Blood Money, o filme



VOCÊ certamente não viu o anúncio desse filme num comercial de TV, muito menos num anúncio de jornal. Ainda mais lamentável, você não conseguirá assisti-lo numa sala de cinema, pois o lobby abortista, como todos sabemos, é fortíssimo e conta com apoio governamental. É que a produção trata sobre um assunto nada "politicamente correto" para os dias de hoje: o aborto.

"Blood Money"
, produção norte-americana dirigida por David Kyle e apresentada pela ativista do movimento negro dos EUA Alveda King (sobrinha de Martin Luther King Jr.), denuncia a máquina de lucros em que se transformou a indústria abortista nos Estados Unidos, desde que a infame lei Roe vs. Wade foi aprovada. O documentário chegou às salas de cinema de todo o Brasil no dia 15 de novembro de 2013, mas devido ao silêncio praticamente completo da mídia, passou praticamente em branco.

Apesar de tudo, "Blood Money" é mais uma vitória contra a cultura da morte. O mercado negro do aborto vem perdendo fôlego mundo afora, e agora muito mais, graças ao empenho do movimento pró-vida. Como registrado aqui, os Estados Unidos assistiram, no início deste ano, à maior Marcha pela vida da história daquele país. 650 mil pessoas, na sua maioria jovens, reuniram-se na frente da Corte Suprema americana, a apenas poucos dias da posse de Obama - paladino dos abortistas -, para dizer um rotundo "não" à ideologia do aborto. Na ocasião, o então Papa reinante, Bento XVI, expressou seus sentimentos pelo Twitter, dizendo: "Uno-me à distância a todos os que se manifestam pela vida, e rezo para que os políticos protejam ao não-nascido e promovam a cultura da vida".

E por que perde a causa abortista? Porque mente! A cultura da morte é mentirosa desde o princípio. Mente quando nega ao nascituro o direito inalienável à vida, rebaixando-o ao nível de um sub-humano ou célula cancerígena. Mente quando manipula os números de casos de aborto, criando a impressão de que se trata de um "caso de saúde pública". E mente quando ensina à mulher que ela será livre matando seu bebê. É óbvio que uma farsa dessa proporção, mais cedo ou mais tarde, tem de cair. O objetivo da campanha pró-aborto não é só um atentado contra a vida inocente, é um atentado contra toda a humanidade. Uma sociedade que começa matando seus filhos termina matando a si mesma.

Por mais que se façam malabarismos para distorcer o sentido da palavra, o fato é que aborto se trata, sim, de um assassinato, e o assassinato de um ser humano completamente inocente e  indefeso. Este é um fato inegável. Com efeito, o silêncio da mídia, ou então a sua propaganda descarada a favor dessa ideologia, traduzem claramente a cegueira e a desonestidade que imperam nas redações jornalísticas. Historicamente, as grandes ditaduras do último século contaram com o expresso apoio dos jornais, ora sacralizando seus líderes, ora fechando os olhos para seus crimes. O caso agora em debate, ou seja, o aborto, ajuda a ilustrar que o perigo das ideologias ainda não é um assunto superado, muito pelo contrário.

Num momento em que se instala no ordenamento jurídico brasileiro um vírus de "Cavalo de Troia", - a lei 12.845, que abre uma verdadeira auto-estrada para o aborto no Brasil, - é tarefa de todos lembrar àquelas pessoas de Brasília que estão lá para nos servir, não para ditar regras contrárias à dignidade do ser humano. É uma questão de consciência, muito mais do que de religião.

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** Adaptado do artigo "Blood Money - Aborto legalizado chega aos cinemas do Brasil", produzido pela equipe Christo Nihil Praeponere (site Padre Paulo Ricardo), com informações do site Deus lo vult e do Blog da Vida, disponível em
http://padrepauloricardo.org/blog/blood-money-aborto-legalizado-chega-aos-cinemas-do-brasil
Acesso 9/12/013
vozdaigreja.blogspot.com

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