Um leitor anônimo enviou-nos a seguinte mensagem:
"Se a eleição do Papa é direcionado pelo Espirito Santo então todos os cardeais deveriam votar numa mesma pessoa, ou seja não teria divergências em vários nomes, Deus mostrava a todos apenas um Cardeal."
Prezado Anônimo,
A eleição do sucessor do Apóstolo Pedro é sim dirigida pelo Espírito Santo. Pois de forma parecida se sucedeu a eleição do sucessor de Judas, entre os apóstolos:
Propuseram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome Justo, e Matias. E oraram nestes termos: Ó Senhor, que conheces os corações de todos, mostra-nos qual destes dois escolheste para tomar neste ministério e apostolado o lugar de Judas que se transviou, para ir para o seu próprio lugar. Deitaram sorte e caiu a sorte em Matias, que foi incorporado aos onze apóstolos (Atos dos Apóstolos 1, 23-26).
Não houve unanimidade para escolher o sucessor de Judas: uns sugeriram Barsabás, e outros Matias, acontecendo que Matias acabou sendo eleito no lugar de Judas.
Agora, fica uma dica: se as igrejas protestantes fossem direcionadas pelo Espírito Santo, por que não há unanimidade na doutrina ensinada por elas? Por que há dezenas de milhares de denominações diferentes?
Pax Domini!
Lucas
À precisa resposta de nosso colaboador e irmão em Cristo Lucas, acrescentaríamos ainda que o fato de os votos não serem unânimes não implica que não há a participação ativa do Espírito Santo na escolha do novo Pontífice, já que o Espírito de Deus jamais se manifesta de modo violento, calando as vozes, impondo a sua Vontade, mas prefere contar sempre com a nossa docilidade e a nossa cooperação. Vontade que aparece aos poucos, como o próprio relato dos Apóstolos já atesta. O Espírito de Deus manifesta-se pela mediação da maioria dos Cardeais votantes, assim como nos tempos apostólicos.
Cremos, - por crermos na Promessa de Cristo, - que a Igreja realiza suas escolhas mais fundamentais sob a condução de Nosso Bom Pastor Celeste, o próprio Cristo, conforme Ele mesmo prometeu: "Ide, e fazei que todas as nações se tornem discípulas, batizando-as em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. Eis que estou convosco até o fim do mundo". (Mt 28,20)
Henrique Sebastião
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Henrique, quando questionei a votação é por quê fico vendo na imprensa sendo colocado alguns favoritos, na última eleição diziam que o Brasil deveria ter um Papa devido o nosso país ter o maior numero de católicos do mundo e agora o cardeal brasileiro está como favorito, mesmo torcendo pelo D.Odilo ser o vencedor fico com minhas dúvidas se a eleição vem direcionada por Deus ou apenas vontade dos homens por motivo esse ou aquele. Em relação a resposta de Lucas, eu fiz algumas observações que não foi publicada.
ResponderExcluirAnônimo, se você deseja dialogar respeitosamente, não acha que o primeiro gesto educado seria pelo menos identificar-se? Você pode se dirigir a mim e ao Lucas pelo nome, mas nós não podemos fazer o mesmo; é bastante desagradável falar com um "anônimo".
ExcluirEntrando no assunto, é muito importante compreender que a Imprensa, numa situação como a atual, arma um verdadeiro "circo", uma grande festa midiática. Toda a questão é vista apenas como uma excelente oportunidade para aumentar os níveis de audiência. Acabei de ver, no canal Globo News, alguns respeitosos jornalistas falando num certo "Concílio Vaticano Dois" e no crescimento da "campanha" de Dom "Odílio"... Bem, este Cardeal eu realmente não conheço, e também não sabia que existe uma campanha eleitoral em curso, com subidas e descidas de "candidatos"...
Entende o que eu digo? São pessoas que realmente não tem conhecimento aprofundado dos assuntos que precisam comentar. Eles leem alguma coisa, informam-se superficialmente, consultam seus colegas e saem divulgando meias-verdades em horário nobre. A mídia secular tem uma visão completamente deturpada das realidades da Igreja, e nem poderia ser diferente. Não dê muita atenção ao que eles dizem.
