Um leitor deste blog, que se identifica como "Frazão", militante defensor do espiritismo na internet, enviou-nos o seguinte comentário:
"O fato de não ser católico não quer dizer que o indivíduo não seja cristão, pois basta seguir o que Jesus nos legou como princípios doutrinários para sermos considerados como tal; e não se precisa ir além do personagem Jesus para poder demonstrar que se segue uma determinada doutrina; veja-se o caso do próprio Jesus, que foi executado por pressão dos líderes da religião em que Ele nasceu, cresceu, viveu e morreu, só porque apresentou e divulgou uma doutrina contrária aos interesses dos líderes da religião da época, da qual não abdicou, pois Ele mesmo disse que a Sua doutrina não era para revogar a então existente, mas aperfeiçoá-la, conforme está escrito em Mateus 5,17 'Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.'
Assim, o catolicismo, por seguir a doutrina de Jesus, que, repito, nasceu, cresceu, viveu e morreu dentro do judaísmo, é uma seita religiosa oriunda do judaísmo, a exemplo dos demais seguimentos religiosos chamados de protestantes, e os espiritualistas seguidores dos princípios doutrinários divulgados por Jesus.
Logo, meu caro, cristianismo não é uma exclusividade dos católicos, porque pertence a todos os que professam os ensinamentos de Jesus, independente, de cor, raça e até de religião, como se vê do disse o Mahatma Gandhi: 'Se se perdessem todos os livros sacros da humanidade, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido.' E quem é o autor do sermão do Monte?...
Assim, meu caro, deixe de lado essa prepotência de dizer que só é cristão quem é católico, pois a “santa” Madre é tão cristã, que nem alusão faz a Cristo, ou Jesus, em sua denominação.Tanto assim o é, que adotou um nome que descreve uma finalidade, que é a de mensageira, universal de Roma sem, sequer, informar quem é o autor da mensagem.
E depois os católicos me vêm com essa de ser a única igreja de Jesus... Pode?
Fosse só isso, ainda poder-se-ia aceitar; mas há um site católico em que um de seus administradores chegou a dizer (...).
Abraços. Frazão"
- Nossa resposta
Prezado Frazão,
Antes de começar a esclarecer às suas questões, devo lhe dizer: se houvesse um prêmio para o leitor que conseguisse reunir mais equívocos num único comentário deste blog, você seria um forte concorrente. Não falo por mal, mas impressiona-me a facilidade com que escreve os pensamentos que lhe vêm a mente, sem ponderar sobre o que está afirmando, sem a menor preocupação com a lógica ou com a simples realidade dos fatos. De todo modo, agradeço pela oportunidade de esclarecer as dúvidas, - mesmo tão elementares. - Como minha esposa costuma dizer, o que é evidente para um, às vezes é mistério para outro. Vejamos as suas afirmações, ponto a ponto...
Frazão disse: "...basta seguir o que Jesus nos legou como princípios doutrinários para sermos considerados como tal (cristãos)...".
Sim, você está certo. O problema é que, pelo contexto do seu comentário, você não entende o que venham a ser os "princípios doutrinários legados por Jesus". Se você os conhecesse, saberia que um espírita não pode, em hipótese alguma, ser considerado "cristão", já que os três princípios mais essenciais do cristianismo são negados pelo espiritismo, a saber:
1) A divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo;
2) A salvação da humanidade mediante o seu Sacrifício redentor;
3) A ressurreição dos mortos, uma só vez, conforme definem as Escrituras, de modo categórico: "Está destinado aos homens morrer uma só vez, vindo depois disso o Juízo" (Hb 9,27).
1) A divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo;
2) A salvação da humanidade mediante o seu Sacrifício redentor;
3) A ressurreição dos mortos, uma só vez, conforme definem as Escrituras, de modo categórico: "Está destinado aos homens morrer uma só vez, vindo depois disso o Juízo" (Hb 9,27).
Já na sua afirmação seguinte, faltou uma palavrinha que faz toda a diferença, que eu acrescentei a seguir, entre parênteses e em negrito:
"Jesus foi executado por pressão dos líderes (hipócritas) da religião em que Ele nasceu, cresceu, viveu e morreu..."
