Católica canadense está disposta a viver na prisão por evangelizar centros de aborto
Mary Wagner é uma católica canadense de 36 anos que se dedica ao apostolado pró-vida, disposta até a entregar sua própria liberdade, e já não se recorda de quantas vezes esteve na prisão por defender o direito à vida.
Em novembro último, Mary a cumpriu sua última condenação de 40 dias no cárcere. Qual foi o seu delito? Ter ingressado pacificamente num centro abortista e ter dado rosas brancas com mensagens pró-vida de presente às mulheres que procuravam abortar.
Conforme informa o site ReligionenLibertad.com ('ReL'), Mary Wagner é “interna assídua dos cárceres de mulheres de Toronto e Columbia Britânica”, e é também “devota doRosário e de Madre Teresa, pequena e frágil, uma moça doce, nada ameaçadora (...) Seu grande crime é oferecer apoio e alternativas às mulheres que se aproximam dos centros abortistas. Quando é presa, aproveita para evangelizar as internas”, explica ainda a matéria.
Mary é solteira, sem filhos, e não possui grandes recursos financeiros. Já perdeu a conta das vezes que foi presa desde a primeira, em 1 de fevereiro de 1999. Mas isso não lhe importa: no cárcere de mulheres ela já é conhecida, e aproveita essas estadias para evangelizar, e para consolar às presidiárias que abortaram.
Essa mulher admirável cresceu no seio de uma família numerosa e católica; seus pais também foram ativistas pró-vida. Entretanto, foi na Jornada Mundial da Juventude de 1993, em Denver (EUA), que ela experimentou seu despertar espiritual: "Em Denver aconteceu-me algo. Vi aqueles jovens e sua alegria especial. Com 19 anos, entendi como Deus nos olha, e ama a cada um de nós de uma forma próxima e pessoal. Sempre soube que Deus nos ama, mas agora entendia o seu amparo e amor inesgotável. Sinto-me feliz, cheia de alegria, e posso viver como Cristo ensinou".
Em novembro de 1999 ela foi presa pela primeira vez por violar a "área de segurança" de um centro abortista. Foi seu primeiro Natal na cadeia. Ela entra em clínicas abortistas, na sala de espera ou no jardim ante a porta de entrada, e reparte rosas brancas com um cartão às mulheres que estão ali. No cartão está escrito o seguinte:
"Você foi feita para amar e ser amada. Sua bondade é maior do que as dificuldades. As circunstâncias na vida mudam. Uma nova vida, embora pequena, promete uma felicidade que não se repete. Há esperança!”.
"Você foi feita para amar e ser amada. Sua bondade é maior do que as dificuldades. As circunstâncias na vida mudam. Uma nova vida, embora pequena, promete uma felicidade que não se repete. Há esperança!”.
Na ocasião de sua última prisão, um juiz de Toronto a declarou culpada de “uso e desfrute ilegal” das instalações da clínica abortista de Bloor West, perto de Toronto, assim como de “atrasar o desenvolvimento do negócio”. As testemunhas afirmaram que “Mary tinha sido amável, tranquila, pacífica em seu trato com as mulheres da clínica"... Mas para aquele juiz deu na mesma.
No cárcere, Mary reparte folhetos sobre a Bíblia e a Igreja. Escuta as mulheres que abortaram (90% das presas), chora com elas, reza com elas. Para quando saírem, recomenda-lhes centros que ajudam a mulher a superar o trauma pós-aborto. Recebe visitas e cartas. As pessoas pró-vida a visitam, como faziam os primeiros cristãos com seus detentos encarcerados pelo César de Roma. Mary reza muito e pergunta aonde Deus quer enviá-la na próxima vez.
Fonte Aci digital
Que absurdo uma pessoa ser presa por tentar salvar vidas.
ResponderExcluirEste é o nosso mundo, Joice. Infelizmente...
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