As profecias do Beato Francisco Palau – parte III


O BEATO PALAU profetizou de modos verdadeiramente assombrosos a situação em que a Igreja se encontra hoje. No seu tempo, em que a desgraça ainda apenas se insinuava e a apostasia somente ameaçava mostrar a sua face horrenda, ele via os eventos históricos que vivemos agora com impressionante clareza, e via esse futuro se desenvolvendo segundo uma sequência fundamental:

As profecias do Beato Francisco Palau para os nossos tempos – II


“Satanás desencadeado consumou sua maldade, porque obteve, nesta ordem material e política, a apostasia de todos os reis e governos.”


AS INFORMAÇÕES trazidas pelo Beato Francisco Palau – algumas, segundo ele, obtidas do próprio Satanás – são realmente impressionantes na medida em que descrevem em detalhes os dias que vivemos agora e nos mostram que mais nossos mais graves problemas – especialmente a gravíssima crise moral que nos assola – tanto na sociedade em geral quanto no seio da própria Igreja não estão fundamentados em problemas meramente humanos, mas sobretudo em um grande ataque espiritual, o qual só tem obtido tão grande êxito mediante a igualmente grande negligência da parte daqueles que deveriam ser os mais diligentes zeladores da Fé no mundo: nossos bispos e o próprio Papa.

As profecias do Beato Francisco Palau para os nossos tempos – I



O BEATO FRANCISCO PALAU y Quer, carmelita descalço, veio a este mundo no dia 20 de dezembro do ano do Senhor 1811, em Aitona, província espanhola de Lérida. Professou solenemente seus votos na Ordem Carmelitana aos 15 de novembro de 1833, um tempo de revolução e de feroz perseguição religiosa na Espanha (que culminou na sangrenta Guerra Civil Espanhola, com a crudelíssima perseguição dos cristãos, especialmente clérigos) e em toda a Europa.

O desafio de continuar sendo cristão católico na era da "sinodalidade"


Por Raymond Kowalski para o OnePeterFive*
Tradução e adaptação de Henrique Sebastião

SABEMOS AGORA QUE que o culminar do Papado de Francisco ocorrerá com o desfecho final do Sínodo sobre a Sinodalidade, algo que vem sendo construído há quase 11 anos.

Para viver melhor e em paz estes dias difíceis


PUBLICAMOS EM NOSSO site aberto um artigo que trata sobre São Francisco de Sales e o refresco que ele nos oferece nestes nossos dias, quando somos constantemente afligidos por profanações, ataques à nossa fé e ações cada vez mais ousadas dos inimigos da Igreja – sendo tudo isso menos terrível do que a traição dos nossos próprios pastores, aqueles que deveriam lutar até à morte pelo nosso bem e pela Fé da Igreja (esse texto pode ser lindo acessando-se este link).

    Aqui aprofundaremos um pouco mais o mesmo assunto a partir da obra deste grande Doutor da Igreja, este pastor de almas devotíssimo e doce. Consideramos importante trazer estes conteúdos aos nossos leitores e assinantes porque os dias de luta precisam de intervalos para descanso, e as duras batalhas requerem que se mantenha a moral alta.

Como não perder a Fé em tempo de crise ou: como manter o rumo em meio à tempestade?


NO VATICANO HÁ uma sala imensa e famosa, muito visitada por turistas, que tem as grandes paredes revestidas com impressionantes pinturas, de alto a baixo, representando belamente a geografia das ilhas e regiões da Itália e redondezas: é a “Galeria dos Mapas”. Estão aí ilustrados, também, eventos navais importantes para a história da Igreja, como o Cerco de Malta e a inesquecível Batalha de Lepanto, comandada por Dom João da Áustria.

Padre condenado ao Inferno recebe segunda chance


SEGUE UMA HISTÓRIA REAL e impressionante, que é para todos nós, antes de tudo, uma preciosa lição de vida. Podemos aprender com este caso o fundamental da vida, nada menos.

Constituição Dogmática PASTOR AETERNUS – de SS. o Bem-Aventurado Papa Pio IX


VIVEMOS TEMPOS DE APOSTASIA generalizada e grande confusão na Igreja, com ações e pregações aberrantes da parte daqueles que deveriam ser os nossos fidelíssimos pastores, mas que ao invés disso nos desnorteiam. Nestes tempos em que os leigos católicos, querendo se manter fiéis à “Roma Eterna” e à Sã Doutrina, desprovidos de uma autoridade confiável que os guie em segurança, dividem-se em grupos que sustentam posições diversas e opiniões conflitantes (como já vimos em nossa série especial – acesse), identificamos que a grande dificuldade para se encontrar alguma solução está na questão da infalibilidade papal, mais do que em qualquer outra coisa.