"Jesus foi executado por pressão dos líderes (hipócritas) da religião em que Ele nasceu, cresceu, viveu e morreu..."
Sim, aqueles que gritavam "crucifica-o!" eram os judeus hipócritas, quer dizer, falsos e infiéis, que não praticavam aquilo que eles mesmos ensinavam, e nesse sentido foram advertidos diversas vezes pelo próprio Cristo, que os chamava constantemente de "hipócritas" (Mt 23,25;29; Mc 4,6; Lc 12,56;13,15). Hipócrita é aquele que confessa uma coisa e pratica outra; é alguém ideologicamente falso, que finge ser algo que não é. Se aqueles judeus praticassem de fato a sua religião, não teriam mandado um justo e inocente para a morte. Logo, o seu raciocínio fica comprometido, já que não foram os autênticos representantes daquela religião que levaram Jesus à morte; foram, estes sim, os maus líderes religiosos, os hipócritas religiosos; isto é, os falsos líderes religiosos. Os judeus piedosos e comprometidos com o real sentido da sua própria fé acabaram por converter-se ao cristianismo, como as Escrituras e a História demonstram.
Frazão disse: "... (Jesus foi executado) só porque apresentou e divulgou uma doutrina contrária aos interesses dos líderes da religião da época, da qual não abdicou, pois Ele mesmo disse que a Sua doutrina não era para revogar a então existente, mas aperfeiçoá-la, conforme está escrito em Mateus 5,17...”
Aí você está sendo completamente contraditório. Ora, se Jesus não veio revogar, mas cumprir a religião já existente, - e aí você está certo, - então Ele não "divulgou uma doutrina contrária" àquela que já existia. Nada disso! Seria contrária se Ele dissesse, por exemplo, que agora os judeus deveriam deixar de crer nas Escrituras para se basearem em mensagens ditadas pelos mortos, algo que essas mesmas Escrituras sempre condenaram, desde os tempos antigos. Jesus nunca fez isso. Portanto, Ele não divulgou "doutrina contrária" alguma, mas sim deu cumprimento e sentido à doutrina que os judeus sempre pretenderam observar (nem sempre com a honestidade e a pureza necessárias).
Exatamente o contrário ocorre com o espiritismo em relação ao cristianismo, e por isso a comparação que você propõe é completamente absurda. O espiritismo, este sim, lançou uma novíssima doutrina, ao juntar elementos do brahmanismo, do cristianismo e do darwinismo numa "salada" teológica e pseudo-científica absolutamente indigesta, e, pior ainda, querendo apresentar-se sob a aparência de "cristão", ao mesmo tempo em que elevava a comunicação com "espíritos" à categoria de regra magna para sua doutrina, colocando "psicografias" ditadas por entes "desencarnados" no lugar do estudo das Sagradas Escrituras, da Patrística, das vidas dos santos, da observação da Tradição, da orientação do Magistério da Igreja, etc.
Exatamente o contrário ocorre com o espiritismo em relação ao cristianismo, e por isso a comparação que você propõe é completamente absurda. O espiritismo, este sim, lançou uma novíssima doutrina, ao juntar elementos do brahmanismo, do cristianismo e do darwinismo numa "salada" teológica e pseudo-científica absolutamente indigesta, e, pior ainda, querendo apresentar-se sob a aparência de "cristão", ao mesmo tempo em que elevava a comunicação com "espíritos" à categoria de regra magna para sua doutrina, colocando "psicografias" ditadas por entes "desencarnados" no lugar do estudo das Sagradas Escrituras, da Patrística, das vidas dos santos, da observação da Tradição, da orientação do Magistério da Igreja, etc.
Segue Frazão: "Assim, o catolicismo (...) é uma seita religiosa oriunda do judaísmo..."
Bem, aí você demonstra desconhecer os significados das palavras que utiliza nas suas afirmações. Por caridade, se você tiver um pouco de humildade para aprender, preste atenção ao que vou explicar agora, e vai compreender a questão, pois realmente não é difícil. Vejamos...
"Seita" é o nome que se dá a "um ramo dissidente de uma religião ou filosofia espiritualista estabelecida, e portanto considerado herético"1 (...); "seguidores de seita são aqueles que seguem determinadas doutrinas diferentes ou contrárias às geralmente aceitas no seu meio."1.