Se você deseja realmente compreender o Conclave e/ou quaisquer questões da Igreja, ignore o que os noticiários dizem e procure nos portais católicos e no Catecismo da Igreja. Pode acreditar que os Cardeais, reunidos em Conclave, estão bem menos preocupados com a nacionalidade do novo Papa do que com o seu perfil, seu histórico, suas relações, seus feitos... Se é africano, sul-americano ou europeu, tenha certeza, não é o imperativo para ser eleito. O que realmente importa é eleger, segundo a Vontade Divina, um Pastor fiel e santo.
Por mais que se especule, não há como saber quem será o novo Papa, e nem quem está subindo ou descendo na preferência dos Cardeais votantes, como se estivéssemos tratando de um processo similar ao das campanhas políticas... Até porque é expressamente proibido aos Cardeias divulgarem suas preferências, inclusive entre eles mesmos, e eles também não podem influenciar de nenhum modo a votação dos seus pares.
Quanto à sua réplica à resposta do Lucas, não foi publicada porque não continha nenhum argumento. Você não apresentou nenhuma informação, simplesmente disse que "agora não é mais assim"... Quer dizer que na época dos Apóstolos era assim, agora não é mais? Por quê? A Igreja não deve justamente conservar a Tradição dos Apóstolos? Eles, que conviveram com o Cristo? Então, porque não deveria mais ser assim? Segundo o seu entendimento, o Espírito Santo agia de um modo nos tempos apostólicos e age diferente agora? Mas a Escritura não diz que Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente? Ou será que tudo o que a Bíblia diz que confirma explicitamente a Igreja Católica não vale?
Observe que o Lucas fez uma afirmação e fundamentou essa afirmação num contexto genuinamente bíblico e cristão. Na sua resposta, você simplesmente disse algo como: "não é, não!"... - Ora, publicar esse tipo de comentário só serve para tumultuar o ambiente: tudo se torna uma discussão vã, sem nenhum propósito nem proveito para ninguém.
Este blog existe para esclarecer as questões de fé. Reservamo-nos o direito de não publicar os comentários que consideramos inócuos ou não proveitosos. Todos os comentários que denotam um genuíno interesse em aprender, compartilhar, dialogar ou mesmo discordar, desde que com embasamento, são publicados.
Agradecemos desde já pela compreensão
Apostolado Voz da Igreja
Teve época que a eleição do Papa era por aclamação depois mudou, como vc diz "que a igreja deve manter a Tradição dos Apóstolos?" Se fica mudando, eu tentei mostrar argumentação dentro da revelação bíblica e não na letra como Lucas citou, repito: a eleição em Atos foi de um apóstolo e não do líder da igreja que foi escolhido pelo próprio Jesus e não em votação, ou seja, eu não disse que o Espirito Santo agia de um jeito antes e hoje de outro, eu dúvidei que ele age nessa votação de hoje e tantos seculos passados pois o Senhor não ia colocar Papas que iam fazer coisas erradas como teve no passado e até mesmo a renuncia de Bento XVI que ele próprio declarou que sabia da "gravidade de seu ato". NÃO DIVULGUE E ENTENDA O QUE ESCREVI!!!
Excluir1) Você está fazendo uma confusão comum: existe a Tradição da Igreja e existem as tradições na Igreja.
ExcluirA Tradição Apostólica se refere ao conjunto dos ensinamentos dos Apóstolos. É a transmissão oral do Evangelho, da verdadeira Doutrina revelada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta é a Tradição da Igreja (com T maiúsculo). Assim como a Bíblia, cujo Novo Testamento (que faz dela o livro sagrado dos cristãos) foi produzida pelos Apóstolos inspirados, a Tradição dos Apóstolos é também chamada Palavra de Deus: "Intimamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à Tradição que de nós tendes recebido" (2Ts 3,6).
Mas, além da Sagrada Tradição, é claro que ao longo de dois mil anos de história foram se estabelecendo usos e costumes entre os cristãos: são muitas as tradições da Igreja (com t minúsculo), como por exemplo a fumacinha preta que sobe da chaminé para anunciar que o Papa ainda não foi escolhido, e a branca para anunciar que já temos Papa.