O autêntico Segredo de La Salette


ENCERRANDO ESTA SÉRIE série especial sobre as aparições de Nossa Senhora em La Salette, com o objetivo de esclarecer os fatos e auxiliar àqueles que buscam a verdade sobre esse tema tão difícil – já que há muita desinformação e mesmo muita oposição a respeito, da parte de modernistas inseridos na Igreja –, concluímos com os textos verdadeiros, escritos diretamente pelos videntes, sobre o tão falado e tão deturpado Segredo de La Salette. A fonte primária está citada ao final dos textos[1]. Segue.

A Aparição da Santíssima Virgem na montanha da Salette em 19 de setembro de 1846


Publicado pela ‘Pastora da Salette‘ com Imprimatur do Bispo de Lecce

[O texto de autoria de Mélanie Calvat de 1879]



– I –


No dia 18 de setembro, véspera da santa Aparição da Santa Virgem, eu estava sozinha, como de costume, cuidando das quatro vacas de meus senhores. Por volta das onze horas da manhã, vi chegar perto de mim um menino. Assustei-me ao vê-lo, pois achava que todos deviam saber que eu evitava todo tipo de companhia. O menino se aproximou e me disse: “Menina, vim ficar contigo; também sou de Corps”. Ouvindo isso, minha maldade natural se mostrou e eu lhe disse: “Não quero ninguém perto de mim, quero ficar sozinha”. Depois me afastei, mas ele me seguia, dizendo: “Ah, deixa eu ficar contigo; meu patrão me enviou aqui para que cuide das minhas vacas junto com as tuas. Eu sou de Corps”. 

A Beata que viu Martinho Lutero no Inferno


NO ANO DE 1883 a Bem-Aventurada Sóror Maria Serafina Micheli (1849-1911), fundadora do Instituto das Irmãs dos Anjos, passava pela cidade de Eisleben, na Saxônia, Alemanha. Eisleben é a cidade natal de Lutero. Naquele dia, comemorava-se o quarto centenário do nascimento desse grande heresiarca (10 de novembro de 1483). Lutero dividira a Igreja e a Europa: dessa divisão advieram crudelíssimas guerras de religião que duraram décadas a fio.

Nossa Senhora das Graças: história das aparições e de Santa Catarina Labouré


 AS APARIÇÕES marianas são vistas como um sinal da divina Promessa de salvação aos fiéis, e também, muitas vezes, como um prelúdio do Apocalipse. Entretanto, a maioria desconhece que os relatos das visitas especiais da Virgem Maria a este mundo remontam, no mínimo, ao século III, quando Gregório Taumaturgo atestou que Maria lhe aparecera uma noite, acompanhada de João Batista, para introduzi-lo no Mistério da piedade.

A Sagrada Face: qual era a aparência de Jesus Cristo?

RECEBEMOS HÁ ALGUNS dias, de um inscrito de nossa Formação Teológica Integral cujo nome não estamos autorizados a publicar, a seguinte pergunta:

– Por gentileza, poderiam me informar o que  a tradição da Igreja diz a respeito da aparência física de Jesus?


    Apesar de se tratar de uma questão acidental (secundária, que não tem importância doutrinal), essa é também uma dúvida ou curiosidade recorrente, que surge de tempos em tempos, em perguntas semelhantes que nos fazem via redes sociais ou por mensagens enviadas ao nosso e-mail. Assim, resolvemos postar aqui a nossa resposta, para que mais pessoas possam saciar essa curiosidade, que não deixa de ser interessante. Segue:

Sobre o ritual de exorcismo e quem pode exorcizar


COMO OS PEDIDOS por exorcistas têm aumentado constantemente na última década – o que não nos surpreende, mediante as notícias que nos têm chegado do mundo inteiro – a Igreja se vê diante da necessidade de formar mais sacerdotes para esse ministério especializado. De fato, de acordo com relatórios, o número de exorcistas nos EUA, por exemplo, aumentou de 12 para 50 nos últimos anos[1].

Maus padres podem oferecer falsos sacrifícios no Altar, durante a Missa? Quando e como a Eucaristia e os demais Sacramentos são validamente ministrados?


VEIO UM QUERIDO ESTUDANTE de nossa Formação, o Maurício Araújo, trazer-nos há algum tempo uma pergunta para a qual a resposta se faz importantíssima a todo aquele que procura observar retamente à Sã Doutrina da Igreja Católica e Apostólica. Segue:

Jesus de Nazaré foi um personagem histórico ou pode ser apenas um mito?

No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene… (Lucas 3,1)

COM O CRESCIMENTO dos movimentos agnósticos e o significativo aumento do número de ateus no mundo, crescem também as tentativas de negação da existência de Jesus de Nazaré, chamado "o Cristo", como personagem histórico. É óbvio que um dos maiores sonhos de todo ateu ativista sempre foi o de poder, um dia, ver a ciência "provar" que Jesus de Nazaré nunca existiu, que foi apenas um mito criado com algum propósito delirante. 