Portanto, não, meu prezado Frazão, o catolicismo não é uma seita. O catolicismo, entre outras coisas, é a maior religião do mundo, ao lado do islamismo. Compreende o seu gigantesco equívoco?
Podemos dizer que o cristianismo surgiu, - aí sim, - como seita daquilo que costumamos chamar hoje de judaísmo, - que por sua vez não era essa religião organizada e homogênea que a maioria imagina (o que é uma outra história). - Mas o cristianismo católico deixou de ser seita do judaísmo a partir do momento em que adquiriu a sua doutrina própria, e também sua estrutura e hierarquia próprias, o que aconteceu muito rápido. Então, já se vão praticamente dois milênios que o catolicismo deixou de ser uma derivação ou seita do judaísmo.
Portanto, não, meu prezado Frazão, o catolicismo não é uma seita. O catolicismo, entre outras coisas, é a maior religião do mundo, ao lado do islamismo. Compreende o seu gigantesco equívoco?
Podemos dizer que o cristianismo surgiu, - aí sim, - como seita daquilo que costumamos chamar hoje de judaísmo, - que por sua vez não era essa religião organizada e homogênea que a maioria imagina (o que é uma outra história). - Mas o cristianismo católico deixou de ser seita do judaísmo a partir do momento em que adquiriu a sua doutrina própria, e também sua estrutura e hierarquia próprias, o que aconteceu muito rápido. Então, já se vão praticamente dois milênios que o catolicismo deixou de ser uma derivação ou seita do judaísmo.
Frazão disse: "Logo, meu caro, cristianismo não é uma exclusividade dos católicos, porque pertence a todos os que professam os ensinamentos de Jesus, independente, de cor, raça e até de religião..."
Neste trecho faço uma pausa para respirar fundo e confessar publicamente as minhas dificuldades para com aquela virtude cristã tão necessária para um apologista: a sancta patientia... Na defesa da fé faz-se necessária, realmente, muita paciência...
Em primeiro lugar, você está repetindo o que disse no começo e que eu já expliquei: "professar os ensinamentos de Jesus" é professar o Caminho que Ele deixou. É praticar a religião que Ele deixou.
Veja, meu amado, que o cristianismo é uma religião, no sentido mais correto e justo da palavra: para quem crê, o cristianismo é um caminho de vida que leva a religação (religare, religião) com o Divino. Desgraçadamente, hoje muitos entendem "religião" como algum sistema subjetivo de crenças e ritos vazios, que não tem importância alguma diante da verdadeira Comunhão com Deus. Nada mais distante da verdade. A autêntica Religião significa exatamente a busca e a prática da Comunhão com Deus, em todos os sentidos.
Veja, meu amado, que o cristianismo é uma religião, no sentido mais correto e justo da palavra: para quem crê, o cristianismo é um caminho de vida que leva a religação (religare, religião) com o Divino. Desgraçadamente, hoje muitos entendem "religião" como algum sistema subjetivo de crenças e ritos vazios, que não tem importância alguma diante da verdadeira Comunhão com Deus. Nada mais distante da verdade. A autêntica Religião significa exatamente a busca e a prática da Comunhão com Deus, em todos os sentidos.
Logo, cristianismo é religião, no seu sentido mais puro. Esclarecido este fundamento tão primário, contemple a insanidade da sua afirmação: "O cristianismo independe da religião"... Dizer isso é exatamente a mesma coisa que dizer: "A religião independe da religião"... Para dar um exemplo mais trivial, e portanto mais fácil de compreender: seria a mesma coisa que dizer "sou corintiano mas não torço pelo Corinthians"...
E para autenticar a incoerência do seu comentário, você vem citar Gandhi, - um hindu, - para definir o cristianismo! Ora, isso seria como pedir a um contador que definisse a Filosofia, ou a um teólogo que explicasse a Trigonometria em uma frase! Nada contra Gandhi enquanto grande humanista que foi, mas é claro que ele não está abalizado para definir o cristianismo, assim como um leigo cristão não serviria de referência para quem quisesse compreender o hinduísmo.
Insiste Frazão: "Assim, meu caro, deixe de lado essa prepotência de dizer que só é cristão quem é católico..."
