Nasceu a 23 de fevereiro de 1881, em Bolsward, Friesland, Holanda, batizado Anno Sjoera Brandsma. Era um jovem de família piedosa, sendo que três de suas quatro irmãs eram freiras e um irmão era padre franciscano.
Tinha o apelido de “baixinho”, e era um bom estudante. Sentiu o Chamado especial para a religião. Entrou então para o Seminário dos Frades Menores Franciscanos, aos 11 anos de idade, mas aos 17, com problemas de saúde, teve que sair. Mais tarde juntou-se aos Carmelitas em Boxmeer, e fez os seus votos como Tito, em 1899.
Conhecia bem o italiano, o alemão, o inglês e o espanhol. Com isso traduziu os trabalhos de Santa Tereza d’Ávila do espanhol para o alemão, publicados em 1901.
Foi ordenado em 1905, aos 24 anos. Aos 28 anos já era Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, em 1909. Foi professor no Seminário Carmelita de Oss, nos Países Baixos e editor do jornal local, em 1919. Ensinou Filosofia na Universidade Católica de Nijmegen. Numa época em que não se conheciam os males do fumo, frequentemente era visto com um charuto na boca.
Foi Superior da casa do estudante da Universidade Carmelita. Era grande orador, jornalista e visitava inúmeras Universidades de vários países. Como Conselheiro eclesiástico dos jornalistas católicos em 1935, fez vários discursos em uma turnê católica nos Estados Unidos, em 1935, e neste mesmo ano escreveu um trabalho abertamente contrário às leis anti-semitas que chamou a atenção dos nazistas. Tito foi preso quando os nazistas invadiram a Holanda, e interrogado pela Gestapo, a polícia secreta nazista. Eles ofereceram a Tito um acordo: permitiriam que ele vivesse uma vida tranquila em um mosteiro se ele anunciasse que os jornais católicos deveriam publicar ensinamentos nazistas. Tito recusou. A Gestapo o encarcerou em 19 de janeiro de 1942.
Por diversas semanas foi transferido de cadeia em cadeia. Foi espancado e torturado por ministrar a Confissão e a Absolvição a outros prisioneiros.
Foi deportado para o campo de concentração de Dachau, em abril 1942, onde era diariamente punido com espancamentos e passava fome, mas pedia aos outros prisioneiros que rezassem pela salvação dos carcereiros. Foi utilizado para experiências médicas. Quando não tinha mais utilidade, foi assassinado, em 26 de julho de 1942, com uma injeção letal, no campo de concentração de Dachau. Assim, por ter sido preso, torturado e morto por defender a Verdade, é considerado mártir. Seu corpo foi cremado e não sobrou nenhuma relíquia.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em três de novembro de 1985. Sua festa é celebrada no dia 26 de julho.
Em meio aos terríveis sofrimentos, confortado pela Misericórdia Divina, Tito compôs, em forma de poema, um dos mais belos louvores a Nosso Senhor Jesus Cristo que este apostolado conhece. Ouça a canção e veja a letra aqui.
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Em meio aos terríveis sofrimentos, confortado pela Misericórdia Divina, Tito compôs, em forma de poema, um dos mais belos louvores a Nosso Senhor Jesus Cristo que este apostolado conhece. Ouça a canção e veja a letra aqui.
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