Nessa hora, fazem questão de esquecer aquele princípio essencial que eles mesmos pregam com tanta devoção, o de que a explicação mais simples tende a ser a correta ('Navalha de Occan'). Ora, sem dúvida é bem mais simples e sensato supor que de fato existiu um fundador para o movimento que mais tarde se denominou cristianismo do que imaginar que tudo foi apenas o fruto da imaginação de algum super gênio criativo que viveu há dois mil anos na região da Palestina: alguém que tramou, sabe-se lá com que propósito, a mudança mais radical no rumo da História em todos os tempos.

Aceitar que existiu um Jesus é bem mais simples do que supor que, do meio daqueles vilarejos paupérrimos, daquele povo humilde, composto em grande parte por iletrados e fanáticos religiosos que se horrorizavam só de imaginar algo contrário à letra da Lei mosaica, foi elaborada uma tramoia absurdamente bem concatenada e a criação do mais brilhante personagem fictício que jamais existiu.

Ainda mais, seria preciso aceitar que, pouco tempo depois, tantos seres humanos, entre os quais muitos homens e mulheres cultos e bem formados, simplesmente acreditaram tão pia e gratuitamente nessa falsa história a ponto de literalmente sacrificarem suas vidas em nome dela. Bem, isso é o que poderíamos chamar de super, ultra, mega, giga teoria da conspiração! Essa, definitivamente, não seria a explicação mais simples para o fenômeno cristianismo.

Eu já participei de debates em grupos ateus, e sempre achei uma experiência muito curiosa. Hoje, acharia mais irritante do que interessante, devo confessar. De todo modo, aprendi (e aprendo) muito com os ateus. Minha opinião é que essas pessoas cumprem um papel importante em nossa sociedade, até porquê a onda de fundamentalismo religioso que se instala no mundo de hoje é preocupante. Talvez estejamos precisando, sim, de um contraponto. Mas o que mais me fascina nos ateus ativistas é o fato tão contraditório de muitos deles encararem o ateísmo como uma espécie de religião, uma bandeira sagrada a ser levantada e defendida, com unhas e dentes, pelo bem da humanidade, num novo tipo de guerra santa.

É fácil encontrar, entre ateus militantes, os mesmos erros que tanto condenam nos religiosos radicais: extremismo, negação ou desconsideração dos fatos, aquele típico ar de superioridade de quem não se admite capaz de errar... Impressiona o sentimento genuinamente "religioso" que move muitos dos céticos mais ferrenhos. – Eles acreditam piamente que livrar o mundo da “superstição” e da “ignorância” é sua missão de vida.

Muitos ateus acreditam que desmoralizar as religiões é a melhor coisa que um ser humano realmente consciente poderia fazer para tornar o mundo um lugar melhor. Na opinião de muitos deles, a religião e a fé em Deus são os piores venenos que já existiram no mundo. É senso comum, entre eles, que todas as guerras, todas as mazelas e todo sofrimento da humanidade, no decorrer da História, foram provocados por culpa exclusiva das religiões e do sentimento religioso, sendo que a maior vilã entre todos os vilões é, sem dúvida nenhuma, a Igreja Católica.

Todavia, assim como em todo movimento, toda comunidade e em qualquer grupo, aí existem pessoas e pessoas. São apenas pessoas reunidas em torno de um ideal comum. Pessoas que acreditam que somos apenas acidentes de percurso: amontoados de “genes egoístas” buscando, cada qual, a própria sobrevivência. 

Além da óbvia e imediata constatação de que essa teoria não explica o altruísmo humano e nem a nossa consciência do bem e do mal, importa ressaltar que muitos dos mais importantes cientistas, –entre físicos, biólogos e geneticistas do nosso planeta, – acreditam em Deus, como é o caso do biólogo (Doutor em Medicina e Ph.D.) Francis S. Collins, o diretor do Projeto Genoma, que escreveu um livro onde apresenta evidências genéticas da necessidade da existência de um Organizador Inteligente para explicar o Universo dos seres vivos. Além disso, segundo a publicação científica referência Nature, em 2006, 59% dos maiores gênios científicos da atualidade acreditavam em Deus. Maioria. Se a ciência pudesse comprovar, em um ou outro sentido, que Deus não existe, como explicar que a maior parte das mentes científicas mais brilhantes da humanidade acreditem n'Ele?