Mostre-me, por caridade, onde foi que eu afirmei, neste ou em qualquer outro post deste blog, que "só é cristão quem é católico". Se você fizer isso, talvez eu me dê ao trabalho de responder a mais esta acusação vazia de sentido.
Em Teologia e no português culto, outras instituições são reconhecidas, sim, como "cristãs", em especial a Igreja Ortodoxa e as igrejas protestantes históricas. Mas veja que estas, apesar das diferenças com o catolicismo, enquadram-se naqueles primeiros fundamentos que eu citei logo no começo desta postagem: reconhecem a divindade de Jesus Cristo; confessam que a salvação da humanidade se dá exclusivamente mediante seu Sacrifício redentor; confessam a ressurreição dos mortos, uma só vez, vindo depois disso o Julgamento.
Mesmo assim, a Igreja Cristã por excelência é a Igreja Católica (assembleia universal) Apostólica (que procede dos Apóstolos) Romana (porque o Sumo Pontífice, sucessor do Apóstolo Pedro, está sediado em Roma).
E como é que eu posso fazer a afirmação acima, sem medo de errar? Por diversos motivos, e todos muito coerentes, fundamentados, lógicos e históricos. Observe e comprove por si mesmo: toda vez que uma obra acadêmica ou qualquer publicação histórico-científica faz referência à "Igreja", sem especificação, fica subentendido que está falando da Igreja Católica. Sempre que a Imprensa internacional diz: "A posição da Igreja sobre tal caso...", está se referindo à Igreja Católica, e todos que leem ou ouvem aquela notícia automaticamente o compreendem.
Já quando se fala de alguma igreja protestante, por exemplo, é preciso especificar: "fulano de tal, da igreja tal, declarou o seguinte...". É preciso especificar. Se não há especificação, toda vez que se diz apenas "Igreja", está-se falando da Igreja Católica, e isso é padrão internacional. Por quê é assim? Por vários motivos:
E como é que eu posso fazer a afirmação acima, sem medo de errar? Por diversos motivos, e todos muito coerentes, fundamentados, lógicos e históricos. Observe e comprove por si mesmo: toda vez que uma obra acadêmica ou qualquer publicação histórico-científica faz referência à "Igreja", sem especificação, fica subentendido que está falando da Igreja Católica. Sempre que a Imprensa internacional diz: "A posição da Igreja sobre tal caso...", está se referindo à Igreja Católica, e todos que leem ou ouvem aquela notícia automaticamente o compreendem.
Já quando se fala de alguma igreja protestante, por exemplo, é preciso especificar: "fulano de tal, da igreja tal, declarou o seguinte...". É preciso especificar. Se não há especificação, toda vez que se diz apenas "Igreja", está-se falando da Igreja Católica, e isso é padrão internacional. Por quê é assim? Por vários motivos:
* Porque a Igreja Católica é a mais antiga, a primeira, a única Igreja que remonta ao tempo de Jesus Cristo, sendo consequentemente a única que procede dos Apóstolos.
*** Porque a Igreja Católica é a doadora, tradutora e preservadora das Sagradas Escrituras dos cristãos, - a Bíblia Sagrada, - que serve de referência para todas as outras comunidades cristãs. Dentro desse mesmo contexto, cabe a reflexão: se quiser conhecer o pensamento de algum grande filósofo grego, por exemplo, o que você faz? Vai ler primeiro o que ele escreveu, diretamente, de próprio punho, ou vai ler as opiniões de outros autores, que nem o conheceram, nascidos séculos depois dele?
**** Porque a Igreja Católica representa a maior religião cristã do planeta.
***** Porque a Igreja Católica representa a única religião cristã que fala a mesma língua e professa a mesma fé em todo o mundo, conduzida por um único líder e pastor terreno, que é o Papa, reconhecido como sucessor do Apóstolo Pedro, - cujo túmulo, aliás, encontra-se no Vaticano e cuja autenticidade foi reconhecida pela Arqueologia Histórica2.
****** Porque por mais de mil e quinhentos anos, desde o nascimento do cristianismo, ser cristão era sinônimo de ser católico.
Insiste Frazão: "...há um site católico em que um de seus administradores chegou a dizer (...)"