Hoje a escolha do Papa é feita através de nomes escritos em papéis e depositados numa urna. Amanhã, essa regra pode mudar. Isso não quer dizer que a Tradição da Igreja foi quebrada, pois a Tradição se refere aos ensinamentos da Fé, e não aos costumes dos filhos da Igreja: nenhuma verdade do Evangelho é alterada se o sistema de eleição do Papa muda.
2) Se você não crê que a eleição do Papa seja conduzida pelo Espírito Santo, é um direito seu, dado por Deus. Ninguém é obrigado a crer. Abraçar fé é uma decisão pessoal. Mas a sua argumentação inicial foi falha, e demonstrada como tal. O fato de a votação não ser unânime não é sinal de que não exista a condução do Espírito Santo, até porque sabemos que nunca houve essa unanimidade, desde que a Igreja existe.
3) A partir do momento em que você posta um comentário num blog, ele já está sendo divulgado. Se você ler logo depois de "Adicionar comentário", bem abaixo da caixa de texto na qual escreve, está escrito (e destacado em negrito):
*Seu comentário poderá ser publicado em forma de post, a critério dos autores do blog Voz da Igreja.
Abraço fraterno
Apostolado Voz da Igreja
Aviso aos comentaristas ocultos:
ResponderExcluirNeste blog existe censura para os comentários, sim senhor. Como explicamos ao leitor anônimo acima, este é um espaço para o aprendizado e para a proveitosa troca de ideias. Ninguém é obrigado a ser simpático e nem "amiguinho" de ninguém. Mas toda mensagem que não tenha outra finalidade a não ser tumultuar o ambiente será devidamente excluída.
Apostolado Voz da Igreja
Eu fico imaginando a infinidade de ofensas pessoais que vocês recebem diariamente.Pelos comentários publicados dá para se ter uma ideia dos que não são. Comentários que nada objetivam senão o ataque pessoal,à Igreja,as mentiras e ironias,numa total falta de caridade.Rezo para que vocês e outros,membros de outros apostolados,sejam perseverantes neste árduo trabalho abençoado por Deus.Afinal vocês são defensores da Igreja de seu Filho Jesus e são nossos orientadores no campo doutrinário e através dos posts conhecemos a História da Igreja.História que não se conta por aí.É em Sites como este que aprendemos mais sobre catolicismo,fortificando a nossa fé,nosso amor a Deus,a seu Filho,ao Espírito Santo, a Maria, nossa Mãe e a nossa Igreja.Pois só se ama ao que se conhece.
Excluirbom dia a todos!
ResponderExcluirgostaria de saber, qual o motivo de se mudar o nome de quem passa a ser Papa?
Que Deus Ilumine o Santo Papa, e a todos nós.
Julio JR
Já vi gente nesse blog criticando o novo Papa. Se a escolha dele é direcionado pelo Espírito Santo como as ovelhas católicas podem critica-lo? Afinal, é ou não é conduzido o conclave por Deus?
ResponderExcluirAnônimo, sobre essa questão eu vou replicar aqui o trecho de um artigo do Dr. Arnaldo Vidigal Xavier da Silveira, intitulado "QUO VADIS, PETRE?", na esperança de que esclareça a questão que você propôs:
Excluir"Em manifestações de católicos nos meios de comunicação (...) vê-se com preocupação um erro grave e frequente: a noção de que, gozando o Conclave da Assistência do Espírito Santo, podem todos estar tranquilos, porque será seguramente escolhido um Pontífice fiel em todos os sentidos, que bem conduzirá as almas à salvação eterna. Existe uma tendência a crer que a eleição do novo Papa seja obra exclusiva do Espírito Santo.
(...) Tal concepção se opõe à reta doutrina, e deixa perplexo quem, com algum conhecimento das coisas católicas, sabe quão absurdo seria dizer que o Espírito Santo escolheu (por exemplo) Rodrigo de Borja, Cardeal escandaloso, com filhos bastardos, para dele fazer o Papa Alexandre VI. E esse não é o único caso do gênero na História da Igreja.