Um pouco de ciência nos afasta de Deus; muito, nos aproxima."
(Louis Pasteur, cientista francês cujas descobertas tiveram importância fundamental na história da química e da medicina)

Este artigo, porém, não é sobre ateísmo. É sobre um fato que os ateus ativistas gostariam muito que não fosse exatamente isso: um fato. Estou falando da existência histórica de Jesus, chamado Cristo, o personagem de maior influência entre todos os que já pisaram o nosso planeta azul. É claro que alguns grupos céticos menos radicais aceitam a sua existência histórica, – como é o caso do conhecido autor ateu Bart D. Ehrman, que se declara admirado com o questionamento a respeito da existência de Jesus e termina seu livro "Jesus existiu ou não?" (Nova Fronteira, 2014) dizendo isto: “(...) Jesus existiu, e as pessoas que negam abertamente esse fato o fazem não porque analisaram as evidências com o olhar desapaixonado de um historiador, mas porque essa negação está a serviço de alguma causa própria. Do ponto de vista imparcial, houve um Jesus de Nazaré”.

Entretanto, persistem outros pseudo-"historiadores" que insistem (mesmo sob pena de se exporem ao ridículo) em dizer que Jesus de Nazaré não existiu de fato, ou que não haveriam provas de sua existência, tratando-se provavelmente de apenas um mito. Estranhíssimo ver tais pessoas (que se orgulham de alegadamente seguir princípios estritamente científicos), assumindo uma postura assim tão irracional, fechada em torno de uma ideia pré-concebida e indo contra a opinião dos mais importantes historiadores.

É necessário, ao pesquisador seriamente comprometido com a verdade, manter em mente que todos os mais reconhecidos pesquisadores do mundo admitem a existência histórica de Yeshoua (transliteração do hebraico para o nome ‘Jesus’) como fato real e historicamente atestado. Nos maiores centros universitários do mundo, os mais renomados eruditos consideram a existência de Jesus, – personagem histórico, – como ponto pacífico.

Essas lamentáveis contestações de um fato comprovado se baseiam, principalmente, na crença (errônea e irracional) de que não existem registros históricos de Jesus além dos Evangelhos.

Para começo de conversa, se há alguma carência de registros seculares (isto é, não ligados à esfera religiosa), isto não pode ser considerado, em nada, surpreendente, e por diversas razões.

Primeiro, porque apenas uma pequena fração dos registros escritos desse período histórico sobreviveram ao tempo;

Segundo, porque existiam poucos, – se é que realmente existiam, – escribas documentaristas da História naquela região da Palestina no tempo de Jesus. Existe documentação bem maior retratando costumes e acontecimentos nas regiões mais ricas ocupadas pelo império romano na época. Já o que ocorria naquela região miserável realmente não era de maior interesse para os magistrados romanos;

Terceiro, porque os romanos viam o povo judeu como apenas mais um dos grupos étnicos que precisavam tolerar; eles tinham pouquíssima consideração para com aquela gente ingovernável;

Quarto, porque os próprios líderes judeus mais influentes também ansiavam por fazer esquecer Jesus. Assim, os escritores seculares somente começaram a se referir ao cristianismo quando este movimento tornou-se popular e começou a incomodar o estilo de vida que tinham.


"Jesus o Bom Pastor", afresco do século II

Mas, ainda que os testemunhos seculares extra-bíblicos sobre Jesus não sejam abundantes, eles existem, e não podem ser considerados raros. Muitos sobreviveram ao tempo e lhe fazem referências. Entre estes, os mais fidedignos são os de Justo de Tiberíades, Filon de Alexandria, Tácito, Suetônio e também Plínio, o Jovem, sem contar Flávio Josefo, outra fonte isenta e importante, que pode ser contestada na forma, mas não na autenticidade.

É importante esclarecer que, academicamente, essa quantidade de referências isentas é mais que suficiente para ser considerada registro comprobatório de um personagem factual. No caso de Jesus, porém, sempre vai haver quem procure a polêmica. Isso também deveria ser já esperado: ninguém em toda a História da humanidade jamais incomodou tanto, como continua incomodando, como Jesus de Nazaré, chamado Cristo.

Também não é de se surpreender que os registros não cristãos mais antigos tenham sido feitos por judeus. Flávio Josefo, que viveu até 98 dC, era um historiador judeu romanizado. Escreveu livros sobre a história dos judeus para o povo romano que figuram entre as principais referências daquele período histórico. Em sua grande obra “Antiguidades Judaicas” faz referências a Jesus. Em uma delas, escreve:

Por esse tempo apareceu Jesus, homem sábio que praticou boas obras e cujas virtudes eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se tornaram seus discípulos pregaram sua doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo. Talvez ele fosse o Messias previsto pelos misteriosos prognósticos dos profetas.
(Josefo, Antiguidades Judaicas XVIII, 3,2)

Em outras partes de sua obra, Josefo também registra a execução de João Batista (XVIII, 5,2) e o martírio de Tiago o Justo (XX, 9,1), referindo-se a este como “irmão de Jesus, que era chamado Cristo”. Deve-se notar que o emprego do verbo "ser" no passado, na expressão “era chamado Cristo” é um testemunho contra possíveis adulterações, já que um cristão certamente escreveria “Jesus Cristo”, ou "Jesus que é o Cristo", e nunca "era chamado o Cristo".

