeais e bispos italianos empenharam-se para salvar milhares de vidas judias. O cardeal Boetto, de Gênova, salvou pelo menos oitocentas vidas. O bispo de Assis escondeu trezentos judeus por mais de dois anos. O bispo de Campagna e dois de seus parentes salvaram outros 961 em Fiume.
Também é um fato pouco divulgado que Hitler chegou a ameaçar sequestrar Pio XII. O Gal. nazista Karl Otto Wolff, SS, recebeu ordem para ocupar o mais rapidamente possível o Vaticano, garantir a segurança dos arquivos e dos tesouros artísticos, e sequestrar o Papa, juntamente com a Cúria, para que tivessem contato com os Aliados e exercessem influência política.
Voz da igreja por que o Papa João Paulo II pediu perdão aos judeus pelo o comportamento da igreja durante a segunda guerra mundial? onde foi que a igreja errou?
ExcluirVamos combinar uma coisa, anônimo: você se identifica e eu respondo à sua pergunta, está bem assim? Tem dúzias de protestantes comentando anonimamente por aqui, e eu fico sem saber com quem estou falando, o que considero muito desagradável e uma falta de cortesia virtual da muito grande.
ExcluirAbraço
Henrique Sebastião
Pra complementar, vou deixar a tradução de uma placa doada pelos judeus ao Papa Pio XII.
ResponderExcluir“Os judeus para a Sua Santidade Pio XII
O Congresso dos Delegados das comunidades israelitas italianas, realizado em Roma, pela primeira vez após a Libertação, é obrigado a pagar tributo a Sua Santidade, e, para manifestar o mais profundo sentimento de gratidão de todos os judeus, por mostrar a Fraternidade humana da Igreja durante os anos de perseguição e quando suas vidas foram postas em perigo pelas atrocidades nazi-fascistas. Muitas vezes, sacerdotes suportaram prisões e campos de concentração e até mesmo sacrificaram as suas vidas para ajudar os judeus. Essa prova que o sentimento de bondade e caridade que ainda conduz o justo tem servido para diminuir a vergonha das indignidades suportadas, o suplício sofrido das perdas de milhões de seres humanos. Israel ainda não terminou o sofrimento: Os judeus sempre lembrarão o que a Igreja, sob ordens do papa, fez por eles naquele momento terrível ".
Moção aprovada pelo Terceiro Congresso da Comunidade Israelita Italiana realizado em março de 1946.
Pois é, Católica,
ExcluirAs pessoas envolvidas e diretamente interessadas na questão são as primeiras a absolver Pio XII dessa calúnia e a reconhecer a falsidade e improcedência das acusações. Mas os inimigos da Igreja estão sempre de plantão, em toda parte... Procuram tantos motivos para atacar a Igreja que encontram até "chifres em cabeça de cavalo"...
Qualquer alegação vazia é pretexto para acusar a Igreja. Mas nós, católicos fiéis, já estamos bem acostumados com isso, não é mesmo? Afinal, tudo foi profetizado por Nosso Senhor...
As pessoas acreditam em qualquer coisa que inventam contra a Igreja Católica, e na maioria das vezes não procuram saber se é mesmo verdade ou não e saem espalhando calúnias, enganando mais outras pessoas!!
ExcluirMas como você disse, tudo foi profetizado por Nosso Senhor!!
E os Padre,Bispos,Papas podiam se casar e depois não podia mais? já sei é a Tradição, será que um dia ela vai mudar? aí todos vão poder casar do jeito que o "Papa" Pedro era casado?
Excluiro celibato de padres e freiras, bem como de todos aqueles que fazem voto de castidade perante Deus e a Igreja, não é um Dogma (matéria de fé), mas apenas uma norma disciplinar interna da Igreja.
ExcluirComo tal, a Igreja poderá alterar esta disposição (como já fez) ao longo do tempo. Da mesma forma, não há obrigação para que os católicos concordem incondicionalmente com tal regra.