Com todo o respeito do mundo, aquilo que meu irmão católico, administrador de outro site, lhe disse, não me diz respeito, e nem vem ao caso, porque tudo o que eu ou qualquer outra pessoa lhe disser, no sentido de esclarecer dúvidas quanto à doutrina católica, só pode ter algum valor enquanto estiver em acordo com aquilo que a Igreja prega. Então, se você tiver um interesse real em saber o que é catolicismo (antes de criticá-lo), faça como eu fiz com relação ao espiritismo: Estude-o com seriedade, procure saber o que ele é de fato, o que prega, o que representa, o que pratica. Isso só pode ser feito mediante o estudo dos seus documentos oficiais. Aconselho-o a começar pelo Catecismo da Igreja Católica, que contém a essência da fé cristã católica e constitui a principal referência quanto à doutrina. No meu caso, além de estudar todas as obras basilares do espiritismo e ler algumas tantas outras, eu frequentei centros espíritas, fiz cursos pela FEB, assisti palestras, interagi com pessoas, conheci editores espíritas... Fiz tudo isso porque na época eu estava em busca por Deus e pela Verdade, com a maior boa vontade, querendo encontrar as respostas para as questões fundamentais da vida...
Abaixo os links para que você leia e baixe gratuitamente o Catecismo da Igreja Católica (CIC):
* Download gratuito do Catecismo da Igreja Católica (CIC)
** Download gratuito do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica
Mas para que os seus conhecimentos sobre catolicismo fossem realmente completos, Frazão, seria muito importante que você fizesse o mesmo que eu fiz. Que procurasse conhecer a Igreja na prática, entender o que ela é de fato, senti-la e experienciá-la. Que tal conhecer alguma pastoral da Igreja, como a Pastoral da Criança, a Pastoral da Pessoa Idosa, a Pastoral do Povo da Rua, etc.? Que tal conhecer o trabalho feito pela Toca de Assis, pela Missão Belém, pelo Arsenal da Esperança, etc.?
Um abraço fraterno, e que a Luz do Santo Espírito de Deus o ilumine e salve
Henrique Sebastião - Apostolado Fiel Católico
Henrique Sebastião - Apostolado Fiel Católico
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1 MICHAELIS, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2008.
2 WALSH, John E. The Bones of St. Peter, New York: Ed. Doubleday, 1982 (sem tradução para o português, pode ser adquirido neste link).
vozdaigreja.blogspot.com
Querido Henrique, sempre leio seus escritos, nunca comentei. Vi na revista Isto É desta semana a matéria com a sua entrevista e mencionando o site Fiel Católico. Não concordo com a visão do repórter sobre o seu trabalho, nem acho que você merece a pecha de "ultraconservador". O artigo dar a entender que você está contra o papa. Gostaria de saber como vc vê tudo isso. Obrigada!
ResponderExcluirNo site da revista também tem essa matéria, e o povo está comentando um monte de bobagem, veja lá.
www.istoe.com.br/reportagens/paginar/321918_OS+ULTRACONSERVADORES+CONTRA+O+PAPA+FRANCISCO/5
Vana
A matéria da revista Isto É é bastante superficial, não fala nada com nada. mas o pior são os comentários bobos que as pessoas estão postando lá.
ResponderExcluirSe este Frazão for um mesmo Frazão que andou lá pelo blog do Jorge Ferraz Deus Lovult, se prepare Henrique que o cara é chatooooooooo..., pra caramba.
ResponderExcluirJá me avisaram que o sujeito é do tipo que tenta vencer pelo cansaço. Para você ter uma ideia, ele andou postando algumas dúzias de comentários em defesa do Chico Xavier por aqui, sem fundamento, sem fontes, sem embasamento nenhum... O tipo de coisa que eu não publico, simplesmente porque este é um espaço para esclarecer pessoas, e não para confundi-las. Inconformado por não ter suas mensagens publicadas, ele mandou e-mails para outros leitores do blog, criticando-me(!)...
ExcluirPela atitude infantil pude notar com quem estou lidando...