O Talmude, outra fonte judaica importantíssima, também faz referências históricas a Jesus. Nele, os rabinos identificam Jesus e lhe fazem referências hostis, como também à sua Igreja. Estes escritos foram preservados através dos séculos pelos judeus, de maneira que os cristãos não podem ser acusados de terem adulterado o texto. É importante notar que o Talmude registra os milagres de Jesus e não tenta negá-los, mas sim relacioná-los com as “artes mágicas” do Egito. Também a sua crucificação é datada como tendo ”ocorrido na véspera da Festa da Páscoa”, em plena concordância com os Evangelhos (Lc 22; Jo 19). Ainda mais impressionante, e também de forma semelhante aos Evangelhos (Mt 27,51), o Talmude registra a ocorrência do terremoto e o véu do templo que se dividiu em dois durante a morte de Jesus(!). Mais uma vez, também Josefo (Guerra Judaica) confirma estes eventos.

Os romanos também escreveram sobre os cristãos e sobre Jesus. Plínio o Moço, procônsul na Ásia Menor, escreveu em uma carta dirigida ao imperador Trajano:

…Os cristãos têm como hábito reunir-se em uma dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição…
(Plínio, Ep. 97)

Mais uma vez, atenção especial deve ser dada à frase “a Cristo como se este fosse um deus”; trata-se de um testemunho secular, de quem que não acreditava em Jesus como o Filho de Deus e Deus, mas que apenas testemunha sua existência. Também é interessante comparar esta passagem com o livro dos Atos dos Apóstolos (20,7-11), uma narração bíblica sobre a primitiva celebração cristã do domingo.

Um outro historiador romano, Tácito, reconhecido pelos modernos pesquisadores por sua precisão histórica, escreveu sobre Cristo e sua Igreja:

O fundador da seita foi Crestus, executado no tempo de Tibério pelo procurador Pôncio Pilatos. Essa superstição perniciosa, controlada por certo tempo, brotou novamente, não apenas em toda a Judéia… mas também em toda a cidade de Roma…
(Tácito, Anais XV,44)

Mesmo desprezando a fé cristã, Tácito tratou a execução de Cristo como fato histórico, fazendo relação com eventos e líderes romanos (novamente em conformidade com os Evangelhos, como em Lucas 3).

Outros testemunhos seculares ao Jesus histórico incluem Suetônio, – em sua "Biografia de Cláudio", – Phlegon ou Flégon (que registrou o eclipse do sol durante a morte de Jesus!) e até mesmo Celso, filósofo pagão desconhecido. Precisamos manter em mente que a maioria dessas fontes eram não só seculares (laicas) mas também anticristãs. Todos estes autores, inclusive os escritores judeus, não desejavam promover o cristianismo, ao contrário. Eles não tinham motivação alguma para distorcer seus registros em favor do cristianismo, mas sim para negá-lo.

O citado Plínio era um perseguidor de cristãos, que punia ou executava qualquer um que confessasse o Nome de Cristo. Se Jesus fosse um simples mito e sua execução uma mentira, sem nenhuma dúvida Tácito o teria relatado e divulgado a plenos pulmões, pois seria de seu máximo interesse. Jamais teria ele ligado a execução de Jesus aos líderes romanos. Esses escritos, portanto, apresentam Jesus como personagem real e histórico, indubitavelmente.

Negar a confiabilidade de todas as fontes que citam Jesus seria negar todo o resto da História antiga, e, seguindo essa mesma linha de raciocínio, teríamos que duvidar também da existência histórica de uma infinidade de homens e mulheres célebres, como Platão e Alexandre Magno, por exemplo.

Obviamente, não é nossa intenção, com este breve estudo, tentar "provar" que esses antigos escritos seculares testemunham Jesus como o Filho de Deus ou o Cristo, Salvador do mundo, e muito menos ratificar esta ou aquela religião. Provamos apenas o que esses registros demonstram, acima de qualquer dúvida: que um homem incomum chamado Jesus viveu em nosso planeta no início do século I de nossa era, e que iniciou um movimento que cresceu a proporções impressionantes e perdura até os nossos dias. Esse homem foi chamado de Rabi, Mestre, Cristo, Messias, Deus. Por fim, como vimos, esses escritos suportam outros fatos encontrados na Bíblia a respeito da vida do mesmo Jesus. Logo, afirmar que Jesus nunca existiu é renegar a confiabilidade de todos os nossos métodos para estabelecer conhecimento a respeito da História antiga.