Leia o artigo completo em: http://www.veritatis.com.br/doutrina/118-a-igreja/980-o-celibato-clerical
O homem sensato, antes de formar opinião acerca de qualquer assunto, procura conhecê-lo como é de fato. Por favor, procurem cultivar um mínimo de boa vontade para com a Igreja Católica, e ficarão surpresos. Tudo aquilo que vocês acham absurdo e que não faz nenhum sentido, que acham que contraria a Bíblia, etc... Tudo, na verdade, está em pleno acordo com o autêntico Cristianismo e com o Evangelho. Dou a minha palavra, ao lado de inúmeros ex-"evangélicos" como eu, que descobriram a mesma verdade, e também ex-"pastores".
ExcluirO que existem, repito mais uma vez, são maus filhos da Igreja. Não confundam a Igreja, como um todo, com os atos de algumas pessoas dentro da Igreja. Busquem antes de tudo a Verdade. Ao invés de abraçarem as suas crenças, apaixonada e irracionalmente, - encarando todos aqueles que não comungam do mesmo pensamento como inimigos desprezíveis que merecem ser humilhados, - orem, peçam a orientação do Espírito Santo, entreguem-se a Deus de corpo e alma. Não julguem, estudem. Não tirem conclusões baseados apenas no que ouvem falar; antes, "ponham à prova todas as coisas, e fiquem com o que é bom" (Ts 5,21), como nos ensinou o Apóstolo.
Eu já fui "evangélico", já abominei a Igreja Católica, pensando que era a "prostituta do Apocalipse"; já me deixei levar pela palavra de falsos "pastores", era cego e me deixava guiar por cegos. Mas nosso Senhor Jesus Cristo revelou-se a mim na Igreja Católica, - bendito seja Ele! - e hoje deixei de ser um seguidor da "religião do livro" para ser cristão de fato e na prática. Deixei de pensar que Jesus estava resumido nas letras para comungar de seu Corpo e Alma, Sangue e Divindade, e minha vida mudou completamente! Aprendi a ver o Senhor no rosto dos pobres e sofredores, aprendi a ouvi-lo dentro de mim mesmo e ser seu Templo Sagrado! Jesus está Vivo na Eucaristia, em cada Sacrário de cada igreja católica!
Por favor, não desprezem esta realidade!
Exorto a todos que deixem de lado as intrigas, o ódio e as vãs discussões. Busquem primeiro o Reino de Deus, como eu fiz, não por meus méritos mas graças ao Deus de Misericórdia infinita, e encontrarão o Senhor, como eu encontrei! Este é o meu testemunho, e se eu estiver errado, que o Senhor me conduza.
Deus os abençoe e ilumine.
Não é preciso repetir várias e várias vezes a mesma coisa, leitor anônimo, insistindo nessa questão de o Papa ter pedido perdão aos judeus. Eu continuarei apagando seus comentários, porque aqui não é um espaço para o cinismo, nem para provocações. Você já fez a pergunta duas vezes, elas estão aí publicadas, isto é suficiente. E você terá a sua resposta, porque eu abracei, com este apostolado, a missão de esclarecer aquilo que é obscuro na mente dos buscadores de Deus, conforme as minhas possibilidades segundo a Graça de Deus. O mais breve possível, sua resposta será publicada em forma de post.
Abraço fraternalmente a todos
Henrique Sebastião
Ensinar os ignorantes é uma grande obra de misericórdia.Que Deus abençõe você e o enriqueça sempre com os dons do Seu Santo Espírito!
ResponderExcluirDeus a abençoe e guarde, Flor, que Nosso Senhor a guarde e Maria Santíssima acompanhe sempre. Obrigado pelo apoio.
ExcluirHenrique Sebastião
Feliz por ser Católico! Salve Maria Porta que nos trouxe o Salvador, Glória a Deus nas alturas na Santíssima Trindade.
ResponderExcluirMarcelo,
EX-EVANGÉLICO, ATUAL FUTURO DIÁCONO.
Graças e Louvores se Deem a todo momento, ao Santíssimo e Digníssmo Sacramento!
Meus irmãos nem lí tudo parei na na explanação da tese do herege dizendo que os Santos apóstolos não eram confiáveis!!
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!
Cara estou aqui em casa gargalhando feito um louco com as explicações estapafúrdias desses hereges!!
Em 2Pedro 1, 20:
“Sabei primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular.”
Libera me Domini dos hereges!!