A verdadeira doutrina sobre essa matéria vem exposta por Mangenot no 'Dictionnaire de Théologie Catholique': 'A Assistência do Espírito Santo é o efeito da Providência especial de Deus para com sua Igreja, para nela conservar, explicar e defender de todo ataque o depósito da Revelação confiado aos Apóstolos. Portanto, essa Assistência não tira a liberdade dos doutores (...)' (DTC, Assistance du Saint-Esprit, t. I, 2ª parte, col. 2.127).
Em 1997, o então Cardeal Ratzinger assim se expressou sobre a Assistência divina no Conclave: '(…) o Espírito Santo não assume exatamente o controle do caso, mas, antes, como bom Educador, deixa-nos muito espaço, muita liberdade, sem nos abandonar inteiramente. Assim, o papel do Espírito Santo deveria ser entendido num sentido muito mais elástico, não que ele diga qual o candidato em quem se deva votar'.
Em outras palavras, os Cardeais não são arrastados e forçados a escolher o candidato melhor e mais apropriado às circunstâncias, mas apenas ajudados, assistidos, de maneira não impositiva, que não lhes tolhe a liberdade. Eles podem recusar a Graça.
Ninguém duvida ou nega que a Igreja pode passar por crises de gravidade extrema, nem que inúmeros membros do clero tenham se desviado da Assistência divina perene à Igreja no correr dos séculos, ainda que a autêntica doutrina católica permaneça sempre infalível, e o Corpo Místico de Nosso Senhor continue essencialmente imaculado.
Acrescente-se que, nesta Terra, a Igreja é “militante”: embora infalível e indefectível, Deus permite que ela passe por crises, mesmo graves e gravíssimas, o que aconteceu em várias fases de sua história, como na longa crise ariana do século IV. As razões pelas quais a divina Providência permite males de tal tamanho são as mesmas pelas quais permite que o homem seja tentado e peque, entre elas “para que possam manifestar-se os que são realmente virtuosos” (I Cor. 11,19).
Portanto, embora possamos e devamos ter esperança na eleição de um Papa fiel (...) e devamos rezar ardentemente para isso, não podemos ter a esse respeito um otimismo ingênuo, sem base na teologia e na realidade dos fatos. A eleição de um Papa progressista no atual momento poderá representar o aprofundamento da crise atual (...), mas jamais resultará na destruição da Santa Igreja, nem haverá de levar o católico a duvidar de sua fé."
A despeito de tudo isso, esclareço que todo católico deve se furtar e evitar, até o limite máximo, de criticar o Sumo Pontífice. A Igreja não é nem pode ser um regime democrático, onde a "vontade do povo" prevalece sobre a Vontade Divina. Enquanto Pontífice, o Papa deve ser, em primeira instância, obedecido.
Apostolado Voz da Igreja
O que eu creio é que se o líder da igreja for escolhida por Deus em hipótese nem uma ele desviará da vontade de Deus. Agora se a escolha for por homens aí sim, tudo pode acontecer. Inclusive a não vontade do Senhor!
ResponderExcluirAnônimo,
ExcluirNão é o Espírito Santo SOMENTE quem influencia na escolha do sucessor de Petros. A graça de Deus age na natureza. O que significa isso? Significa que depende também há no meio disso tudo o pensamento dos cardeais, que há influência das escolhas de cada cardeal, de todo um conjunto.
Pax Domini.
Lucas
Lucas, Pedro foi escolhido por Jesus pra conduzir a Igreja naquele momento, sendo assim hoje o homem é apenas usado pelo Espirito e se realmente ele foi usado por Deus esse lider não FALHARÁ na condução da Igreja, agora se ele foi eleito sem o direcionamento do SENHOR e sim na vontade humana resultado pode ser é A NÃO VONTADE DE DEUS e isso aconteceu em muitas vezes. Ontem 26/03/13 assistir uma entrevista no Jô falando sobre os Papas fiquei ESTARRECIDO!
ExcluirAnônimo, se você vai se basear no que vê em programas como o do Jô Soares para conhecer a história da Igreja, é questão de tempo até perder perder a fé em absolutamente tudo: Bíblia, cristianismo, papado... Por fim, perde a fé em Deus. A palavra de ordem para a mídia secular é contrariar.