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Fontes e bibliografia:
• ZUURMOND, Rochus. Procurais o Jesus histórico?, São Paulo: Loyola, 1998
• CROSSAN, John Dominic. The essential Jesus. Pensacola: Castle Books, 1998
• Oxford Dictionary of the Christian Church, v. 'Quest of the Historical Jesus'
• HABERMAS, Gary R.. The historical Jesus. Joplin: College Press, 1996
• SANDERS, E. P. The historical figure of Jesus. London: Penguin, 1993
• EHRMAN, Bart D. Jesus existiu ou não? Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014
www.ofielcatolico.com.br

Lucas Lancaster atropela Rodrigo Silva. De novo.

O básico do básico sobre Teologia: o problema da Fé

HÁ ALGUNS ANOS anos houve um crescimento do interesse do leigo comum pelos conhecimentos teológicos. Havia um grande e geralmente honesto desejo de aprender sobre as coisas de Deus e da Igreja. Com a invasão das seitas protestantes e os constantes ataques que o católico comum sofria contra as suas crenças, ele enxergava nitidamente a necessidade de estar preparado para "responder a todo aquele que pedir a razão da sua esperança", como recomendou o primeiro Papa (1Pd 3,15).

O pensamento vivo de São Francisco de Sales

 

...em seus escritos

Ele ajudou a trazer muitos calvinistas em Genebra de volta à Fé católica. Era conhecido por seu bom temperamento, mesmo que intimamente lutasse contra suas tendências para as explosões de ira.

Ele se destacou pelos seus escritos espirituais, pela sabedoria de seus conselhos e pela profundidade da sua compreensão do modo de vida cristão.

Ele é o patrono dos professores, jornalistas, autores e da Imprensa católica.

Ele tem muito a nos ensinar, hoje.

Conheça, por suas máximas e aforismos, um pouco mais sobre o que pensava São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo, Doutor da Igreja e um dos santos mais diretamente relevantes para as nossas vidas na era atual.


“Não tremas diante das más surpresas e reveses desta vida; antes disso, encara-as com a firme esperança de que, ao surgirem, Deus, – de quem és filho, – delas te livrará.” 

“Só confia n'Ele, e Ele continuará te conduzindo seguramente através de tudo. Onde não puder caminhar, Ele te carregará nos braços.” 

“Não te preocupa com o que pode acontecer amanhã; o mesmo Pai eterno que cuida de ti, hoje, se encarregará de ti amanhã e todos os dias. Ou Ele te protegerá do sofrimento ou te dará a força infalível para suportá-lo.” 

“Estejas em paz, pois, e afasta todos os pensamentos de angústia.” 

“Anima-te e transforma os problemas em matéria para teu progresso e maturidade.” 

“Pensa muitas vezes em Nosso Senhor, pois Ele ajudará a suportar os problemas. Todos eles serão incapazes de te abalar, apenas lembrando-te de que tens um tão grande Amigo!” 

“Faze tudo com calma e em paz. Realiza quanto puder, tão bem quanto fores capaz” 

“Procura ver Deus em todas as coisas, sem exceção, e dispõe-te a fazer a vontade d'Ele com alegria. Faze tudo para Deus, unindo-te com Ele por palavras e obras.” 

“Avança muito simplesmente com a Cruz de Nosso Senhor e tenhas paz contigo mesmo. Enquanto a tua confiança se fixar em Deus, passarás por cada tempestade com seguridade.” 

“Não percas a tua paz interior por nada, nem se todo o teu mundo parece vir abaixo. Se te dás conta de que te afastaste da proteção de Deus, conduze o teu coração de volta para Ele, tranquila e simplesmente.” 

“Faze todas as coisas em Nome de Deus, e farás tudo bem. Se comer ou beber, trabalhar ou descansar, ganharás muito aos olhos de Deus, ao fazer todas essas coisas como Deus quer que se faça.” 

“Aconteça o que acontecer, não desanima; segura-te firmemente em Deus, mantêm-te em paz, com confiança no seu Amor eterno por ti.”

Série ‘Crise ou Grande Apostasia’ – extra: O que é preciso para se depor um papa


O MOSTEIRO DA SANTA CRUZ disponibilizou, em documento para download (PDF), o texto traduzido de João de Santo Tomás sobre a deposição de um papa, com suas considerações bem fundamentadas sobre o que a causaria, como isso se daria e por qual autoridade se poderia fazê-lo. O texto completo (extraído de Le Sel de la terre 90, p. 112 a 134, 2014) pode ser acessado neste link.