Abraço fraterno e a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo
Apostolado Fiel Católico
Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o Henrique mais uma vez pelo esclarecimento acima. Em segundo lugar, aos nossos colegas que comentaram, digo por experiência própria que nossas leituras (principalmente de revistas tendenciosas) devem ser analisadas à luz de um senso crítico, buscando na medida do possível, fontes seguras sobre o assunto tratado. Qualquer um que entrar nesse site perceberá que o Henrique não é contra o papa, isso pode ser observado pela foto no canto esquerdo com a frase: rezemos por nosso Papa Francisco!!!
ResponderExcluirAbs
Juliano Antonio
Em tempos de relativismo moral, em que se despreza a Verdade, e cada um tem "a sua própria verdade", é "pretensão" defender a Verdadeira Igreja de Cristo.
ResponderExcluirIsso ocorre comigo. Se falo que a única Igreja verdadeira é a Católica, acham que é presunção. As pessoas, em tempos "democráticos" e do "tudo é permitido", acham um absurdo que alguém anuncie ser conhecedor/portador da Verdade (revelada por Jesus Cristo), pois cada um quer viver confortavelmente, acreditando/professando fé que torne seu estado de vida aceitável (adaptando a fé aos seus próprios interesses, e não vivendo o "renuncie-se a si mesmo"), mesmo que indo contra, muitas vezes, ao que o Senhor nos manda fazer.
O caminho é de luta e combate, e sempre aparecerão pessoas para nos acusar de tudo. Mas Jesus deixou claro que seríamos perseguidos.
E o Henrique, sempre bem disposto a responder pacientemente aos nossos irmãos.
Isso é a verdadeira caridade, que deseja levar a todos a verdade. E é um combate intelectual mesmo, no sentido de que há tantas doutrinas que faz-se necessário apresentar a verdade para que, pelo menos, as pessoas tenham condições de realizar uma reflexão séria sobre o que é a Verdade Eterna e o que são estas doutrinas que querem afastar as pessoas de Deus.
Um abraço
Cristiane
A todos os cristãos, graça e paz!
ResponderExcluirFico feliz com minha igreja, protestante histórica, sendo reconhecida com respeito. Sei que alguns nos veem ainda como seita, o que graças a Deus não vejo aqui. Quanto ao posicionamento espírita, cabe uma advertência dura, mas ao mesmo tempo amorosa. Tenham amor por suas almas! Cristo disse que, quem com Ele não ajunta, espalha. Qualquer doutrina que vá diretamente contra o que Jesus afirmou ( o que inclui o espiritismo ) não veio do Pai Celeste, e portanto não levará à salvação; mas apenas à perdição eterna. Nisso os cristãos creem. Digo isto como advertência contra a sedução de ensinamentos que parecem bons e piedosos (como o exemplo de Chico Xavier) mas que no final são caminhos de morte. Então, cabe refletir a quem serviremos: ao Pai, revelado na escritura, ou à ensinos de homens. Creio que os escolhidos por Deus entenderão isto e se apegarão ao Pai das Luzes, fugindo dos ensinamentos enganosos.
Puxa vida! Depois dessa resposta, a pessoa ainda fica querendo argumentar? Dizer o que mais? Está tudo tão claro, tão explicadinho. Parabéns !
ResponderExcluirEvangélica curiosa. Ensinos de Deus nas Sagradas Escrituras ou Ensinos dos Espíritos? Quais são os melhores? É colocar as criaturas acima do Criador /// criador///
ResponderExcluirPrezado irmão católico queira me perdoar por discordar de apenas um ponto em seu texto resposta; mas protestante não é cristão nem aqui nem na China e quem afirma isso não sou eu e sim os Concílios de Latrão ( que diz de forma dogmática e infálivel que fora da Santa Igreja Católica não há salvação) e Trento.
ResponderExcluirRezemos para os hereges protestantes se arrependam de seus pecados e volte para Santa Igreja pois se não voltar vai para o inferno sim.
Como diz nosso Santo Agostinho:
“Fora da Igreja é possível tudo, exceto a salvação. É possível ter honras, é possível ter sacramentos, é possível cantar aleluias, é possível responder amém, é possível possuir o Evangelho, é possível ter fé no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, é possível pregar; mas em nenhum lugar senão na Igreja Católica, é possível encontrar a salvação”.
In Corde Jesu, semper!!