ExcluirAgora, se o que lhe deixou "estarrecido" foi saber que existiram Papas indignos, "mafiosos", criminosos, adúlteros, etc... Com todo o respeito, mas é muita ingenuidade sua. Para conhecer a realidade dos fatos, aconselho-o a procurar conhecer o contexto das coisas antes de formar opinião. Se você realmente se interessa pelo tema, procure primeiro os bons livros. Antes de tudo, procure estudar a patrística. Boa jornada, e Deus ilumine o seu discernimento!
Apostolado Voz da Igreja
Henrique, acho que o Jô que disse que leu livros sobre o tema não ia mentir e nesse mesmo programa tinha um ex-padre que deu uma entrevista logo após e não questionou nada sobre o que foi abordado naquela entrevista acho que no minimo deveria ser refutado por alguém! Por isso não acho ingenuidade minha, eu apenas analisando o comportamento dos Papas e como alguns foram eleitos de forma até dúvidosa ou estranha, coloquei essa minha interrogação sobre a direção do Espírito nos conclaves. Um abraço!!
ExcluirAnônimo, tenho a sensação de que não estamos falando a mesma língua, aqui. Eu já reconheci que existiram Papas perversos na história da Igreja. Nenhum católico consciente pode negar isso, assim como existem padres e bispos pecadores.
ExcluirE ninguém está tirando o seu direito de questionar, a sua liberdade de crer ou não. É Deus mesmo quem nos dá o livre arbítrio para aceitarmos ou negarmos a fé, para escolhermos os nossos caminhos neste mundo. Claro que para cada escolha há uma consequência própria.
Também já dissemos que o conclave não é conduzido exclusivamente pelo Espírito Santo. Deus não tira a liberdade das pessoas que estão ali para votar. Em 1997, o então Cardeal Ratzinger falou o seguinte sobre o Conclave: "(…) o Espírito Santo não assume exatamente o controle do caso, mas, antes, como bom Educador, deixa-nos muito espaço, muita liberdade, sem nos abandonar inteiramente. Assim, o papel do Espírito Santo deveria ser entendido num sentido muito mais elástico, não que ele diga qual o candidato em quem se deva votar".
De todo modo, a Igreja é sem dúvida assistida pelo Espírito Santo, para que não se perca nem desvie o rebanho do Caminho reto, que é Cristo. Assim como uma árvore que produz bons frutos, mas alguns deles são bicados pelos pássaros ou atingidos pelos vermes, também a Igreja: padres, bispos e até Papas podem falhar, mas a Igreja continua santa e imaculada, mãe e mestra do cristão, pois é esta a Promessa de Jesus Cristo:
"Eis que estou convosco (Apóstolos=Igreja) até o fim do mundo" (Mt 28, 20)
"Sobre esta Pedra edifico a minha Igreja: as portas do Inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18)
Abraço fraterno
Apostolado Voz da Igreja
Anônimo,
ExcluirO ministério petrino está à serviço da infalibilidade que é da Igreja, que é de Cristo. Jesus deu a pedro o ministério petrino para que a sã doutrina fosse confirmada aos cristãos, ao longo dos séculos. Papa algum jamais falhou ao estabelecer (confirmar) a sã doutrina cristã. O Papa é infalível só num aspecto muito específico. Mas ele não tem infalibilidade pastoral, não tem infalibilidade de governo. O Papa é infalível no que tange à conservação da fé e da moral, aspectos que estão intrinsecamente ligados, pois é contra estes dois aspectos que as potencias da morte (portas do inferno) atuam.
Os pecados e atitudes de certos Papas ao longo da história da Igreja, em nada afetam a infalibilidade da Igreja ou do ministério petrino.
Sempre há a assistência do Espírito Santo, nas eleições dos Papas. Mas como eu disse, a graça age na natureza. Deus opera e o homem coopera, e se os que elegeram algum Papa não cooperaram com Deus, é uma questão de fé, de crer na fidelidade de Deus (I Tessalonicenses 5,24) que por mais que uma eleição de um Papa tenha sido de forma estranha, o Senhor Deus não permite que este ou aquele Papa proclamem um erro como verdade de fé.
Não passa da falácia do argumento ad hominem, colocar em dúvida o ministério petrino ou a eleição de um papa, pelos pecados que papas cometeram.
Pax Domini!
Lucas