    Aqui, compartilho um resumo (tão resumido quanto possível) comentado desse documento, por três razões: 1) porque vejo que isso é coisa sumamente necessária nestes nossos tempos de confusão; o tema é complexo, espinhoso e amplo, razão pela qual se torna restrito à compreensão de poucos. Assim, resumir para chegar ao que realmente importa nessas considerações é mais do que útil; 2) porque é da minha vocação tentar simplificar as coisas difíceis e tentar torná-las palatáveis aos mais simples. É o que tento fazer com este apostolado há 15 anos; 3) porque o texto em questão já contém em si, de forma condensada, o principal que há para se saber a respeito. Um resumo do resumo é o que precisamos para realmente entender a coisa toda. Vamos lá…

    Em primeiríssimo lugar, é preciso saber que o documento aqui resumido e comentado, por sua autoria e argumentações fundamentadas em Doutores da Igreja e grandes teólogos, ainda que tenha um peso considerável e deva influenciar o debate, é baseado na opinião do seu douto autor, que não é infalível nem definitiva. O próprio já começa com a seguinte expressão: “Suponho que…”.

    Dito isso, ele inicia citando os 3 modos pelos quais o pontífice pode perder o pontificado, a saber: a) morte, b) renúncia e c) deposição.

    Por motivos óbvios, só nos interessa agora o terceiro caso, o da deposição. Partimos já do princípio que se considera, então, possível e cabível, em caso(s) específico(s), a deposição. Resta saber em qual ou quais caso(s) isso pode ser feito e por qual poder se pode efetivamente fazê-lo.

    Conclui-se que se pode depor um papa em 3 casos:

        heresia ou infidelidade (traição à Fé, ao Evangelho, à Sã Doutrina, ao Fidei Depositum);

        • insanidade permanente;

        • dúvida sobre a validade da eleição.

    Da opção 2 não se ocupa o texto, e a opção 3 é de pouco interesse para nós, aqui, a não ser que viesse a se provar acima de dúvida algo de realmente concreto e indiscutível, além de meras teorias conspiratórias, alegações ou suspeitas que não podem ser provadas, como as trazidas pelo Arcebispo Viganò.

    Pois bem: uma deposição pode ocorrer por causa do crime de heresia ou infidelidade?

    De fato, há concórdia entre os Doutores e teólogos sobre o fato de o papa poder, sim, ser deposto em caso de heresia.

    Para tanto é preciso que a) a heresia seja pública (não apenas oculta) e juridicamente notória e b) que o papa em questão seja incorrigível e pertinaz em sua heresia.

[Alguns consideram que mesmo por uma heresia oculta o pontífice perderia sua jurisdição pontifical, que é fundada sobre a Fé verdadeira e a reta confissão da mesma Fé, como é o caso de Torquemada, Paludanus, Castro, Simancas, Driedo e outros. Isso complica mais a coisa.]

    Tendo admitido que o papa pode ser deposto em caso de heresia, resta saber qual poder poderia fazê-lo.

    Conclui-se, em resposta, que a declaração do crime (sentença declaratória) não é da competência dos Cardeais, mas de um concílio geral, isso pelo costume da Igreja, como no caso do papa Marcelino (296-304), do papa Símaco (498-514) e do Grande Cisma, quanto a Igreja teve 3 papas e o Concílio de Constança (1414-1418) incumbiu-se de resolver o problema. Nos princípios do Direito Canônico, vê-se que os papas que quiseram se justificar das acusações de crimes contra a Fé o fizeram diante de um concílio.

    Tratar a causa da deposição compete, então, à Igreja, cuja autoridade é representada por um concílio geral, que tem o poder de decretar tal sentença. Esse concílio pode ser reunido pelos bispos da Igreja: em situações de normalidade, isso deve ser feito pela maior parte deles.

    A IGREJA TEM O DIREITO DIVINO DE SE SEPARAR DE UM PAPA HEREGE, e, por consequência, tem todos os meios necessários para tal separação.

    * Aqui cabe uma observação essencial: a segunda parte da afirmativa acima se torna dificílima ou mesmo impraticável a partir do momento em que supõe, logo a seguir, que os citados “meios necessários” residem no poder de “constatar juridicamente um crime desse tipo, o que não pode ser feito sem um julgamento competente a não ser por um concílio geral”. – Sabemos todos que, humanamente falando, as chances de isso acontecer, hoje, são praticamente nulas. Que fazer, então, em nossa situação atual? Circunstâncias extraordinárias não exigem soluções igualmente extraordinárias?

    

Qual autoridade pode depor um papa herege?


    Há muita controvérsia e disputas acirradas a respeito, pois é pressuposto que ninguém poderia exercer este ato de julgamento e jurisdição colocando-se acima do poder do papa, que é o maior na Igreja, abaixo somente de Cristo Senhor.

