Omnia instaurare in Christo!”
A Igreja da qual o mundo precisa, ontem, hoje e sempre
Por São Pio X
“Não se deve inventar a Civilização, nem se deve construir nas nuvens a nova sociedade. Ela existiu e existe: é a Civilização Cristã, é a Sociedade Católica. Não se trata senão de a instaurar e restaurar incessantemente nas suas bases naturais e divinas, contra os ataques sempre renascentes da utopia malsã, da revolta e da impiedade.
Omnia instaurare in Christo!”
Omnia instaurare in Christo!”
6 comentários:
Por favor, identifique-se com seu nome ou um apelido (nickname) ao deixar sua mensagem. Na caixa "Comentar como", logo abaixo da caixa de comentários, você pode usar a opção "Nome/URL".
** Seu comentário poderá ser publicado em forma de post, a critério dos autores do blog Fiel Católico.
*** Comentários que contenham ataques e/ou ofensas pessoais não serão publicados.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O que seria utopia malsã?
ResponderExcluirOlá, Felipe, a Paz!
ExcluirRealmente, o vocabulário usado do começo do século 20, período em que Pio X ocupou o Trono de Pedro, era bem mais vasto e mais elaborado do que o que usamos hoje.
"Utopia" é um sonho impossível, uma ideia fora da realidade. "Malsã" quer dizer doente, nociva ou maléfica (cf. MICHAELIS).
Então, quando o Papa fala em "utopia malsã", está se referindo as ideias dos "sonhadores" que sempre existiram e sempre existirão neste mundo, e que sempre combateram a religião e a Igreja. Tais pessoas, normalmente, tendem a ver a religião como algo ruim, e pensam que o bem da humanidade depende de abrirmos mão da Fé e da Verdade em troca de uma suposta paz com todos, - mesmo com aqueles que renegam tudo aquilo que temos como mais sagrado e que sempre sustentou a civilização.
Hoje, em especial, vemos o "politicamente correto" como regra absoluta da nossa sociedade. Os bons se calam, em nome de uma falsa paz, e os maus fazem a festa. Isso ocorre também dentro da Igreja, e aí está o maior problema.
O Papa está falando do desejo que o ser humano têm de ver o Paraíso instaurado na Terra, de vivermos no Céu já aqui e agora, num mundo só de delícias e de felicidade: e esse mundo não precisaria da religião e nem da Igreja. John Lennon já cantava: "Imagine there's no countries: it isn't hard to do. Nothing to kill or die for; and no religion too... Imagine all the people living life in peace" (Imagine que não existam países: não é assim tão difícil de fazer. Nada pelo que matar ou morrer; e nenhuma religião também... Imagine todas as pessoas vivendo a vida em paz).
Está aí um ótimo exemplo de utopia malsã. Lennon era um gênio da música e da poesia, e o que ele diz aí parece muito bonito e desejável, mas observe como ele faz questão de incluir a religião como algo que, num mundo ideal, não deveria existir, dando a entender que a religião é ruim, e que é um dos motivos de o mundo ser ruim.
Mas a realidade é o exato oposto: praticamente tudo o que temos de bom, em nossa sociedade, surgiu da contribuição da verdadeira religião: o conceito de fraternidade universal, compaixão e amor ao próximo; a universidade; os hospitais; as instituições de caridade; a participação ativa na luta pela justiça social (a Encíclica Rerum Novarum, por exemplo, trata dos direitos e deveres do cidadão e do Estado, o capital e o trabalho, e ainda hoje é usada em nossa legislação (Consolidação das Lei do Trabalho – Decreto Lei nº 5254 de 01/05/1943;); et, etc, etc...
Então, veja como o pensamento desses "sonhadores" de plantão refletem um equívoco e uma utopia, um sonho inviável, um anseio por algo que está fora da realidade. Sim, e uma utopia malsã, quer dizer, uma ideia doente e maléfica em si mesma, pois leva as pessoas ao erro.
Obrigado pela participação, e Deus o abençoe
Muito obrigado pela explicação!
ExcluirDeus só tem um aquele que fala que devemos somente adorar a ele.E não ter imagem e nem escultura e nem tão pouco se ajoelhar perante elas.
ResponderExcluirGraças a Deus eu sou católico e não adoro imagem alguma! Aliás, no dia em que algum "evangélico" me mostrar no Catecismo da Igreja Católica, em alguma carta de um Papa ou em qualquer documento oficial da Igreja uma linha que seja, dizendo que alguém deve "adorar imagem", nesse dia eu deixo de ser católico.
ExcluirOs únicos que afirmam que a Igreja Católica ensina isso são certos "pastores" picaretas da vida que eu conheço bem. E infelizmente não falta gente ingênua para acreditar neles...
E concluindo, Cintia Barreto, pelo que você disse, sinto informá-la que o seu deus não é o Deus da Bíblia...
Pois o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, o Deus de Moisés e Deus Pai de Jesus Cristo, desde os tempos do Antigo Testamento, sempre ordenou a confecção de imagens, e imagens para uso cultual. E os homens já se prostravam diante delas, sim senhora, desde o tempo de Josué:
"Josué rasgou suas vestes e prostrou-se com a face por terra até à tarde, diante da Arca do Senhor, tanto ele como os anciãos de Israel." (Josué 7, 6)
Sabemos que sobre a Arca haviam duas imagens de escultura de anjos, postas ali por Ordem Divina. Por acaso Josué, líder do povo de Deus, e também os anciãos de Israel estavam adorando a Arca? Eles eram "idólatras" como os católicos?
Bem, vou enumerar para você algumas passagens da Bíblia em que Deus mesmo ordena a confecção de imagens para uso cultual:
Êxodo 25,19-22
Êxodo 36,2 / 37,7-9
Números 21,7-9
I Reis 7,13-51
Ezequiel 41,17-21
Etc, etc...
Só vou dizer que o Templo de Deus, que foi construído e ornamentado segundo a Vontade do próprio Deus, era repleto de imagens: de anjos, de querubins de duas cabeças, de bois, de leões, de flores, de palmas... Muito mais do que qualquer igreja católica de hoje. Está tudo na Bíblia.
Então, veja e entenda bem que tam algum "pastor" por aí incutindo coisas na sua cabeça que são contrárias ao cristianismo verdadeiro.
Um abraço fraterno, e que Deus a ilumine e guarde
Henrique Sebastião
Excluir"Assim, não podemos compreender a Bíblia sem considerar a Tradição da Igreja, que, desde os primeiros séculos, entendeu que os ícones que representavam o Senhor, Maria e os santos exprimiam de forma legítima a fé e a esperança do nosso povo. Não custa lembrar o óbvio: a proibição do culto às imagens está diretamente relacionada ao combate à adoração de outros deuses. Por isso, o mandamento que condena a idolatria não se aplica no caso das imagens católicas, já que estas nos remetem à glória do próprio Cristo. Os ícones católicos nos testemunham sobre a vida de personagens reais e históricos (e não imaginários, como os ídolos), que dedicaram sua vida ao Senhor.
A relação dos católicos com as imagens de Jesus e dos santos é comparável à que qualquer pessoa tem com a fotografia das pessoas amadas. Quando olhamos a imagem de alguém importante para nós, a afeição se projeta; trazemos as fotos com carinho na carteira, colocamos em um canto de destaque na sala, beijamos o papel inerte quando a saudade aperta… E ninguém, por mais imbecil que seja, faria algum comentário infeliz aludindo a “idolatria”."
-Trecho retirado do blog O Catequista