A conversão, no cristianismo, é um processo que se dá com base principalmente na vontade. Neste processo, vale menos o intelecto, e menos ainda a emoção, por seu caráter efêmero, fugaz, inconstante. Atualmente, entrentanto, prosperam grandes movimentos religiosos que valorizam excessivamente o sentimentalismo, criando e alimentando nos fiéis a ideia de que o “sentir-se bem” deve servir como principal parâmetro para decidir se aquele caminho religioso é autêntico. "Aqui está Deus, porque aqui eu me sinto bem!", é o pensamento dos frequentadores de tais movimentos. Acham que a oração ideal é aquela em que o sujeito chora, fica emocionado, sente um ardor no peito... As Missas e/ou cultos são excessivamente animados, com guitarras, bateria alta, gritos, bateção de palmas a todo momento... Tudo isso cria um estado de euforia, leva alegria aos corações, mas... Trata-se de uma alegria passageira. E a pessoa fica condicionada a querer sempre mais. Logo começa a pensar que numa celebração em que não aconteça todo aquele ardor festivo, Deus não está presente. Será?
** Leia o artigo completo