    Discute-se então quanto à Igreja (reunida) ter poder superior ao do papa (que o recebeu diretamente de Cristo), mas a mesma Igreja pode e deve, em caso de heresia pertinaz e traição da Fé, evitar um papa herege, separar-se dele, recusar a comunhão com ele, e do mesmo modo ensinar a todos os fiéis que não se submetam a um ensino que os ponha em risco do Inferno.

    ** Observe-se que a questão de a Igreja ter ou não poder maior ou menor que o do Papa, assim, torna-se menor e secundária para todos os efeitos práticos, nas questões de doutrina, disciplina, fé e moral. Porque mesmo no caso de não haver a superioridade para a deposição (o que é discutível na medida em que a Igreja é o Corpo de Cristo e a continuidade histórica de Cristo no mundo, tendo recebido sua assistência diretamente do Céu assim como o papa, e o papa é, afinal, sempre um servidor da mesma Igreja, nunca seu dono e senhor), sempre é prescrito que se evite o herético, que se separe dele, que não haja comunicação com ele, o que indica, acima de dúvida razoável, certa superioridade, sim, da Igreja. Ora qual inferior poderia resistir, evitar, ignorar, desobedecer, cortar relações ou negar a comunicação com o seu superior??

    Seja como for, a questão se resolve com a diferença considerada e assumida pelo autor entre o papado (Cátedra) e a pessoa do papa, sendo que a Igreja, ao declarar o crime contra a fé, tem o poder de separar a forma (o papado) da pessoa (aquele papa específico), que se desliga por heresia, mesmo se a Igreja lhe for inferior em poder e/ou autoridade. É o que vemos descrito no subtítulo Argumento teológico, a seguir:

…a Igreja pode declarar o crime do pontífice e proclamar aos fiéis que ele deve ser evitado segundo o direito divino, deliberando que um herege deve ser evitado. Ora, um pontífice que deve ser evitado por esta disposição torna-se necessariamente impedido de ser a cabeça da Igreja, pois é um membro que deve ser evitado, e consequentemente não pode influenciá-la; é por isto que, em virtude de tal poder, a Igreja dissolve de modo ministerial e dispositivo a ligação entre o pontificado e tal pessoa. A consequência é manifesta: um agente que pode induzir sobre um sujeito uma disposição que conduz necessariamente à separação da forma, uma disposição com a qual a forma não possa subsistir no sujeito, tem um poder sobre a dissolução da forma, e age de modo indireto sobre a forma para separá-la do sujeito, e não para destruí-la nela mesma[…].

Assim, então, já que a Igreja pode declarar o pontífice como pessoa a ser evitada, ela pode induzir nesta pessoa uma disposição com a qual o pontificado não possa subsistir; o pontificado é assim dissolvido de modo ministerial e dispositivo pela Igreja, e com autoridade por Cristo, do mesmo modo que a Igreja, designando o pontífice por eleição, o dispõe, ao final, a receber a concessão do poder por Cristo Nosso Senhor.

    Ao final de tudo, a grande questão que fica é o dilema maior dos nossos tempos: ocorre que a regra da Igreja para esses casos é que se defina tudo a partir de um concílio geral, mas…

    ...ao mesmo tempo, a regra igualmente define que a Igreja não pode, em tempo algum, ter comunhão com um papa herege.

    Como, então, conciliar uma coisa e outra, num tempo em que a grande maioria dos bispos compactua com o papa em suas heresias, como o falso ecumenismo que põe todas as religiões em pé de igualdade, um valor praticamente absoluto dado ao respeito humano, a fraternidade universal posta acima da verdade do Evangelho, a concepção de que a comunhão dos santos inclui os hereges, blasfemadores e apóstatas (Francisco prega isso, literalmente), o combate ao “clericalismo” (o nome que ele dá à dignidade e à autoridade dos nossos pastores, dado diretamente por Cristo), etc, etc.?..

    É nada menos que impossível acreditar que, nas circunstâncias atuais, um concílio geral se reúna para declarar que Francisco é herege e que a Igreja deve cortar relações com ele. Como diz o próprio anexo conclusivo ao texto em questão, “humanamente falando, a situação é inextrincável”. E isso simplesmente não pode continuar assim, sob pena de se perder as almas. Que fazer?

São Francisco de Assis realmente profetizou o cisma e a apostasia na Igreja?


NOTA-SE, ULTIMAMENTE, UM INTERESSE crescente sobre profecias, visões e previsões sobre o futuro, o que é comum em tempos de crise na Igreja e decadência moral na sociedade. Nesse rol se destacam as profecias escatológicas (escatologia, como já devem saber, é a disciplina da Teologia que estuda os eventos relacionados ao fim dos tempos).

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